REGIÕES
SPORTING CAMPEÃO: DESACATOS NO MARQUÊS ‘MANCHAM’ FESTA ‘VERDE E BRANCA’
Desacatos na praça do Marquês de Pombal, em Lisboa, ‘mancharam’ hoje as celebrações do título da I Liga portuguesa de futebol conquistado pelo Sporting, com alguns adeptos a derrubarem grades e a arremessarem objetos contra a polícia.
Desacatos na praça do Marquês de Pombal, em Lisboa, ‘mancharam’ hoje as celebrações do título da I Liga portuguesa de futebol conquistado pelo Sporting, com alguns adeptos a derrubarem grades e a arremessarem objetos contra a polícia.
Devido à pandemia de covid-19, o acesso à rotunda está vedado com grades ao longo das artérias circundantes à praça, com milhares de adeptos ‘leoninos’ atrás do gradeamento, à espera da passagem dos autocarros panorâmicos com os jogadores e ‘staff’ sportinguista, que irão desfilar desde o Estádio José Alvalade até este local.
Um forte dispositivo policial tem procurado suster a euforia sportinguista, mas a Polícia de Segurança Pública (PSP) foi obrigada a intervir quando alguns adeptos derrubaram as grades, no início da avenida Fontes Pereira de Melo, que liga o Marquês de Pombal ao Saldanha.
Alguns adeptos chegaram mesmo a sofrer ferimentos, tendo recebido prontamente assistência dos bombeiros, enquanto a multidão colocada nessa zona fugia à intervenção policial ou arremessava garrafas de vidro e tochas para o outro lado do gradeamento, onde, para além da polícia e dos bombeiros, apenas está presente a comunicação social.
Desde o apito final em Alvalade, uma vasta multidão acorreu ao Marquês, que tem a estátua iluminada de verde, em clima de enorme festa e com engenhos pirotécnicos em largo número, como fogo de artifício, tochas ou petardos, mas sem cumprirem qualquer tipo de distanciamento social e muitos até sem utilizar máscara.
O Sporting sagrou-se na terça-feira campeão português de futebol pela 19.ª vez, 19 anos após a última conquista, ao vencer na receção ao Boavista, por 1-0, com um golo de Paulinho, aos 36 minutos do jogo da 32.ª jornada da I Liga.
Quando faltam duas jornadas para o fim do campeonato, os ‘leões’ somam 82 pontos, mais oito do que o FC Porto, segundo classificado, que detinha o título.
REGIÕES
PENAMACOR: POLÍCIA JUDICIÁRIA FAZ BUSCAS NA CÂMARA MUNICIPAL
A Câmara de Penamacor está hoje a ser alvo de buscas desde o início da manhã, confirmou fonte da Polícia Judiciária à agência Lusa.
A Câmara de Penamacor está hoje a ser alvo de buscas desde o início da manhã, confirmou fonte da Polícia Judiciária à agência Lusa.
As diligências decorrem no edifício da Câmara Municipal e os inspetores estiveram, pelo menos, no Serviço de Obras e Urbanismo.
Durante a tarde continuavam nas instalações vários inspetores da Polícia Judiciária.
O município de Penamacor, no distrito de Castelo Branco, é presidido por António Beites, eleito pelo Partido Socialista.
REGIÕES
PÓVOA DE LANHOSO: FALSO PROCURADOR COMPENSA LESADO E LIVRA-SE DE JULGAMENTO
Um antigo funcionário judicial do Tribunal da Póvoa de Lanhoso que estava acusado de burla qualificada, por se ter feito passar por procurador, acabou por não ser julgado, porque, entretanto, reparou integralmente o prejuízo causado.
Um antigo funcionário judicial do Tribunal da Póvoa de Lanhoso que estava acusado de burla qualificada, por se ter feito passar por procurador, acabou por não ser julgado, porque, entretanto, reparou integralmente o prejuízo causado.
Em nota hoje publicada na sua página, a Procuradoria-Geral Regional do Porto refere que a responsabilidade criminal daquele arguido foi dada como extinta por despacho de 04 de janeiro de 2024, face à concordância do lesado, depois da reparação integral do prejuízo.
O processo tem mais três arguidos, um dos quais acabou também por não ser julgado, nas mesmas condições do “falso procurador”.
Os outros dois arguidos foram condenados a penas suspensas por corrupção na forma tentada.
Um dos arguidos é um empresário ligado à noite, a quem fora aplicada, em processo criminal, a medida de coação de obrigação de permanência na habitação.
Este empresário comentou o assunto com outro arguido, “que se predispôs a pô-lo em contacto com um amigo, que tinha outro amigo, pretensamente procurador, que poderia resolver-lhe a situação”, ou seja, a alterar-lhe a medida de coação.
Em fevereiro de 2020, o arguido que se atribuía o estatuto de procurador e outro arguido contactaram o empresário e convenceram-no a entregar-lhes 50 mil euros, “com vista a conseguirem a alteração da medida de coação a que estava sujeito”.
O arguido preso em casa pagou aquele valor em duas tranches, uma das quais de 20 mil euros e outra de 30 mil.
No entanto, a medida de coação não seria alterada.
Um dos arguidos foi condenado na pena de três anos de prisão, suspensa na sua execução por igual período, com sujeição a regime de prova e imposição, entre outros, do dever de pagar ao Estado a quantia de 1.750 euros.
Outro arguido foi condenado, como cúmplice, na pena de um ano e seis meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período, com obrigação de pagar ao Estado a quantia de 2.000 euros.
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