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TRANSPORTES PÚBLICOS GRÁTIS PARA ESTUDANTES DO MÉDIO TEJO

Os transportes públicos nos 11 municípios da Comunidade Intermunicipal (CIM) do Médio Tejo e nos concelhos da Sertã e Vila de Rei vão ser gratuitos para todos os estudantes a partir de 1 de abril, anunciou esta terça-feira a CIM.

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Os transportes públicos nos 11 municípios da Comunidade Intermunicipal (CIM) do Médio Tejo e nos concelhos da Sertã e Vila de Rei vão ser gratuitos para todos os estudantes a partir de 1 de abril, anunciou esta terça-feira a CIM.

“A partir do próximo dia 1 de abril está disponível o passe de rede gratuito jovem estudante Médio Tejo, chamado Meio Jovem”, indica, em nota informativa, a CIM Médio Tejo, com sede em Tomar, no distrito de Santarém.

Com este passe, refere a CIM, “os jovens estudantes vão poder viajar, gratuitamente, em toda a rede nos serviços ‘Meio — Para Andar no Médio Tejo’”.

Os serviços de transporte que estão abrangidos pelo passe Meio Jovem são os de transporte público regular de passageiros de âmbito municipal e intermunicipal nos concelhos de Abrantes, Alcanena, Constância, Entroncamento, Ferreira do Zêzere, Mação, Ourém, Sardoal, Sertã, Tomar, Torres Novas, Vila de Rei e Vila Nova da Barquinha.

A gratuitidade inclui também o serviço de transporte público urbano da cidade de Abrantes (TUA) e o serviço aBUSa, bem como o serviço de transporte público urbano da cidade de Tomar — TUTomar e o serviço de transporte público urbano nas cidades de Fátima e Ourém — TUFO.

Segundo adianta a CIM Médio Tejo, o passe de rede gratuito jovem estudante Médio Tejo “destina-se a todos os estudantes, dos 4 aos 23 anos, que se enquadrem nas condições da Portaria N.º 7-A/2024 de 05 de janeiro 2024, sendo que dos 4 aos 18 anos, não é necessário fazer prova de inscrição da unidade de ensino”.

Já “dos 19 aos 23 anos, além do cartão de identificação e de outros dados”, os jovens têm de “fazer prova” de que são estudantes.

Com entrada em vigor em 1 de abril, os estudantes “não necessitam de substituir o seu passe atual, mas deverão fazer a validação do seu passe a bordo, em todas as viagens”, indica ainda a CIM, que disponibiliza mais informação no endereço de Internet ou através da linha de apoio 249 78 78 78.

A CIM Médio Tejo tem uma área territorial que abrange 11 concelhos (Abrantes, Alcanena, Constância, Entroncamento, Ferreira do Zêzere, Mação, Ourém, Sardoal, Tomar, Torres Novas e Vila Nova da Barquinha) com uma população de 210 mil habitantes [em 31 dezembro a população era de 228 mil habitantes com Sertã e Vila de Rei] e tem uma área territorial de 1.639 km² [em 31 dezembro de 2022 a área era 2.283 km² com Sertã e Vila de Rei].

Os municípios da Sertã e de Vila de Rei passaram em 2023 a integrar a CIM Beira Baixa, mas mantêm com a CIM Médio Tejo interação em alguns projetos, como é o caso do transporte público de passageiros.

Citado na nota, o presidente da CIM Médio Tejo, Manuel Jorge Valamatos, salienta que a medida “contribui para um acesso mais facilitado à rede de transporte público ‘Meio’, em operação no Médio Tejo” e que, “para além da gratuitidade implícita, a grande mais-valia deste passe estudante é o acesso a toda a rede” disponível.

“A CIM Médio Tejo e os municípios desta região voltam a incrementar soluções na área da mobilidade, soluções que significam uma aposta financeira nesta área, mas sobretudo uma aposta na qualidade de vida dos nossos cidadãos, nomeadamente dos jovens estudantes, que queremos captar e que aqui queremos que encontrem todas as condições para estudar e viver”, acrescenta Manuel Jorge Valamatos, que é também presidente da Câmara Municipal de Abrantes.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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