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PUTIN DIZ QUE ‘ALEGADOS MASSACRES EM BUCHA SÃO UMA FALSIFICAÇÃO’

O Presidente russo, Vladimir Putin, disse hoje que o massacre de Bucha, alegadamente perpetrado pelas tropas russas na região de Kiev, é uma falsificação que comparou a acusações contra o homólogo e aliado sírio, Bashar al-Assad.

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O Presidente russo, Vladimir Putin, disse hoje que o massacre de Bucha, alegadamente perpetrado pelas tropas russas na região de Kiev, é uma falsificação que comparou a acusações contra o homólogo e aliado sírio, Bashar al-Assad.

As autoridades ucranianas anunciaram hoje que já contabilizaram 400 civis mortos em Bucha, alegadamente vítimas de massacres das forças russas antes de se retirarem daquela cidade e de outras localidades nos arredores da capital da Ucrânia.

Numa conferência de imprensa com o Presidente da Bielorrússia após uma visita ao cosmódromo Vostochny, no leste da Rússia, Putin disse que Alexander Lukashenko lhe entregou documentos relativos a Bucha e considerou que a acusação de massacres russos é falsa.

Putin recordou o alegado arsenal químico iraquiano que serviu de pretexto para a invasão do Iraque pelos Estados Unidos, em 2003, e que foram encenadas provocações semelhantes na Síria, acusando Al-Assad de utilizar armas químicas.

“Depois, verificou-se que se tratava de uma falsificação. A mesma farsa está em Bucha”, disse o líder russo, citado pela agência oficial TASS.

Putin disse também que sempre que um líder ocidental lhe fala em atrocidades na Ucrânia, recorda a destruição causada pelos aviões norte-americanos em cidades sírias como Al-Raqa, onde morreram centenas de civis em 2017.

“Ninguém reagiu então”, disse.

Putin salientou que a campanha militar na Ucrânia “está a decorrer de acordo com o plano” e que a sua duração dependerá da “intensidade dos combates”, o que, segundo admitiu, implica perdas do lado russo.

“A nossa missão é atingir todos os objetivos estabelecidos, minimizando ao mesmo tempo as baixas. Vamos agir com firmeza, calma, de acordo com o plano que foi inicialmente elaborado pelo Estado-Maior”, disse, citado pela agência espanhola EFE.

Quanto à crítica do chanceler austríaco, Karl Nehammer, de que está “imerso numa lógica bélica”, Putin manteve a sua posição.

“A nossa lógica é simples. O nosso objetivo é ajudar as pessoas que vivem no Donbass, que sentem uma ligação inquebrável com a Rússia e que durante oito anos foram vítimas de genocídio”, respondeu, reafirmando um dos objetivos da invasão da Ucrânia.

Explicou que as ações militares noutras regiões ucranianas estão relacionadas com a intenção de neutralizar as forças inimigas, destruir infraestruturas militares e “criar condições para ações militares mais ativas no território do Donbass”.

Putin admitiu que a operação russa na Ucrânia é uma “tragédia”, embora inevitável, e considerou que o mundo está a assistir à “rutura do sistema mundial unipolar que foi formado após a desintegração da União Soviética”.

“Muitos dizem que os Estados Unidos estão prontos para lutar contra a Rússia até ao último ucraniano. Dizem-no ali e aqui. Essa é a quintessência do que está a acontecer”, acrescentou.

A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro, desencadeando uma guerra que provocou um número de vítimas civis e militares ainda por contabilizar.

A guerra, que entrou hoje no 48.º dia, levou à fuga de mais de 11 milhões de pessoas, incluindo 4,6 milhões para países vizinhos, naquela que é considerada a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

As Nações Unidas calculam que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária devido à guerra na Ucrânia.

A comunidade internacional reagiu à invasão russa com sanções económicas e políticas contra Moscovo, e com o fornecimento de armas a Kiev.

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INTERNACIONAL

GUERRA: RÚSSIA NEGA ACUSAÇÕES DE ATAQUES INFORMÁTICOS À ALEMANHA

A Rússia considerou hoje “infundadas” as acusações do Governo alemão de que um grupo de piratas informáticos russos, controlado por Moscovo, teria levado a cabo uma recente campanha de ciberataques na Alemanha.

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A Rússia considerou hoje “infundadas” as acusações do Governo alemão de que um grupo de piratas informáticos russos, controlado por Moscovo, teria levado a cabo uma recente campanha de ciberataques na Alemanha.

“[A Rússia] rejeita as acusações de envolvimento de estruturas estatais russas no caso em questão, e as atividades do grupo APT 28 em geral, como não provadas e infundadas”, publicou o encarregado de negócios da embaixada russa em Berlim na rede social Telegram.

 O Governo alemão convocou hoje o encarregado de negócios da embaixada da Rússia em Berlim depois de ter acusado os serviços secretos russos de um ataque informático.

“É um sinal diplomático claro convocar o encarregado de negócios para deixar claro ao Governo russo que não aceitamos estas ações”, disse um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, citado pela agência francesa AFP.

O alegado ataque ocorreu em 2023, e visou membros do Partido Social-Democrata (SPD), de Scholz, o principal partido da coligação governamental, segundo as autoridades alemãs.

Também a República Checa acusou hoje Moscovo de visar frequentemente Praga com ataques informáticos orquestrados por um grupo com ligações aos serviços secretos militares russos.

“Certas instituições checas foram alvo de ciberataques que exploraram uma vulnerabilidade desconhecida do Microsoft Outlook a partir de 2023”, declarou o ministério em comunicado.

De visita à Austrália, a ministra dos Negócios Estrangeiros alemã, Annalena Baerbock, afirmou horas antes que a Rússia terá de enfrentar consequências devido ao ataque informático.

“Os piratas informáticos russos atacaram a Alemanha no ciberespaço”, afirmou a ministra durante uma conferência de imprensa em Adelaide, no centro-sul da Austrália.

Baerbock atribuiu o ataque ao grupo APT28, que disse ser “dirigido pelos serviços secretos militares da Rússia”.

“Isto é absolutamente intolerável e inaceitável e terá consequências”, afirmou, sem especificar.

As relações entre os dois países europeus já eram tensas antes das acusações de hoje, por a Alemanha estar a prestar apoio militar à Ucrânia na guerra com a Rússia.

Baerbock está a visitar a Austrália, a Nova Zelândia e as Ilhas Fiji, com a agenda centrada na política de segurança, numa altura em que a China está a tentar exercer influência na região do Pacífico.

O grupo APT28, também conhecido como Fancy Bear, é acusado de ser responsável por dezenas de ciberataques em todo o mundo.

Em fevereiro, o Ministério do Interior alemão anunciou que as forças de segurança realizaram uma operação contra o APT28, numa iniciativa liderada pela agência de segurança dos Estados Unidos, o FBI.

O grupo de piratas informáticos terá instalado ‘malware’ (‘software’ destrutivo) em centenas de postos de acesso à Internet (‘routers’) em escritórios e residências particulares, criando uma rede que terá sido usada como plataforma global de ciberespionagem.

De acordo com o FBI, os alvos das atividades de espionagem eram governos, militares, agências de segurança e empresas dos Estados Unidos e de outros países.

O APT28 está ativo a nível global desde pelo menos 2004 e o Ministério do Interior alemão considera-o um dos grupos criminosos informáticos mais perigosos do mundo.

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ESPERANÇA DE VIDA À NASCENÇA NA UNIÃO EUROPEIA SUBIU PARA 81,5 ANOS

A esperança de vida à nascença na União Europeia (UE) era de 81,5 anos em 2023, uma subida de 0,9 anos face a 2022 e de 0,2 na comparação com 2019, segundo dados preliminares do Eurostat.

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A esperança de vida à nascença na União Europeia (UE) era de 81,5 anos em 2023, uma subida de 0,9 anos face a 2022 e de 0,2 na comparação com 2019, segundo dados preliminares do Eurostat.

O serviço estatístico europeu destaca ainda que a esperança de vida à nascença era, em 2023, superior à média da UE em 15 Estados-membros, com destaque para Espanha (84,0), Itália (83,8) e Malta (83,6) e incluindo Portugal (82,4 anos, a 8.ª maior na UE).

No outro extremo da tabela, com a mais baixa esperança de vida, situam-se a Bulgária (75,8 anos), a Letónia (75,9) e a Roménia (76,6). Comparando com 2019, antes da pandemia de covid-19, 18 Estados-membros registaram subidas na esperança de vida, dois mantiveram-se estáveis e seis viram o indicador recuar em 2023.

Os maiores aumentos face a 2019 foram observados na Roménia (1,0 anos), Lituânia (0,8 anos), Bulgária, Luxemburgo, Malta e República Checa (0,7 anos cada). Por outro lado, a Áustria e a Finlândia viram a esperança de vida à nascença recuar (-0,4 anos cada), seguidas da Estónia e Países Baixos (-0,2 anos cada), Alemanha e Croácia (0,1 anos cada).

Em Portugal, o indicador cresceu, em 2023 face a 2019, 0,5 anos, para os 82,4 anos.

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