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VILA REAL: COMUNIDADE UCRANIANA MOBILIZA-SE PARA ANGARIAR BENS

Distante do país natal, a comunidade ucraniana de Vila Real está a mobilizar-se para angariar medicamentos, comida e roupa quente para enviar para a Ucrânia e dar “um pequeno contributo” na luta contra “o ocupante” russo.

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Distante do país natal, a comunidade ucraniana de Vila Real está a mobilizar-se para angariar medicamentos, comida e roupa quente para enviar para a Ucrânia e dar “um pequeno contributo” na luta contra “o ocupante” russo.

São cerca de uma centena os imigrantes ucranianos que vivem em Vila Real e, segundo contou Ivanna Rohashko à agência Lusa, a recolha de bens começou entre a sua comunidade, mas rapidamente se alastrou.

“Não estava nada à espera de tanta gente que quisesse ajudar, trazem tudo aquilo que podem. É bom saber que existe esta união entre ucranianos e portugueses”, afirmou a jovem, de 25 anos, que chegou a Vila Real em 2009 e atualmente estuda na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD).

São essencialmente pedidos bens como medicamentos, comida enlatada e com muita validade e roupa quente. Esta é a luta possível para quem está a milhares de quilómetros de distância a ver a terra natal a ser ocupada pela Rússia.

“É o meu povo, é a minha Ucrânia, é o meu tudo”, salientou Ivanna Rohashko, que é natural da zona de Dubno, no oeste da Ucrânia, a cerca de 500 quilómetros da Polónia.

O seu pai Mykhaylo Rohashko contou que regressou da Ucrânia no dia 21, poucos dias antes do início da ofensiva russa, onde foi buscar a sogra. O resto da família não quis vir. “Pedi a eles para fugir para aqui, mas eles responderam que não querem deixar a nossa terra e que querem dar combate aos ocupantes russos”, referiu o imigrante.

As notícias da Ucrânia chegam através da comunicação social e redes sociais, mas são também dadas diretamente pelos familiares, que relatam as fugas para os abrigos subterrâneos devido aos bombardeamentos ou as milícias civis que tomam conta das ruas após o recolher obrigatório.

A Associação Académica da UTAD associou-se à recolha de bens e informou que parte do valor da bolsa “A Academia une todos à distância”, criada para ajudar os alunos durante a pandemia de Covid-19, vai ser disponibilizada para ajudar a comunidade ucraniana.

No distrito de Vila Real, do norte em Chaves até ao sul no Peso da Régua, decorrem campanhas idênticas de angariação de bens essenciais.

Por sua vez, a Câmara de Vila Real disponibilizou as instalações da empresa municipal “Vila Real Social” para acolher todos os contributos doados e garantirá, segundo disse o presidente, Rui Santos, um transporte de longo curso para que os bens cheguem à Ucrânia e façam a “diferença junto de quem deles precisa”.

“Acertamos também que, juntamente com o Estado central, o município encontrará soluções para, durante os primeiros meses de estadia aqui de refugiados, os poder ajudar quer em termos habitacionais, quer com bens essenciais. Para que aqui se possam instalar ucranianos se for caso disso”, acrescentou o autarca.

Rui Santos disse que a comunidade ucraniana de Vila Real “não é muito grande”, mas “está cá há muitos anos” e “está bem integrada”.

A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já mataram cerca de 200 civis, incluindo crianças, segundo Kiev. A ONU deu conta de perto de 370 mil deslocados para a Polónia, Hungria, Moldova e Roménia.

O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a “operação militar especial” na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.

O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções para isolar ainda mais Moscovo.

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PORTO: RUI MOREIRA DIZ QUE O FUNCIONAMENTO DA AIMA É UM “ESCÂNDALO”

O presidente da Câmara Municipal do Porto considerou hoje que o funcionamento da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) “atinge foros de escândalo” e que aquela entidade “não está a cumprir a sua missão”.

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O presidente da Câmara Municipal do Porto considerou hoje que o funcionamento da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) “atinge foros de escândalo” e que aquela entidade “não está a cumprir a sua missão”.

“AAIMA não está a cumprir aquilo que são as suas obrigações perante aqueles que são os imigrantes que se querem legalizar em Portugal. Objetivamente, eu acho que isto atinge foros de escândalo”, afirmou Rui Moreira, numa conferência de imprensa convocada pelo autarca para esta manhã.

Rui Moreira considerou que a AIMA tem como missão o “acolhimento e integração” de migrantes mas que, “objetivamente, não está a funcionar”.

O autarca referiu que há mais de 7.500 processos em tribunal contra a AIMA “por atrasos de regularização de cidadãos estrangeiros”, o que tem causado problemas: “Ao mesmo tempo que nós queremos imigrantes, não somos capazes de os acolher. Temos uma instituição cuja competência é tratar dos imigrantes e não estão a ser devidamente tratados”.

E continuou: “Aquilo que acontece é que um imigrante em situação ilegal está sujeito a um conjunto de pressões, nomeadamente na sua relação com o mercado de trabalho, isto é uma situação que me preocupa”.

Moreira defendeu que os imigrantes têm “que ter acesso a tudo aquilo que os portugueses têm acesso e, se não são legalizados, alguma coisa está mal”. Criticou também a atuação da AIMA no caso da agressão a imigrantes no Bonfim.

No dia 04, homens encapuzados forçaram a entrada numa casa onde vive um grupo de imigrantes no Porto, tendo-os agredido, um ataque que foi considerado como tendo motivações racistas.

“Naquele sábado, esta agência ligou para a Câmara Municipal do Porto a perguntar o que a CMP pode fazer relativamente aos imigrantes. Esta é uma competência deles, com meios deles, com um escritório aqui deles e perguntam-nos a nós?”, questionou Rui Moreira.

No dia 06, o independente que preside a autarquia do Porto considerou que aquele ataque é “inaceitável e um crime de ódio”, defendendo a extinção da AIMA e a utilização dos recursos de que dispõe para habilitar os municípios a darem uma resposta e a reforçar as forças policiais dos recursos de que hoje não dispõem para combater a criminalidade.

“Repito, a AIMA é uma agência inoperante que desperdiça dinheiros públicos sem o cumprimento da missão a que se propôs e, por isso, deve ser extinta”, insistiu, em declarações no início da reunião do executivo municipal.

No mesmo dia, o sindicato dos trabalhadores da AIMA avisou que não serão “bode expiatório” para “a incapacidade de outros”, classificando de “infelizes” as declarações do autarca do Porto que defendeu a extinção daquele organismo na sequência do ataque contra migrantes.

“A AIMA e os seus trabalhadores não servirão de arma de arremesso nem de “bode expiatório” para a manifesta incapacidade de outros”, avisou, numa resposta à Lusa, o Sindicato dos Funcionários do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SINSEF).

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LISBOA: DEPUTADO DA GUINÉ-BISSAU DETIDO COM 13 KG DE COCAÍNA

Um deputado guineense foi detido na terça-feira no aeroporto de Lisboa com 13 quilogramas de cocaína e será esta quinta-feira ouvido em primeiro interrogatório para aplicação de medidas de coação, disse fonte judicial à Lusa.

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Um deputado guineense foi detido na terça-feira no aeroporto de Lisboa com 13 quilogramas de cocaína e será esta quinta-feira ouvido em primeiro interrogatório para aplicação de medidas de coação, disse fonte judicial à Lusa.

A mesma fonte adiantou que o primeiro interrogatório judicial do deputado esteve agendado para esta quinta-feira de manhã, mas não se realizou, estando previsto para esta tarde.

O deputado do Movimento para a Alternância Democrática (MADEM-G 15) Manuel Irénio Nascimento Lopes, de 57 anos, foi detetado na terça-feira no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, após um voo da transportadora aérea portuguesa TAP proveniente de Bissau, com 13 quilos de cocaína dissimulados na bagagem.

Este é o segundo caso de suspeita de tráfico de droga por parte de individualidades guineenses detidas no Aeroporto de Lisboa nas últimas semanas.

O Procurador Eduardo Mancanha, que se encontrava de licença de serviço para estudar em Portugal, há mais de três anos, foi detido no passado dia 21 de abril “em flagrante delito” na posse de dois quilogramas de um produto que se presume ser droga, segundo um comunicado do Conselho Superior de Magistratura do Ministério Público guineense, emitido dia 25, no qual foi anunciada a sua suspensão de funções.

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, lamentou a detenção de Mancanha, sublinhando que o caso está a ser tratado entre as magistraturas dos dois países.

O jornal guineense O Democrata refere que o deputado Manuel Irénio Lopes, conhecido como “Manelinho”, é “um empresário que investe no setor da pedreira” e também dirigente político, fazendo parte dos 15 deputados dissidentes do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), que, em 2015, criaram o MADEM-G 15, a segunda maior força política do país.

Manuel Lopes presidiu à Federação de Futebol da Guiné-Bissau durante oito anos, tendo sido destituído em 2020 pela FIFA, após ter sido considerado culpado por ter “falhado na proteção da integridade física e mental de um homem vítima de um ataque em massa”, e ficou impedido de manter ligações à modalidade durante 10 anos, acrescenta o jornal.

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