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VILA REAL: PROCESSOS CONTRA RUI SANTOS FORAM TODOS ARQUIVADOS

O presidente da Câmara de Vila Real anunciou esta sexta-feira o arquivamento, pelo tribunal, de processos sobre a Loja do Cidadão e obras no aeródromo, investigados durante quatro anos e em que era apontado o crime de prevaricação.

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O presidente da Câmara de Vila Real anunciou esta sexta-feira o arquivamento, pelo tribunal, de processos sobre a Loja do Cidadão e obras no aeródromo, investigados durante quatro anos e em que era apontado o crime de prevaricação.

“Perante a evidência do ridículo das acusações, o processo foi definitivamente arquivado pelo Tribunal de Vila Real na semana passada“, afirmou esta sexta-feira o socialista Rui Santos.

O autarca convocou os jornalistas para uma conferência de imprensa para dar conta do arquivamento dos processos e adiantar que está a ponderar, juntamente com os seus advogados, “acionar judicialmente o autor desta queixa e principal orquestrador desta estratégia”, referindo-se diretamente a Levi Leandro, empresário e militante do PSD.

Nesta queixa, Rui Santos disse que era acusado de prevaricação, falsificação de documentos e eventualmente corrupção ou participação económica em negócio.

À agência Lusa Levi Leandro confirmou ter apresentado a queixa no MP em 2020, que não foi anónima porque “não pertence, como outros, ao partido dos cobardolas”, salientando ainda que, apesar de ser militante social-democrata há mais de 30 anos, não fala “em nome do PSD”.

Rui Santos disse que apenas teve conhecimento, em 2024, da investigação que envolveu a Polícia Judiciária (PJ), Ministério Público (MP) e até peritos externos, contratados pelo Estado português dada a especificidade técnica de algumas acusações.

Os assuntos denunciados, referiu, “foram usados até à exaustão pelo PSD em campanha eleitoral e em artigos de opinião em jornais locais” e estão relacionados com o edifício onde está instalada a Loja de Cidadão e as obras de recuperação da pista do aeródromo municial, aquando de um abatimento que obrigou à suspensão da aterragem de aviões naquela estrutura.

Em relação à loja, a queixa era de que Rui Santos era “diretamente interessado no imóvel” e, sobre o aeródromo, referia que o autarca teria dado ordem direta para contratar um estudo sobre o abatimento a uma empresa específica, beneficiando-a financeiramente.

O autarca disse que o MP propôs o arquivamento “deste episódio rocambolesco” em janeiro de 2024, sem que tenha sido chamado a prestar declarações, referindo ter tido conhecimento do caso só depois de Levi Leandro ter pedido a instrução do processo, em fevereiro.

Afirmou ainda que o Tribunal de Vila Real permitiu ao assistente apresentar testemunhas, “curiosamente” ligadas ao PSD local, pelo que, na sua opinião, “fica claro que tudo não passou de uma mistura entre a fixação pessoal e uma estratégia partidária mal-escondida e aberrante”.

Levi Leandro afirmou que, no âmbito da queixa apresentada, constituiu-se como assistente em julho de 2023 e explicou que, nesta posição, a lei lhe confere o direito de requerer a abertura de instrução.

“No seguimento da instrução, foi proferido despacho de não-pronúncia, contudo continua a não existir uma explicação clara para o facto de ter existido uma adjudicação do município de Vila Real a uma empresa para, posteriormente, essa mesma empresa contratar uma outra empresa, tudo isto sem o procedimento concursal previsto na lei”, referiu.

Disse ainda estranhar que o autarca tenha dito que teve apenas conhecimento do caso este ano, porque “em 2020 e 2021, quatro elementos da câmara, dois deles próximos do presidente, foram ouvidos no âmbito deste processo”, e que o presidente nunca tenha comparecido em tribunal, embora com a devida justificação aceite pela juíza.

Rui Santos adiantou que, na quinta-feira, teve também conhecimento de que uma acusação, feita por outro cidadão, de violação das regras urbanísticas, de prevaricação e de abuso de poder, foi rejeitada em segunda instância, no Tribunal da Relação de Guimarães, depois de ter sido arquivada por proposta do MP.

“Nem imagino a quantidade de queixas e acusações que terão chegado à justiça nos últimos tempos, à medida que se aproximam as eleições autárquicas”, referiu ainda.

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MATOSINHOS: ESCOLA GONÇALVES ZARCO EVACUADA DEVIDO A QUEDA DE ÁRVORE

A chuva intensa e o vento forte que se fizeram sentir no Grande Porto ao início da manhã provocaram inundações e diversas quedas de árvores, designadamente em Matosinhos, onde por precaução a Escola Secundária Gonçalves Zarco foi evacuada.

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A chuva intensa e o vento forte que se fizeram sentir no Grande Porto ao início da manhã provocaram inundações e diversas quedas de árvores, designadamente em Matosinhos, onde por precaução a Escola Secundária Gonçalves Zarco foi evacuada.

Em declarações à Lusa, fonte das Relações Públicas do Comando Metropolitano da PSP do Porto disse que uma árvore caiu sobre a vedação daquela escola e provocou danos em viaturas estacionadas.

Segundo a fonte, não há vítimas, mas, uma vez que a escola é rodeada por árvores, foi decidido evacuar o estabelecimento de ensino como medida de precaução.

Ainda em Matosinhos, cerca das 08:20, uma árvore caiu sobre a linha do metro, junto à estação de Pedro Hispano, obrigando à interrupção da circulação até cerca das 08:40.

Neste concelho, há ainda a registar inundações, nomeadamente da via pública, e a queda de telhas sobre viaturas estacionadas.

No concelho do Porto, além de inundações, registou-se a queda de um telhado, na rua Silva Porto, na freguesia da Paranhos, que obrigou ao corte da via durante os trabalhos de remoção.

Neste caso, registaram-se também danos numa viatura estacionada.

A circulação na Linha ferroviária de Guimarães, entre as estações de Santo Tirso e Guimarães, encontra-se suspensa devido à queda de uma árvore, divulgou a empresa de transporte.

Numa nota na sua página oficial do Facebook, publicada pelas 09:30, a CP — Comboios de Portugal alerta para a situação ocorrida, sem dar mais pormenores.

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MATOSINHOS: HOMEM DETIDO DE VIOLAR MULHER EM “ENCONTRO SEXUAL”

Um homem de 36 anos foi detido por suspeita de violação de uma mulher, em Matosinhos, no domingo, depois de um “conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado” para práticas sexuais entre ambos, foi anunciado esta quarta-feira.

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Um homem de 36 anos foi detido por suspeita de violação de uma mulher, em Matosinhos, no domingo, depois de um “conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado” para práticas sexuais entre ambos, foi anunciado esta quarta-feira.

Em comunicado, a Polícia Judiciária explica que a vítima tem cerca de 30 anos e “dedica-se à prostituição, anunciando os seus serviços em plataforma online”.

Segundo o texto, “no dia dos factos, no decurso de práticas sexuais entre ambos, gerou-se um conflito motivado por ter sido ultrapassado o tempo contratado e o suspeito não querer pagar esse excesso”.

No decorrer do conflito, lê-se, o detido “acabou por mostrar-se extremamente violento, agredindo física e verbalmente a vítima, partindo o recheio da habitação e forçando-a a práticas sexuais através de agressões e do uso da força física”.

O detido vai ser presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação.

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