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VINHAIS: ARDERAM 814 HECTARES – AUTARCA PEDE REFORÇO NA PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS

O incêndio em Rebordelo, Vinhais, consumiu 814 hectares de floresta e culturas entre 01 e 02 de setembro, revelou hoje o presidente do concelho do distrito de Bragança, Luís Fernandes.

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O incêndio em Rebordelo, Vinhais, consumiu 814 hectares de floresta e culturas entre 01 e 02 de setembro, revelou hoje o presidente do concelho do distrito de Bragança, Luís Fernandes.

“Em relação aos prejuízos, ainda está a ser feito um levantamento pela Direção Regional de Agricultura em conjunto com os nossos técnicos, para apurar valores com mais exatidão. E o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas está a fazer na floresta. Claro que são sempre prejuízos de monta, mas também é verdade que não têm os mesmos valores dos que atingiram outros municípios nos últimos incêndios que houve”, disse Luís Fernandes.

O fogo destruiu floresta, castanheiros, vinha, olival, hortas e afetou a apicultura.

O município entretanto aprovou dia 19 em reunião de câmara, por unanimidade, uma moção para a prevenção de incêndios, que defende mais competências e mais meios para os municípios, com mais apoios para poderem investir mais nesse setor.

“A moção acaba por ir ao encontro ao Associação Nacional de Municípios Portugueses, que se pronunciou também nesse sentido. Fizemos esta moção (…) para registar, e o próprio Governo já referiu, que em relação à prevenção é preciso dar mais meios aos municípios. É preciso criar melhores condições e apoios diretos, para que possamos fazer um trabalho melhor para evitar ou minimizar tragédias como aconteceram agora no nosso país”, afirmou o presidente vinhaense.

Luís Fernandes dá como exemplo que, das suas 26 freguesias, só 11 têm um veículo todo-o-terreno com um kit de primeira intervenção em caso de incêndio, adquiridos ao abrigo de uma candidatura com fundos públicos.

“Era importante todas as juntas de freguesia estarem equipadas com um veículo assim, porque, numa primeira fase, estão mais próximas e pode ser ali o primeiro ataque, que pode ajudar. E em relação às câmaras municipais, também terem outros meios, como ao nível de máquinas que permitam fazer outro tipo de trabalhos na prevenção”, defendeu Luís Fernandes.

O concelho de Vinhais tem 694,76 quilómetros quadrados, uma área “muito grande”, considerou o autarca, à semelhança de outros concelhos.

“Se houvesse outro tipo de apoios que nos permitisse outro tipo de equipamentos, com certeza que faríamos um melhor trabalho na prevenção”, reiterou Luís Fernandes.

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VIANA DO CASTELO: EÓLICAS DEVEM “REPENSAR” AS COMPENSAÇÕES A PESCADORES

A cooperativa VianaPescas alertou esta sexta-feria que “vão ter de ser repensadas as contrapartidas” aos pescadores devido à implantação de eólicas offshore ao largo de Viana do Castelo, porque não foram contempladas todas as pretensões dos profissionais.

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A cooperativa VianaPescas alertou esta sexta-feria que “vão ter de ser repensadas as contrapartidas” aos pescadores devido à implantação de eólicas offshore ao largo de Viana do Castelo, porque não foram contempladas todas as pretensões dos profissionais.

“Tínhamos pedido para libertarem, para a pesca, toda a Zona Livre Tecnológica prevista para Viana do Castelo. Mas só foi libertada metade dessa área. Isso vai prejudicar algumas embarcações, porque há zonas de pesca que vão desaparecer, e algumas terão de ser abatidas. As contrapartidas vão ter de ser repensadas”, disse à Lusa Portela Rosa, que representa a cooperativa VianaPescas de produtores de peixe de Viana do Castelo, com cerca de 450 associados.

O responsável reagia ao Plano de Afetação para as Energias Renováveis Offshore (PAER), esta sexta-feira publicado em Diário da República e que reduziu a área norte e eliminou a área sul de Viana do Castelo.

“Prejudicaram metade do que estava previsto libertar a norte. Há barcos que pescam nessa zona e que vão ter de ir para outros sítios”, observou Portela Rosa.

O projeto que teve início com o anterior Governo socialista previa a criação de um parque eólico ‘offshore’ em Portugal, com 10 gigawatts (GW) de potência, e delimitava como possíveis áreas de exploração de energias renováveis Viana do Castelo, Leixões, Figueira da Foz, Ericeira-Cascais e Sines.

Várias associações do setor da pesca manifestaram preocupações quanto ao impacto nas comunidades piscatórias e fauna marinha e a Avaliação Ambiental Estratégica do projeto assumia que a instalação de eólicas ‘offshore’ “deve conduzir ao abate de embarcações” e reduzir a pesca.

O plano esta sexta-feira publicado prevê uma área total para exploração de 2.711,6 km2, valor que inclui uma área de 5,6 km2 na Aguçadoura (Póvoa de Varzim), para instalação de projetos de investigação e demonstração não comerciais, o que representa uma diminuição de 470 km2 face à proposta submetida a discussão pública.

Assim, prevê-se uma área de 229 km2 em Viana do Castelo, para uma potência de 0,8 gigawatts (GW), 722 km2 em Leixões (2,5 GW), 1.325 km2 na Figueira da Foz (4,6 GW), 430 km2 em Sines (1,5 GW) e 5,6 km2 em Aguçadoura.

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PORTO: FUNCIONÁRIO DE ATL DETIDO POR SUSPEITA DE ABUSO DE MENORES

A Polícia Judiciária (PJ) deteve um funcionário de um centro de Atividades de Tempos Livres (ATL) da Área Metropolitana do Porto por suspeitas de abusar sexualmente de duas crianças de 12 e 13 anos, anunciou hoje esta força policial.

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A Polícia Judiciária (PJ) deteve um funcionário de um centro de Atividades de Tempos Livres (ATL) da Área Metropolitana do Porto por suspeitas de abusar sexualmente de duas crianças de 12 e 13 anos, anunciou hoje esta força policial.

Em comunicado, a PJ revelou que o suspeito, de 45 anos, foi detido na quinta-feira.

Segundo a PJ, as duas menores estavam à guarda e responsabilidade daquele funcionário no âmbito da sua atividade profissional.

A detenção aconteceu depois de uma das menores ter revelado que o homem a tinha molestado sexualmente e que uma outra teria uma “relação especial” com aquele, explicou.

A PJ indicou que os abusos terão ocorrido na casa do suspeito e de uma das menores e no carro do centro de estudos.

“Recolhidos elementos probatórios de natureza material e digital foi possível ainda atestar a prática de inúmeros crimes de abuso sexual de crianças e de pornografia de menores”, sublinhou.

O suspeito terá ainda criado na menor de 12 anos a ilusão de que tais práticas correspondiam a uma relação de namoro.

O detido, sem antecedentes criminais e suspeito de diversos crimes contra a liberdade e autodeterminação sexual, vai ser presente a primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Instrução Criminal (TIC) de Matosinhos, no distrito do Porto.

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