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ARTE & CULTURA

WILL SMITH É BANIDO DA CERIMÓNIA DOS ÓSCARES DURANTE 10 ANOS – ACADEMIA

A academia de cinema norte-americana proibiu hoje o ator Will Smith de comparecer à cerimónia dos Óscares ou qualquer evento daquele organismo por 10 anos, na sequência do “comportamento nocivo” que demonstrou ao agredir o comediante Chris Rock.

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A academia de cinema norte-americana proibiu hoje o ator Will Smith de comparecer à cerimónia dos Óscares ou qualquer evento daquele organismo por 10 anos, na sequência do “comportamento nocivo” que demonstrou ao agredir o comediante Chris Rock.

A interdição surge uma semana depois de o ator ter apresentado a demissão da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, depois de ter dado uma bofetada a Chris Rock na 94.ª cerimónia dos Óscares.

Numa carta aberta hoje divulgada após a reunião matinal dos 54 dos governadores da Academia, o presidente do grupo, David Rubin, e o presidente-executivo, Dawn Hudson, consideraram “inaceitável” o comportamento de Will Smith, admitindo que não lidaram com situação de forma adequada durante o evento que ocorreu em 27 de março.

“(…) Lamentamos. Esta foi uma oportunidade para darmos um exemplo para os nossos convidados, espetadores e à nossa família da Academia em todo o mundo, e ficamos aquém – incapacitados para o inédito”, lê-se na carta.

O ator norte-americano Will Smith apresentou na passada sexta-feira a demissão da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, responsável pela organização dos Óscares, depois de ter agredido o humorista Chris Rock no domingo durante a 94.º cerimónia do evento.

“Respondi diretamente ao aviso de uma audição disciplinar da Academia e vou aceitar plenamente todas quaisquer consequências pela minha conduta. As minhas ações (…) foram chocantes, dolorosas e imperdoáveis”, adiantou Will Smith num comunicado divulgado pela imprensa norte-americana.

“A lista daqueles que magoei é longa e inclui o Chris [Rock], a sua família, muitos dos meus queridos amigos e entes queridos, todos os presentes e o público global em casa”, indicou.

No comunicado, Will Smith disse ainda que traiu a “confiança da Academia” e, por isso, apresentou a demissão.

“(…) Estou a demitir-me da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas e aceitarei quaisquer outras consequências que o Conselho considerar apropriadas. A mudança leva tempo e estou e comprometido em fazer o trabalho para garantir que nunca mais permita que a violência se sobreponha à razão”, salientou.

Will Smith lamentou também ter privado “outros nomeados e vencedores de terem tido a sua oportunidade de celebrar e ser celebrado pelo seu trabalho extraordinário”.

“Estou de coração partido. Quero colocar o foco de volta naqueles que merecem atenção pelas suas realizações e permitir que a Academia volte ao incrível trabalho que faz para apoiar a criatividade e a arte no cinema”, sustentou.

A Academia de Cinema dos Estados Unidos condenou segunda-feira a agressão do ator Will Smith ao humorista Chris Rock, na cerimónia dos Óscares, no domingo, e revelou que iria analisar o caso e tirar daí as consequências.

“Iniciámos oficialmente uma análise sobre o incidente e iremos considerar possíveis ações e consequências, de acordo com os nossos regulamentos, padrões de conduta e segundo a lei da Califórnia”, afirmou a academia em comunicado citado pela imprensa norte-americana.

Na terça-feira, Will Smith pediu publicamente desculpas a Chris Rock, admitindo que passou dos limites e que o seu comportamento foi “inaceitável e indesculpável”.

“A violência, em todas as formas, é venenosa e destrutiva. O meu comportamento ontem [domingo] à noite nos prémios da Academia foi inaceitável e indesculpável. (…) Passei dos limites e errei. Tenho vergonha e os meus atos não corresponderam ao homem que eu quero ser”, afirmou o ator numa declaração escrita partilhado no Instagram.

Dirigindo-se diretamente a Chris Rock, Will Smith pediu-lhe desculpas pela agressão, que aconteceu em palco, em direto, na cerimónia dos Óscares, na qual acabou por ser distinguido como melhor ator, pela participação no filme “King Richard: Para além do jogo”.

O incidente aconteceu durante a cerimónia dos Óscares quando o humorista Chris Rock, que ia apresentar o Óscar de Melhor Documentário, iniciou a sua intervenção com um número de comédia, durante o qual comparou a mulher de Smith, a atriz Jada Pinkett-Smith – que não tem cabelo, por sofrer de uma doença autoimune -, à tenente O’Neil, “GI Jane”, do filme de Ridley Scott.

Will Smith levantou-se, subiu a palco deu uma bofetada em Chris Rock e regressou ao lugar, de onde continuou a gritar: “Mantém o nome da minha mulher fora da sua ‘fucking mouth'”.

Em palco, Chris Rock ainda tentou minimizar a situação, mas sem disfarçar o incómodo, dizendo que tinha sido um momento para “a história da televisão”.

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FESTIVAL PORTO FEMME COMEÇA HOJE DEDICADO ÀS MULHERES E À REVOLUÇÃO

O festival internacional de cinema Porto Femme, que começa hoje no Porto, dedica parte da programação às mulheres e à revolução, porque para algumas delas “o 25 de Abril demorou a chegar”.

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O festival internacional de cinema Porto Femme, que começa hoje no Porto, dedica parte da programação às mulheres e à revolução, porque para algumas delas “o 25 de Abril demorou a chegar”.

“No ano em que celebramos o 50.º aniversário do 25 de Abril [de 1974], evocamos o dia em que a poesia saiu à rua, exibindo imagens capturadas por mulheres sobre as várias revoluções”, explica a organização deste festival.

Entre os filmes escolhidos estão ‘Revolução’ (1975), de Ana Hatherly, uma montagem “a partir do léxico dos grafites e cartazes do 25 de Abril”, e ‘O aborto não é um crime’ (1976), de Mónica Rutler e Fernando Matos Silva, que fez parte de uma série documental da RTP, de Maria Antónia Palla e Antónia Sousa, que acabou cancelada por via de um processo em tribunal.

“Somente 33 anos depois do 25 de Abril é que o aborto foi legalizado”, lembra a direção do festival Porto Femme.

Em competição vão estar também outros filmes de mulheres que abordam a temática da revolução, como ‘Beirute: Olho da tempestade’ (2021), de Mai Masri, sobre o papel das mulheres na “primavera árabe”, e ‘Sagargur’ (2024), de Natasa Nelevic, sobre um campo de prisioneiros na ilha de São Gregório, no mar Adriático, onde mais de 600 mulheres foram torturadas entre 1949 e 1952.

Nesta sétima edição, o festival Porto Femme vai ainda homenagear a realizadora portuguesa Margarida Cardoso.

Hoje, na abertura do festival, no Batalha — Centro de Cinema, são exibidas as curtas-metragens ‘Mia’ (2023), de Karina Minujin, ‘Oysters’ (2022), de Maaa Descamps, ‘Uli’, (2023), de Mariana Gil Rios.

A competição oficial conta com 122 filmes de 38 países.

O festival de cinema Porto Femme, dedicado ao “melhor cinema produzido por mulheres e pessoas não binárias”, termina no dia 21.

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CINEMAS PORTUGUESES COM O MELHOR MÊS DE MARÇO EM RECEITAS DESDE 2018

Os cinemas portugueses atingiram 6,2 milhões de euros em receitas em março, uma subida de 46,3% face ao homólogo de 2023 e o melhor valor desde março de 2018, anunciou hoje o Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA).

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Os cinemas portugueses atingiram 6,2 milhões de euros em receitas em março, uma subida de 46,3% face ao homólogo de 2023 e o melhor valor desde março de 2018, anunciou hoje o Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA).

No entanto, o número de espectadores necessário para chegar ao valor alcançado em março deste ano é menor do que o registado em março de 2018. Se em março de 2018 os cinemas nacionais registaram 6,3 milhões de euros em receitas com 1,2 milhões de entradas, em março deste ano os 6,2 milhões de euros foram conseguidos com 946 mil espectadores.

No acumulado de 2024, as salas de cinemas registaram 16,6 milhões de euros em receitas, 17,4% acima do valor arrecadado no primeiro trimestre de 2023, com 2,7 milhões de espectadores, mais 14,6% do que no ano passado.

A lista de mais vistos do mês de março é encabeçada pelo segundo capítulo da saga “Duna”, de Denis Villeneuve, com mais de 258 mil bilhetes vendidos desde a estreia, em 29 de fevereiro, seguindo-se “O Panda do Kung Fu 4”, de Mike Mitchell e Stephanie Stine, “Bob Marley: One Love”, de Reinaldo Marcus Green, o novo Godzilla contra King Kong, de Adam Wingard, e “Caça Fantasmas: O Império do Gelo”, de Gil Kenan.

O filme português mais visto do ano até março é “A Semente do Mal”, de Gabriel Abrantes, que foi visto por 16.827 pessoas e somou 102 mil euros de receita.

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