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ECONOMIA & FINANÇAS

INFLAÇÃO ESTÁ A AFETAR CRESCIMENTO E PODER DE COMPRA NA UNIÃO EUROPEIA

O presidente do Eurogrupo admitiu hoje que a subida da inflação “está a afetar o crescimento e o poder de compra” dos cidadãos europeus, mas disse confiar que o Banco Central Europeu (BCE) fará o necessário para garantir a estabilidade dos preços.

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O presidente do Eurogrupo admitiu hoje que a subida da inflação “está a afetar o crescimento e o poder de compra” dos cidadãos europeus, mas disse confiar que o Banco Central Europeu (BCE) fará o necessário para garantir a estabilidade dos preços.

“Quando falamos da situação económica, temos de falar da inflação, que tem vindo a aumentar acentuadamente desde meados de 2021. Escusado será dizer que avaliar as perspetivas de inflação para a zona euro é, antes de mais, a tarefa do BCE, e fá-lo com total independência”, começou por dizer Paschal Donohoe, que compareceu hoje perante a comissão de Assuntos Económicos e Monetários do Parlamento Europeu.

Assumindo que “a subida da inflação está a afetar o crescimento e o poder de compra dos cidadãos”, Donohoe afirmou que isso “é algo que preocupa naturalmente os ministros das finanças, razão pela qual o Eurogrupo está a prestar muita atenção aos desenvolvimentos relacionados com a inflação”.

O ministro irlandês notou que a narrativa sobre a inflação também mudou um pouco, uma vez que os fatores que têm vindo a fazer subir os preços estão a demorar mais tempo a dissipar-se do que o esperado.

“Estamos a falar principalmente dos preços da energia, mas também de uma forte procura, de estrangulamentos na oferta e de fatores técnicos”, observou.

Notando ainda que “a inflação está a afetar os bens e serviços mais ou menos transversalmente”, o presidente do fórum informal de ministros das Finanças da zona euro sublinhou que “espera-se, no entanto, que a inflação comece a diminuir este ano e, subsequentemente, desça abaixo do objetivo de 2% do BCE em 2023”.

“A política monetária não pode resolver as restrições de oferta, mas podemos estar confiantes de que o BCE fará, como o fez anteriormente, o que for necessário para cumprir o seu mandato de estabilidade de preços”, disse, complementando que, “pelo seu lado, os Estados-membros estão a tomar ou a explorar medidas para proteger as famílias e as empresas do impacto negativo dos preços elevados da energia”.

A taxa de inflação homóloga da zona euro registou, em janeiro, um novo máximo de 5,1%, segundo uma estimativa rápida do Eurostat hoje divulgada.

A tendência de subida de preços mantém-se desde o segundo semestre de 2021, puxados pelo setor da energia, tendo a inflação homóloga da zona euro atingido um novo recorde desde o início da série, em 1997.

De acordo com o serviço de estatísticas da União Europeia, os 5,1% de taxa de inflação homóloga comparam-se com os 0,9% de janeiro de 2021 e os 5% registados em dezembro.

Considerando as principais componentes da inflação da zona euro, a energia deverá apresentar a taxa homóloga mais alta em janeiro (28,6%, face aos 25,9% de dezembro de 2021), seguindo-se a alimentação, álcool e tabaco (3,6%, que se comparam com os 3,2% de dezembro), os serviços (2,4% estável face ao mês anterior) e os bens industriais não energéticos (2,3%, contra 2,9% de dezembro).

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INE CONFIRMA DESACELERAÇÃO DA SUBIDA DOS PREÇOS PARA 2,2% EM ABRIL

A taxa de inflação homóloga fixou-se nos 2,2% em abril, menos 0,1 pontos percentuais do que em março, confirmou, esta segunda-feira, o Instituto Nacional de Estatística (INE).

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A taxa de inflação homóloga fixou-se nos 2,2% em abril, menos 0,1 pontos percentuais do que em março, confirmou, esta segunda-feira, o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Com arredondamento a uma casa decimal, a taxa de variação do Índice de Preços no Consumidor (IPC), esta segunda-feira, avançada pelo INE, confirma o valor da estimativa rápida divulgada em 30 de abril.

O indicador de inflação subjacente (índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos) registou uma variação homóloga de 2,0%, taxa inferior em 0,5 pontos percentuais à de março.

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PORTUGAL ENTRE OS PAÍSES QUE MAIS PROTEGEM DIREITOS DOS TRABALHADORES

Portugal é um dos cinco países que mais protegem os direitos dos trabalhadores, que estão entre os direitos humanos menos protegidos do mundo, indica um estudo divulgado hoje pela Universidade de Binghamton, nos Estados Unidos.

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Portugal é um dos cinco países que mais protegem os direitos dos trabalhadores, que estão entre os direitos humanos menos protegidos do mundo, indica um estudo divulgado hoje pela Universidade de Binghamton, nos Estados Unidos.

De acordo com o trabalho, publicado na revista académica Human Rights Quarterly, os cinco países com as melhores pontuações na proteção dos direitos dos trabalhadores são o Canadá, a Suécia, a Nova Zelândia, a Noruega e Portugal. Os cinco piores são o Irão, a Síria, a Coreia do Norte, a China e o Iraque.

Em comunicado, a universidade adianta que os dados integram o relatório anual de 2023 do CIRIGHTS Data Project, “o maior conjunto de dados sobre direitos humanos do mundo”.

“O projeto classifica países de todo o mundo [195] quanto ao respeito pelos direitos humanos”, tendo por base “25 direitos humanos internacionalmente reconhecidos”, e é coliderado por David Cingranelli, professor de Ciência Política na Universidade de Binghamton, no estado de Nova Iorque.

Na avaliação dos direitos dos trabalhadores são tidos em conta dados sobre sindicalização, negociação coletiva, a existência de um horário de trabalho, o trabalho forçado, trabalho infantil, salário mínimo, condições de trabalho seguras e tráfico humano.

O direito de formar um sindicato e o da negociação coletiva, “estão entre os direitos humanos menos protegidos” e são “sempre violados até certo ponto”, escreveram os investigadores.

Por exemplo, em relação ao respeito pela negociação coletiva, 51% dos países receberam uma pontuação de zero, o que significa violações generalizadas deste direito, e apenas 16 “pontuaram dois”, ou seja, os investigadores não encontraram qualquer indicação de violação. No caso do trabalho infantil, o relatório indica que “cerca de 87% dos países” em todo o mundo registaram casos de emprego de crianças e adolescentes e que “num terço dos países as violações foram generalizadas”.

“Investigações anteriores mostram que é improvável que os governos protejam os direitos a um salário mínimo adequado, à saúde e segurança no trabalho ou a limites razoáveis das horas de trabalho (incluindo horas extraordinárias voluntárias), a menos que seja permitido aos trabalhadores formar sindicatos independentes e negociar coletivamente”, disse Cingranelli, citado no comunicado.

“O direito à sindicalização, à negociação e à greve são os direitos de acesso. Se forem protegidos, é provável que todos os outros direitos laborais também sejam protegidos. Mas os direitos de acesso estão em declínio a nível mundial”, acrescentou.

Cignarelli indicou que, embora os países democráticos e ricos protejam os direitos laborais mais do que outros, a desigualdade económica aumentou em quase todo o lado.

“A globalização económica aumentou a concorrência entre as nações, o que tem levado os governos a favorecer as empresas em detrimento dos trabalhadores nos conflitos entre os dois”, explicou o professor.

Segundo Cignarelli, nos países economicamente menos desenvolvidos, as grandes empresas agrícolas, mineiras e de extração de petróleo fazem o que querem em relação aos trabalhadores.

Disse ainda ser “importante lembrar que as empresas e os trabalhadores normalmente assumem posições antagónicas sobre quanta atenção os líderes empresariais devem prestar ao que os trabalhadores querem em relação aos termos e condições do seu trabalho”, acrescentando que os primeiros “preferem normalmente distribuir a maior parte do lucro (…) aos acionistas e não aos trabalhadores”.

A existência num país de uma lei do trabalho exigente pode levar empresas a deslocalizarem-se, mas Cignarelli observou que o governo tem o papel de garantir que os trabalhadores tenham uma oportunidade justa de fazer ouvir as suas preocupações.

“Sem políticas governamentais que protejam os trabalhadores, as empresas podem fazer o que quiserem para manter os sindicatos afastados”, declarou o investigador.

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