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CRESCIMENTO DA AQUICULTURA LEVA PRODUÇÃO A NÍVEL RECORDE EM 2020

O “crescimento significativo” da aquicultura, sobretudo na Ásia, levou a produção pesqueira mundial a atingir um nível recorde de 214 milhões de toneladas em 2020, segundo um relatório da FAO hoje divulgado.

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O “crescimento significativo” da aquicultura, sobretudo na Ásia, levou a produção pesqueira mundial a atingir um nível recorde de 214 milhões de toneladas em 2020, segundo um relatório da FAO hoje divulgado.

“O crescimento significativo da aquicultura levou a produção pesqueira e aquícola mundial a níveis recorde, uma vez que os alimentos aquáticos contribuem de forma cada vez mais crítica para a segurança alimentar e nutricional no século XXI”, indicou, em comunicado, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO).

De acordo com o relatório ‘The State of World Fisheries and Aquaculture’ (SOFIA), o crescimento da aquicultura, sobretudo na Ásia, levou assim a um nível recorde de 214 milhões de toneladas em 2020, número que abrange 178 milhões de toneladas de animais aquáticos e 36 milhões de toneladas de algas.

No total, em 2020, a produção de animais aquáticos foi 30% superior à média dos anos 2000 e 60% acima da média dos anos 90.

Para estes resultados contribuiu, “em grande parte”, a produção aquícola recorde de 87,5 milhões de toneladas de animais aquáticos.

O relatório concluiu ainda que mais de 157 milhões de toneladas ou 89% da produção de animais aquáticos foram utilizadas para consumo humano direto em 2020, acima dos valores apurados em 2018, apesar do impacto da pandemia de covid-19.

“Os alimentos aquáticos contribuem com cerca de 17% das proteínas animais consumidas em 2019, atingindo 23% nos países de rendimento médio inferior e mais de 50% em partes da Ásia e África”, lê-se no documento.

Em 2020, os países asiáticos foram responsáveis por 70% da produção mundial de pesca e aquicultura de animais aquáticos, seguidos pelos países das Américas, Europa, África e Oceânia.

Por sua vez, a China manteve-se como o principal produtor pesqueiro.

Destacam-se ainda países como a Indonésia, Peru, Federação Russa, Estados Unidos, Índia e Vietname.

Face ao crescimento da pesca e aquicultura, a FAO diz serem necessárias mudanças para que o setor seja mais “sustentável, inclusivo e equitativo”.

Conforme apontou esta organização, “uma ‘transformação azul’ na forma como produzimos, gerimos, comercializamos e consumimos os alimentos aquáticos é crucial se quisermos alcançar os objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU”.

O consumo global de aluimentos aquáticos, excluindo algas, cresceu a uma taxa média de 3% desde 1961, quase o dobro do aumento da população mundial, atingindo 20,2 quilogramas (kg) per capita.

Citado no comunicado, o diretor-geral da FAO, Qu Dongyu, considerou que o crescimento da pesca e da aquicultura “é vital” para acabar com a fome e a subnutrição, mas ressalvou ser necessária uma transformação no setor.

“Temos de transformar os sistemas agroalimentares para assegurar que os alimentos aquáticos sejam colhidos de forma sustentável, os meios de subsistência sejam salvaguardados e os habitats aquáticos e a biodiversidade sejam protegidos”, acrescentou.

A FAO destacou ainda que a aquicultura tem crescido “mais rapidamente” do que a pesca nos últimos anos, estimando que deverá a continuar a aumentar na próxima década.

A produção da aquicultura animal atingiu, em 2020, 87,5 milhões de toneladas, mais 6% do que em 2018.

Já a produção pesqueira de captura caiu para 90,3 milhões de toneladas, uma queda de 4% em comparação com a média dos três anos anteriores.

Esta redução foi impulsionada pela pandemia de covid-19, “que perturbou gravemente as atividades pesqueiras, o acesso ao mercado e as vendas”.

As estimativas apontam que a produção total de animais aquáticos atinja 202 milhões de toneladas em 2030, face ao crescimento contínuo da aquicultura, devendo atingir 100 milhões de toneladas, pela primeira vez, em 2027 e 106 milhões de toneladas em 2030.

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ARPÃO É PRIMEIRO SUBMARINO PORTUGUÊS A NAVEGAR DEBAIXO DE GELO NO ÁRTICO

O submarino Arpão navegou durante quatro dias debaixo da placa de gelo do Ártico, tornando-se no primeiro navio português a fazê-lo, informou hoje a Marinha.

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O submarino Arpão navegou durante quatro dias debaixo da placa de gelo do Ártico, tornando-se no primeiro navio português a fazê-lo, informou hoje a Marinha.

“O NRP Arpão tornou-se, se não no primeiro, num dos muito poucos submarinos convencionais a navegar debaixo do gelo, uma área normalmente reservada aos submarinos de propulsão nuclear. Permaneceu debaixo da placa de gelo num total de cerca de quatro dias, tendo também explorado a operação na Marginal Ice Zone, com grande densidade de gelo solto, zona essa com elevado valor tácito, área em que nenhum outro submarino do ocidente se atreveu a operar, desde a II grande Guerra, com total sucesso”, indica aquele ramo.

O submarino ‘Arpão’ partiu da Base Naval de Lisboa no dia 03 de abril, com 36 militares a bordo, para participar na operação ‘Brilliant Shield’, da Aliança Atlântica. Na ocasião, o Chefe do Estado-Maior da Armada, almirante Henrique Gouveia e Melo, salientou que a “importância elevada” desta missão por se tratar da primeira vez que um submarino português vai operar “por baixo do gelo Ártico”.

Em comunicado, a Marinha indica que em 28 de abril, o ‘Arpão’ largou do porto de Nuuk, na Gronelândia, “para a realização da Operação ÁRTICO 2024”, que contou com a presença a bordo de Gouveia e Melo, “decano dos submarinistas no ativo”.

No dia seguinte, passou o “mítico paralelo 66º33’N, que marca a fronteira do Círculo Polar Ártico, algo que à semelhança da passagem do Equador, é uma marca relevante para todos os marinheiros”, destaca a Marinha, assinalando que “esta marca ainda não tinha sido alcançada pelos submarinistas portugueses”.

O submarino voltou à superfície “em segurança” em 03 de abril e a Marinha salienta que esta foi “uma das maiores aventuras” deste navio até à data.

A nota divulgada aos jornalistas refere que, “além de adicionar uma nova capacidade aos submarinos portugueses e, consequentemente, à Marinha, o Arpão pôs mais uma vez em prática a “arte de bem fazer”, o que demonstrou que mesmo com todas as condicionantes, mas com dedicação, competência e força de vontade é possível continuar a ultrapassar novos desafios alcançando objetivos considerados por muitos, incluindo aliados, inultrapassáveis”.

A Martinha explica que para navegar debaixo do gelo “foi necessário um intenso período de preparação e estudo, em que a guarnição quase que teve que ‘reaprender’ a operar o navio, uma vez que a navegação submarina nas altas latitudes apresenta condições ambientais, sonoras e perigos à navegação, como a existência de icebergs e gelo solto, obrigando assim a adaptar muitos dos normais procedimentos e técnicas normalmente usadas pelos submarinos, quando a navegar em latitudes mais baixas”.

No comunicado, é indicado também que nos “quase sete meses de preparação”, o Arpão passou por um processo de manutenção “adaptado para fazer face às especificidades da missão, nomeadamente a instalação de uma proteção na torre para os mastros” e de “um sonar de alta frequência na torre do submarino”.

A Marinha refere ainda que no ano passado “o Arpão navegou 212 dias, atravessou o Atlântico duas vezes, esteve presente em sítios tão longínquos como o Rio de Janeiro, no Brasil e a Cidade do Cabo, na África do Sul, e ainda terminou o ano operacional com uma patrulha no Mediterrâneo”.

Nesta operação, os militares portugueses contaram com o apoio das marinhas dos Estados Unidos da América, Dinamarca e Canadá.

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GUERRA: RÚSSIA NEGA ACUSAÇÕES DE ATAQUES INFORMÁTICOS À ALEMANHA

A Rússia considerou hoje “infundadas” as acusações do Governo alemão de que um grupo de piratas informáticos russos, controlado por Moscovo, teria levado a cabo uma recente campanha de ciberataques na Alemanha.

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A Rússia considerou hoje “infundadas” as acusações do Governo alemão de que um grupo de piratas informáticos russos, controlado por Moscovo, teria levado a cabo uma recente campanha de ciberataques na Alemanha.

“[A Rússia] rejeita as acusações de envolvimento de estruturas estatais russas no caso em questão, e as atividades do grupo APT 28 em geral, como não provadas e infundadas”, publicou o encarregado de negócios da embaixada russa em Berlim na rede social Telegram.

 O Governo alemão convocou hoje o encarregado de negócios da embaixada da Rússia em Berlim depois de ter acusado os serviços secretos russos de um ataque informático.

“É um sinal diplomático claro convocar o encarregado de negócios para deixar claro ao Governo russo que não aceitamos estas ações”, disse um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, citado pela agência francesa AFP.

O alegado ataque ocorreu em 2023, e visou membros do Partido Social-Democrata (SPD), de Scholz, o principal partido da coligação governamental, segundo as autoridades alemãs.

Também a República Checa acusou hoje Moscovo de visar frequentemente Praga com ataques informáticos orquestrados por um grupo com ligações aos serviços secretos militares russos.

“Certas instituições checas foram alvo de ciberataques que exploraram uma vulnerabilidade desconhecida do Microsoft Outlook a partir de 2023”, declarou o ministério em comunicado.

De visita à Austrália, a ministra dos Negócios Estrangeiros alemã, Annalena Baerbock, afirmou horas antes que a Rússia terá de enfrentar consequências devido ao ataque informático.

“Os piratas informáticos russos atacaram a Alemanha no ciberespaço”, afirmou a ministra durante uma conferência de imprensa em Adelaide, no centro-sul da Austrália.

Baerbock atribuiu o ataque ao grupo APT28, que disse ser “dirigido pelos serviços secretos militares da Rússia”.

“Isto é absolutamente intolerável e inaceitável e terá consequências”, afirmou, sem especificar.

As relações entre os dois países europeus já eram tensas antes das acusações de hoje, por a Alemanha estar a prestar apoio militar à Ucrânia na guerra com a Rússia.

Baerbock está a visitar a Austrália, a Nova Zelândia e as Ilhas Fiji, com a agenda centrada na política de segurança, numa altura em que a China está a tentar exercer influência na região do Pacífico.

O grupo APT28, também conhecido como Fancy Bear, é acusado de ser responsável por dezenas de ciberataques em todo o mundo.

Em fevereiro, o Ministério do Interior alemão anunciou que as forças de segurança realizaram uma operação contra o APT28, numa iniciativa liderada pela agência de segurança dos Estados Unidos, o FBI.

O grupo de piratas informáticos terá instalado ‘malware’ (‘software’ destrutivo) em centenas de postos de acesso à Internet (‘routers’) em escritórios e residências particulares, criando uma rede que terá sido usada como plataforma global de ciberespionagem.

De acordo com o FBI, os alvos das atividades de espionagem eram governos, militares, agências de segurança e empresas dos Estados Unidos e de outros países.

O APT28 está ativo a nível global desde pelo menos 2004 e o Ministério do Interior alemão considera-o um dos grupos criminosos informáticos mais perigosos do mundo.

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