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PUTIN DESAFIA OCIDENTE A DERROTAR RÚSSIA NO CAMPO DE BATALHA UCRANIANO

O Presidente russo desafiou hoje o Ocidente a derrotar a Rússia no “campo de batalha” da Ucrânia e advertiu que as suas tropas ainda nem começaram “nada de sério” no país que invadiram em 24 de fevereiro.

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O Presidente russo desafiou hoje o Ocidente a derrotar a Rússia no “campo de batalha” da Ucrânia e advertiu que as suas tropas ainda nem começaram “nada de sério” no país que invadiram em 24 de fevereiro.

“Hoje, ouvimos dizer que nos querem derrotar no campo de batalha. O que é que podemos dizer? Que tentem”, disse Putin numa reunião com os líderes da câmara baixa do parlamento (Duma) no Kremlin (Presidência) transmitida pela televisão.

“Todos devem saber que ainda não começámos nada de sério” na Ucrânia, disse Putin, segundo relato das agências espanhola EFE e francesa AFP.

“Ouvimos dizer muitas vezes que o Ocidente quer lutar contra nós até ao último ucraniano. Isto é uma tragédia para o povo ucraniano, mas parece que tudo aponta para isso”, afirmou.

O líder russo não anunciou uma expansão da operação militar ou outras iniciativas concretas, referindo que as tropas russas estão concentradas na região do Donbass, no leste da Ucrânia.

Também não fechou a porta a negociações de paz, mas avisou que “quanto mais tempo passar, mais complicado será chegar a um acordo” com Moscovo.

Putin aproveitou o seu discurso mais duro em semanas para dirigir críticas ao Ocidente, que está a fornecer armas à Ucrânia para enfrentar as tropas russas.

Recusou que a culpa da guerra seja de Moscovo, reafirmando que o Ocidente, sob liderança dos Estados Unidos, foi “extremamente agressivo para com a Rússia durante décadas”.

Putin disse que as suas propostas para criar um novo sistema de segurança na Europa foram rejeitadas, assim como as suas iniciativas para resolver a ameaça da defesa antimíssil dos Estados Unidos no continente europeu.

O Ocidente, segundo Putin, também rejeitou os avisos de que a Rússia não poderia aceitar a expansão da NATO a leste, especialmente nas antigas repúblicas soviéticas.

“Porquê? Porque simplesmente não precisam de um país como a Rússia, é por isso”, afirmou.

“Foi por isso que apoiaram o terrorismo, o separatismo na Rússia, as forças destrutivas internas e a ‘quinta coluna’ no nosso país. Todos eles receberam e recebem apoio incondicional deste mesmo Ocidente coletivo”, denunciou o líder do Kremlin.

Putin acusou os países ocidentais de terem começado a guerra no Donbass em 2014, quando separatistas pró-russos iniciaram uma luta armada contra Kiev, com apoio de Moscovo, depois da anexação russa da península ucraniana da Crimeia.

“Dizem-nos que começámos uma guerra no Donbass, na Ucrânia. Não, foi desencadeada por este mesmo Ocidente coletivo ao organizar e apoiar um golpe armado anticonstitucional na Ucrânia em 2014, e depois ao encorajar e justificar o genocídio do povo do Donbass”, afirmou.

Ao anunciar a invasão da Ucrânia, em fevereiro, Putin disse que estava a responder a um pedido de ajuda dos separatistas do Donbass e que a ofensiva se destinava a “desmilitarizar e desnazificar” o país vizinho.

“Este mesmo Ocidente é o instigador e o culpado do que está a acontecer hoje”, disse o chefe do Kremlin.

Putin acusou o Ocidente de ter provocado o conflito na Ucrânia para “passar a uma nova fase na luta contra a Rússia, uma nova fase na contenção” do país.

“Por isso, podemos dizer que teve algum sucesso. E a guerra irrompe e são impostas sanções”, disse, referindo-se às medidas decretadas pelos países ocidentais contra os interesses russos.

Putin defendeu que o Ocidente “deveria ter compreendido que já perdeu” desde que a Rússia começou a sua “operação militar especial” na Ucrânia.

Na sua perspetiva, o início da ofensiva na Ucrânia “significa também o início de uma rutura radical da ordem mundial à americana”.

Putin denunciou ainda o “liberalismo totalitário” ocidental e disse que a ofensiva na Ucrânia marcou o início de uma transição de um mundo marcado pelo “egocentrismo globalizado norte-americano para um mundo verdadeiramente multipolar”.

“E devemos perceber que este processo já não pode ser interrompido”, acrescentou.

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INTERNACIONAL

NATO: EXERCÍCIO INTERNACIONAL “ORION24” EM SANTA MARGARIDA

Mais de 1.400 militares oriundos de quatro países da NATO vão estar envolvidos a partir desta segunda-feira e até 10 de maio no Campo Militar de Santa Margarida (Constância) no Orion24, o maior exercício anual conduzido pelo Exército português.

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Mais de 1.400 militares oriundos de quatro países da NATO vão estar envolvidos a partir desta segunda-feira e até 10 de maio no Campo Militar de Santa Margarida (Constância) no Orion24, o maior exercício anual conduzido pelo Exército português.

“O Exercício Orion24 é o principal exercício tático programado pelo Exército Português e liderado pelo Comando da Componente Terrestre, e faz parte do Programa de Treino e Exercícios Militares da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN)”, envolvendo militares do Exército, mas também da Força Aérea Portuguesa e de algumas Nações Aliadas, indicou esta segunda-feira à Lusa fonte oficial do Exército.

O exercício, que vai decorrer sob um cenário de intervenção ao abrigo do artigo 5º [do Tratado do Atlântico Norte], com prática de “coordenação” e “interoperabilidade com países aliados“, envolve carro de combate e treino conjunto com fogos reais no Campo Militar de Santa Margarida, no distrito de Santarém, com forças militares de quatro países da NATO, a par de observadores norte-americanos.

O Orion24, segundo o Exército, “centra-se num exercício de prontidão, onde o Comando das Forças Terrestres fornece a estrutura de Comando e Controlo para o planeamento das forças e a execução descentralizada”, em exercício que envolve cerca de 1.400 participantes, dos quais 129 militares espanhóis, 25 romenos e 17 eslovacos.

Das viaturas que irão integrar o exercício, destacam-se carros de combate e viaturas blindadas como os Leopard 2 A6 e M113, as Pandur, as VAMTAC (viaturas de rodas 4×4), ou as Pizarro, viaturas blindadas espanholas.

O Orion24, que decorre de 29 de abril a 10 de maio, inclui a fase de projeção e retração de tropas e engloba um exercício de transmissões e treino cruzado de operações, culminando com uma ação de fogos reais conjunto.

O cenário a utilizar no Orion24 “assenta no mais recente e realista cenário da NATO, baseado em operações correntes e futuras da Aliança”, disse à Lusa fonte oficial do Exército, no âmbito de um exercício que será centrado na componente terrestre mas que contará também com a participação de dois F16 da Força Aérea Portuguesa.

“Treinar a interoperabilidade entre militares de vários países em operações táticas ofensivas, defensivas, e em operações de retardamento e de reconhecimento, no âmbito do planeamento, coordenação e execução para missões da NATO ao abrigo do Artigo 5º”, são alguns dos objetivos do Orion24, que culminará com um exercício multinacional com fogos reais envolvendo viaturas blindadas e tiros de carros de combate e de metralhadoras pesadas.

No Artigo 5.º do Tratado do Atlântico Norte, que vincula as partes envolvidas, pode ler-se que “um ataque armado contra uma ou várias delas na Europa ou na América do Norte será considerado um ataque a todas, e, consequentemente, concordam em que, se um tal ataque armado se verificar, cada uma, no exercício do direito de legítima defesa, individual ou coletiva, reconhecido pelo artigo 51.° da Carta das Nações Unidas, prestará assistência à Parte ou Partes assim atacadas, praticando sem demora, individualmente e de acordo com as restantes Partes, a ação que considerar necessária, inclusive o emprego da força armada, para restaurar e garantir a segurança na região do Atlântico Norte”.

A fase final de execução do Orion24 será dedicada à execução de fogos reais, cuja finalidade é a “sincronização do fogo, o movimento e manobra tática das forças terrestres, num exercício caracterizado pela sua matriz combinada e onde as múltiplas capacidades e valências do Exército português vão treinar de forma conjunta com militares de Exércitos de países aliados”, nomeadamente de Espanha, Roménia e Eslováquia.

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GUERRA: BÉLGICA ANUNCIA ENTREGA DE CAÇAS F-16 À UCRÂNIA

O Governo belga anunciou hoje a decisão de acelerar a entrega de caças F-16 para a Ucrânia, tendo como objetivo que o primeiro avião de combate chegue no final do ano.

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O Governo belga anunciou hoje a decisão de acelerar a entrega de caças F-16 para a Ucrânia, tendo como objetivo que o primeiro avião de combate chegue no final do ano.

“Em coordenação com os nossos aliados F-16 e parceiros de coligação, o nosso país fará tudo o que estiver ao seu alcance para acelerar a entrega, se possível antes do final deste ano”, declarou a ministra da Defesa belga, Ludivine Dedonder, segundo o canal RTBF.

O Governo de Bruxelas indicou que terão de ser cumpridos três critérios: garantir a segurança do território belga, manter a operacionalidade da sua defesa e respeitar os compromissos internacionais, nomeadamente no quadro da NATO.

Além disso, os pilotos e técnicos ucranianos terão de estar suficientemente treinados para poderem operar estas aeronaves.

A Bélgica juntou-se à coligação internacional de F-16 em maio do ano passado e, inicialmente, a sua participação limitou-se à formação de pilotos ucranianos e de pessoal de apoio técnico e logístico, à semelhança de outros países como Portugal.

Após um estudo do Ministério da Defesa, o Governo decidiu entregar também aeronaves, que têm de ser retiradas do serviço e substituídas por F-35 mais modernos.

O primeiro-ministro belga, Alexander De Croo, anunciou em outubro passado, juntamente com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, durante uma visita surpresa deste último a Bruxelas, que a Bélgica estaria em condições de fornecer a Kiev os seus caças a partir de 2025.

A Bélgica também planeia enviar mísseis para sistemas de defesa aérea a partir dos seus próprios ‘stocks’, bem como atribuir 200 milhões de euros para participar na iniciativa alemã de fornecer estes equipamentos à Ucrânia.

“Continuaremos a mobilizar-nos nas próximas semanas para apoiar a Ucrânia. A nossa mensagem permanece a mesma: no dia em que a Rússia parar a sua invasão e desistir dos territórios ocupados ilegalmente, o conflito terminará”, declarou Ludivine Dedonder, insistindo que as hostilidades devem cessar e que o diálogo político e diplomático retomado.

No total, Países Baixos, Dinamarca, Bélgica e Noruega prometeram o envio de 45 caças para a Ucrânia.

As autoridades de Kiev têm exigido desde o começo da invasão da Rússia, em fevereiro de 2022, o envio de caças modernos, mas só em agosto do ano passado os Estados Unidos aprovaram a transferência dos caças norte-americanos da Dinamarca e da Holanda, que já se tinham oferecido para ceder estes aparelhos.

A chegada dos primeiros aparelhos foi indicada para acontecer no primeiro semestre deste ano, mas ainda não foi revelada nenhuma data, ao mesmo tempo que os pilotos ucranianos e pessoal de apoio mecânico e logístico prosseguem a sua formação em vários países aliados.

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