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PORTO: PROGRAMA ‘ARRENDAMENTO ACESSÍVEL’ ALARGADO A TODOS OS IMÓVEIS DA CIDADE

A Assembleia Municipal do Porto aprovou, com os votos contra do BE e da CDU, o alargamento do programa de arrendamento acessível `Porto com Sentido` a todos os imóveis da cidade, bem como o aumento do apoio à renda.

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A Assembleia Municipal do Porto aprovou, com os votos contra do BE e da CDU, o alargamento do programa de arrendamento acessível `Porto com Sentido` a todos os imóveis da cidade, bem como o aumento do apoio à renda.

A proposta de alteração das condições gerais do programa de arrendamento acessível `Porto com Sentido` foi aprovada com os votos favoráveis do movimento independente “Aqui Há Porto”, PS, PSD, Chega e PAN e os votos contra do BE e CDU.

Com a aprovação, o programa deixa de estar limitado às Áreas de Reabilitação Urbana (ARU) e de ter como limite os 200 imóveis.

Ao mesmo tempo, a Câmara do Porto passa a apoiar o arrendamento através de um subsidio de 25% à renda no “caso de agregados com dois dependentes a cargo ou no caso de agregados monoparentais com um dependente a cargo”. O apoio poderá ascender aos 35% em agregados com “três ou mais dependentes a cargo ou em caso de agregado monoparental com dois ou mais dependentes a cargo”, conforme elenca a proposta.

O deputado Rui Sá, da CDU, destacou que o programa “não cumpriu os requisitos traçados”, considerando que os 120 contratos de arrendamento acessível ficam “aquém do objetivo” dos 1.000 pretendidos até ao último trimestre de 2022.

“Este programa não cumpriu os requisitos traçados. E porque é que isto aconteceu? Porque ao contrário das expectativas, os proprietários dos alojamentos locais, não migraram porque sabem qual é a rentabilidade e em tempos de pandemia preferiram aguardar pelo tempo das vacas gordas”, observou.

Também a deputada do BE Susana Constante Pereira defendeu que a proposta “desiste de captar os fogos vagos para criar uma oportunidade de negócio”.

“Depois de dois anos e meio de pandemia, com cinco meses de guerra na Europa, com a inflação a registar aumentos históricos, o que nos é trazido, privilegia nova construção, em que construtores privados têm rendas garantidas pela câmara”, afirmou, dizendo que o programa “converte a carência habitacional em oportunidade de negócio”.

Em resposta aos deputados, o vereador do Urbanismo da Câmara do Porto, Pedro Baganha, afirmou que o município está a tentar “criar um mercado inexistente” e que a génese do programa destina-se a “aumentar o `stock` de habitação de renda acessível”.

Também o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, destacou que o Estado “só por si” não vai resolver os problemas de carência habitacional “como o BE e a CDU pretendem”.

“Se o Estado tivesse 40% da habitação, o discurso do BE faria sentido”, disse, criticando o antigo vereador do BE na Câmara de Lisboa, Ricardo Robles, por se ter “aproveitado do Estado para vender por milhões” e a CDU por, nos municípios em que governa, os quais intitulou de “Sebast”, não ter mais habitação pública.

As considerações da CDU e do BE foram também criticadas pelo deputado do PSD Fernando Monteiro, que acusou os partidos de “não apresentarem nenhuma solução”. Quanto à proposta em discussão, o social-democrata congratulou o executivo por “aumentar a oferta de habitação e reduzir o preço para chamar as famílias da classe média à cidade”.

“Ouvimos apelar por mais habitação pública e social e esquecemo-nos da classe media”, referiu, sugerindo que o programa possa vir a contemplar como critério agregados familiares que saíram do Porto devido aos preços da habitação e que tencionam regressar.

Já o deputado do PAN, Paulo Vieira de Castro, destacou que o “caminho” para fazer face às atuais circunstâncias passa pelo aumento da oferta habitacional na cidade, lembrando que tal implica “esforço” da autarquia.

“A Câmara do Porto não terá a vida facilitada, mas este é um esforço que terá de ser de todos”, considerou.

Para o deputado do PS Rui Lage, o programa é uma “boa ferramenta” e um “mecanismo eficaz” para dar resposta a alguns dos problemas habitacionais, considerando, contudo, que estes só serão resolvidos através de uma “combinação de várias ferramentas e mecanismos”.

“É verdade que ficou aquém, mas 120 famílias são centenas. Dizer que o resultado é modesto não é o mesmo que dizer que é irrelevante”, destacou.

Por sua vez, o deputado eleito pelo movimento independente Aqui Há Porto, José Maria Montenegro, salientou que o programa “defende a liberdade dos proprietários” e financia “as pessoas querem viver na cidade”.

“Não estamos a financiar privados, estamos a financiar pessoas para habitar na cidade”, acrescentou.

O programa, gerido pela Porto Vivo, SRU – Sociedade de Reabilitação Urbana, visa aumentar a bolsa de oferta de habitações para arrendamento e promover a atração e fixação de habitantes na cidade, por via da atribuição de casas com rendas de valor acessível.

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IPMA: REGIÃO NORTE EM ALERTA AMARELO DEVIDO À PREVISÃO DE NEVE

Os distritos de Bragança, Viseu, Vila Real, Braga, Porto, Viana do Castelo, Guarda e Castelo Branco vão estar sob aviso amarelo até à manhã de sábado por previsões de queda de neve, adiantou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

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Os distritos de Bragança, Viseu, Vila Real, Braga, Porto, Viana do Castelo, Guarda e Castelo Branco vão estar sob aviso amarelo até à manhã de sábado por previsões de queda de neve, adiantou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Os avisos amarelos (terceiro mais grave de uma escala de quatro) para os oito distritos vigoram entre as 21h00 de hoje e as 09h00 de sábado, 27 de abril, segundo informou o IPMA.

O IPMA alerta para previsões de queda de neve acima dos 1.100 metros ou 1.200 metros, consoante o distrito, prevendo-se também acumulação de neve a variar entre os cinco centímetros e os 10 centímetros.

A acumulação de neve e a previsível formação de gelo levam o IPMA a avisar para os possíveis condicionamentos como estradas cortadas, danos em estruturas ou árvores e dificuldades de abastecimentos.

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SANTARÉM: GRUPO LUZ SAÚDE INVESTE 58 MILHÕES EM NOVO HOSPITAL

O Grupo Luz Saúde vai construir um novo hospital em Santarém, num projeto que prevê um investimento de 58 milhões de euros e a criação de 500 postos de trabalho, anunciou esta sexta-feira o grupo.

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O Grupo Luz Saúde vai construir um novo hospital em Santarém, num projeto que prevê um investimento de 58 milhões de euros e a criação de 500 postos de trabalho, anunciou esta sexta-feira o grupo.

Num comunicado, a que a Lusa teve acesso, o grupo indica que já obteve todos os licenciamentos necessários para o início da construção, tendo a obra sido adjudicada este mês à empresa Teixeira Duarte.

A Luz Saúde prevê que a construção do novo hospital esteja concluída até ao final de 2025, apontando a abertura para o primeiro semestre de 2026.

Com um investimento de 58 milhões de euros, esta nova unidade hospitalar prevê criar 500 postos de trabalho e reforçar “os serviços médicos de proximidade para os cerca de 425 mil ribatejanos, nomeadamente dos concelhos de Santarém, Ourém, Tomar, Abrantes, Torres Novas, Almeirim, Cartaxo, entre outros”.

Segundo a mesma fonte, esta nova infraestrutura vai contar “com um vasto leque de consultas de diversas especialidades médicas e cirúrgicas” e com equipamentos de última geração.

O hospital, que está a ser construído junto ao “Retail Park”, na zona sul de Santarém, vai ter uma unidade de internamento com 42 camas, um bloco operatório com 4 salas cirúrgicas, um centro de imagiologia diferenciada, um centro para a saúde da Mulher, um centro de Oncologia e um centro de Medicina Dentária.

Está também prevista a instalação de 40 salas de consulta, várias especialidades médicas como medicina interna, medicina geral e familiar, pediatria, ginecologia-obstetrícia, ortopedia, cardiologia, neurologia, cirurgia geral, entre outras.

Está também previsto um parque de estacionamento com 300 lugares.

Segundo o grupo, este novo hospital vai ser construído com o objetivo de “reforçar a rede de hospitais e clínicas que a Luz Saúde tem no território nacional” e pretende “ser uma referência na saúde no Ribatejo, criando uma oferta de cuidados altamente diferenciada, que permitam um acompanhamento integral e especializado da população desta região”, lê-se no comunicado.

A Luz Saúde presta atualmente os seus serviços através de 28 unidades (14 hospitais privados, 13 clínicas privadas e uma residência sénior).

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