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SERRA DA ESTRELA: REVITALIZAÇÃO FLORESTAL AVANÇA JÁ EM SETEMBRO

O “grande plano” de revitalização do Parque Natural da Serra da Estrela avança “a partir de setembro”, destacou o presidente da Câmara Municipal de Manteigas no final de uma reunião entre o Governo e autarcas da região afetada pelo incêndio.

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O “grande plano” de revitalização do Parque Natural da Serra da Estrela avança “a partir de setembro”, destacou o presidente da Câmara Municipal de Manteigas no final de uma reunião entre o Governo e autarcas da região afetada pelo incêndio.

“Num médio prazo, e é um médio prazo que tem de ser urgente, e também fizemos ver essa emergência, a partir de setembro passaremos já para aquilo que é a segunda fase”, destacou Flávio Massano.

O autarca de Manteigas dizia aos jornalistas que, desde hoje, “há pessoas no terreno para estancar aquilo que são os recursos hídricos e a erosão das encostas” e, “depois de estabilizado todo o solo e todo o território”, é que se avança para a fase seguinte.

“Passaremos para a grande construção do grande plano de revitalização da Serra da Estrela, que fará com que este território continue a ser uma marca muito importante para todo o país”, continuou.

Flávio Massano defendeu que, “para o futuro, é preciso planear, é preciso fazer mais pela Serra da Estrela e fazer com que este parque natural seja um dos ativos mais importantes do centro do país e de todo o Portugal”.

“Importante nesta fase é fazer a proteção de bens e pessoas e isso vai ser feito nos próximos dias. E temos também já equipas no terreno que estão a fazer o levantamento dos estragos e perceber quais são as pessoas em situação de emergência ou de vulnerabilidade e essas pessoas vão te uma resposta e já estão a ter”, afirmou.

O autarca falava aos jornalistas no final da reunião conjunta com mais seis autarcas da região afetada pelo incêndio na serra da Estrela, que iniciou no dia 06 e que foi dado como extinto no dia 17.

O fogo consumiu cerca de 25% do Parque Natural da Serra da Estrela.

Os seis autarcas abrangidos pelo Parque Natural da Serra da Estrela são os de Manteigas, Celorico da Beira, Covilhã, Guarda, Gouveia e Seia.

Belmonte também este presente no encontro por também ter sido atingido pelas chamas.

Do Governo estiveram a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, o ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, e a ministra da Agricultura e da Alimentação, Maria do Céu Antunes.

A ministra da Presidência, que falou em nome do Governo, reforçou o que os autarcas já sabiam por parte do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), na reunião de sexta-feira, de que em 15 dias haveria um relatório do levantamento de danos que começou hoje no terreno para depois executar.

“É um espaço muito curto para um incêndio com a dimensão que este teve”, destacou a ministra, que afirmou que, “a partir de setembro, um terceiro momento muitíssimo importante” dá início.

“A definição de um plano de revitalização deste Parque Natural da Serra da Estrela, procurando diversificar as atividades económicas que aqui se fazem, apostar no turismo, no turismo da natureza, mas também na proteção deste parque natural e destes habitats. Esta é a nossa prioridade”, afirmou.

Mariana Vieira da Silva acrescentou que, com este plano, o objetivo “é deixar este parque natural melhor do que estava, mais capaz de ser um parque natural que atrai pessoas, que atrai visitantes, que atrai economia”.

“Porque sabemos bem que essa é uma das melhores formas de prevenir incêndios. A presença da atividade económica nestes territórios”, defendeu.

A Serra da Estrela foi afetada por um incêndio que deflagrou no dia 06 em Garrocho, no concelho da Covilhã (distrito de Castelo Branco) e foi dado como dominado no dia 13, mas sofreu uma reativação no dia 15 e foi considerado novamente dominado no dia 17 à noite.

As chamas estenderam-se ao distrito da Guarda, nos municípios de Manteigas, Gouveia, Guarda e Celorico da Beira, e atingiram ainda o concelho de Belmonte, no distrito de Castelo Branco.

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PÓVOA DE VARZIM: LIPOR ABRE NOVO EQUIPAMENTO PARA COMPOSTAGEM DE RESÍDUOS VERDES

A Lipor, empresa intermunicipal de tratamento de resíduos do Grande Porto, vai inaugurar na segunda-feira, na Póvoa de Varzim, um novo equipamento para a reciclagem de biorresíduos.

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A Lipor, empresa intermunicipal de tratamento de resíduos do Grande Porto, vai inaugurar na segunda-feira, na Póvoa de Varzim, um novo equipamento para a reciclagem de biorresíduos.

A infraestrutura, localizada na freguesia de Laúndos, servirá como um parque de compostagem de resíduos verdes, provenientes da recolha seletiva, que serão transformados numa espécie de adubo que pode ser utilizado como corretivo agrícola.

O equipamento, que representa um investimento de cerca de dois milhões de euros, apoiado por fundos comunitários, insere-se na estratégia de valorização orgânica de biorresíduos, recolhidos seletivamente, e pretende contribuir para o cumprir da meta de preparação para reutilização e reciclagem, que em 2030 terá de atingir 60% do total de resíduos produzidos.

“Este tipo de infraestrutura já existe muito em França e nos Países Baixos, mas será a primeira de algumas que a Lipor pretende construir. Neste momento, a fábrica, em Ermesinde [Valongo], não consegue valorizar estes resíduos verdes, e com este parque estamos a contribuir para a melhoria do ambiente”, explicou Aires Pereira, presidente da Câmara da Póvoa de Varzim.

O autarca e também administrador da Lipor explicou que o parque vai aceitar, por exemplo, resíduos de jardins e outros materiais orgânicos, e que, através de um processo de compostagem, vai transformá-los em adubos que serão distribuídos gratuitamente à população.

“A recolha dos resíduos será feita através dos sacos que já existem para a recolha seletiva na cidade, ou, caso se tratem de profissionais, podem ser depositados no local. Depois de tratados, esses resíduos dão lugar a um adubo que qualquer um pode levantar, gratuitamente, para aplicar nos seus jardins”, explicou Aires Pereira.

O Parque de Compostagem de Resíduos Verdes de Laúndos terá uma capacidade estimada de 8.000 toneladas por ano de resíduos verdes provenientes de recolha seletiva dos municípios da Póvoa de Varzim e Vila do Conde, prevendo-se a produção de mais de 2.000 tonelada por ano de composto.

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ALTO MINHO: EMPRESÁRIOS CONGRATULAM-SE COM FIM DE PORTAGENS NA A28

A Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL) congratulou-se esta sexta-feira com a aprovação, na generalidade, do projeto de lei do PS que prevê a eliminação de portagens na autoestrada A28, entre pórticos de Viana do Castelo e Esposende.

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A Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL) congratulou-se esta sexta-feira com a aprovação, na generalidade, do projeto de lei do PS que prevê a eliminação de portagens na autoestrada A28, entre pórticos de Viana do Castelo e Esposende.

A proposta do PS, aprovada na quinta-feira, pretende acabar com as portagens na A4 – Transmontana e Túnel do Marão, A13 e A13-1 -Pinhal Interior, A22 – Algarve, A23 – Beira Interior, A24 – Interior Norte, A25 – Beiras Litoral e Alta e A28 — Minho nos troços entre Esposende e Antas e entre Neiva e Darque.

A proposta foi aprovada com os votos a favor dos socialistas, Chega, BE, PCP, Livre e PAN.

A proposta aprovada, na quinta-feira, na generalidade – que de acordo com os socialistas tem um impacto orçamental de 157 milhões de euros – entrará em vigor em 1 de janeiro de 2025, segundo o projeto de lei do PS.

Esta sexta-feira, em comunicado, a CEVAL, que representa cerca de 5.000 empresas do distrito de Viana do Castelo que empregam mais de 19.000 trabalhadores, sublinha que a decisão “cumpre um velho anseio de transformar o Alto Minho mais competitivo”.

“Fez-se justiça para com o Alto Minho, pois sempre nos mostrámos contra a existência de pórtico junto à zona industrial do Neiva, em Viana do Castelo. Sempre quisemos a eliminação do pórtico para nunca empurrar o problema para o concelho vizinho de Esposende e, depois de tanta luta, finalmente houve uma aprovação que, assim que se concretizar, virá impulsionar o desenvolvimento reforçando a competitividade deste território”, defende o presidente da CEVAL, Luís Ceia, citado na nota.

Segundo a CEVAL, “o Alto Minho perdeu capacidade competitiva com a introdução de portagens nesta ex-SCUT (vias sem custo para o utilizador), em 2011, que obrigou as empresas e empresários a reinventarem-se em busca de soluções para fazer face às dificuldades”.

“Os constrangimentos causados pela existência do pórtico do Neiva sempre foram muitos, condicionando a mobilidade de quem diariamente precisa circular na A28 e, obrigando as empresas a maiores despesas de deslocação, uma vez que esta é uma via de comunicação essencial para Viana do Castelo, sem que existam outras vias capazes de facilitar as deslocações rodoviárias”.

A CEVAL espera que “a medida possa ser aplicada o quanto antes para que seja reposta a justiça que este território merece”.

Desde a implementação da cobrança de portagens, a luta pela sua eliminação tem mobilizado movimentos cívicos e partidos políticos, e resultou, em 2021, por proposta do PSD, na aplicação de um desconto de 50% no valor da taxa.

Em fevereiro de 2020, uma recomendação do BE ao Governo para a abolição do pagamento de portagens na Autoestrada 28 (A28), entre Viana do Castelo e o Porto, foi chumbada no parlamento, com os votos contra do PS.

PSD, CDS-PP e Iniciativa Liberam abstiveram-se, enquanto BE, PCP, PAN, PEV e a deputada não inscrita Joacine Katar Moreira votaram a favor.

A eliminação ou relocalização do pórtico de Neiva da A28, outra batalha de empresários, autarquias e partidos políticos, ganhou forma de recomendação ao Governo, também em 2021, após a aprovação de um projeto de resolução do PSD.

Já antes, em 2017, a petição “Pela eliminação do pórtico de Neiva, pórtico 4 da A28, entre Neiva e Darque”, promovida pela Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL), falhou o objetivo.

Situado junto à zona industrial de Neiva, em Viana do Castelo, aquele pórtico tem sido considerado um entrave à atividade empresarial do distrito.

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