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FPF: NO FUTEBOL NÃO PODE HAVER ‘ESPAÇO NEM TOLERÂNCIA PARA O ASSÉDIO’

A antiga selecionadora nacional feminina e atual diretora da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) Mónica Jorge disse hoje, em entrevista à Lusa, que “no futebol não pode haver espaço nem tolerância para o assédio”.

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A antiga selecionadora nacional feminina e atual diretora da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) Mónica Jorge disse hoje, em entrevista à Lusa, que “no futebol não pode haver espaço nem tolerância para o assédio”.

“Tanto a FPF como eu, mulher, mãe e figura de uma modalidade, iremos sempre defender e proteger a atleta em todas as ocasiões, muito mais se o contexto for de abuso. No futebol não pode haver espaço nem tolerância para o assédio”, afirmou, em entrevista à Lusa.

O assunto voltou à ordem do dia após várias futebolistas que alinharam no Rio Ave em 2020/21 terem denunciado, numa notícia publicada no final de setembro pelo jornal Público, ações de assédio sexual do então técnico do clube de Vila do Conde Miguel Afonso, que atualmente era treinador do Famalicão, tendo também o diretor desportivo Samuel Costa sido alvo de um processo disciplinar.

A dirigente federativa, que ocupa esta posição à frente do futebol feminino há uma década, depois de deixar de ser selecionadora, lembra-se de “algumas vítimas” que “só muito mais tarde tiveram coragem para desabafar”.

O medo e falta de informação, comentou, são limitadores de uma ação das vítimas, mas hoje em dia, referiu, “é mais fácil denunciar, graças às plataformas existentes”, entre elas um canal dedicado da FPF.

“O medo começa a desvanecer-se lentamente e entra a ação. (…) É fundamental o suporte e o apoio permanente a todas as vítimas ou denunciantes. É uma plataforma que respeita o anonimato, protegendo quem denuncia e garantindo a segurança do mesmo”, explicou.

Ainda assim, alertou, “uma plataforma não chega”, incentivando todos os clubes e federações, mais “escolas, faculdades e outras entidades públicas” a terem mecanismos próprios de denúncia.

Assim, e ao contrário do que temem outras figuras do desporto nacional, quanto ao abandono jovem por receio deste tipo de casos, seja por vontade própria ou dos pais, é da opinião de que até pode acontecer “pelo contrário”.

“Este movimento mostra que já não há medo e que o mesmo já não vai mais prejudicar quem gosta de jogar de futebol. Todos os agentes desportivos e as suas entidades estão cada vez mais sensibilizados para este tipo de problema”, notou.

Enfrentar este fenómeno “tem de começar dentro de casa, com uma comunicação fácil, frontal e aberta por parte de familiares com os filhos”, preparando-os, deixando o apelo para que treinadores, dirigentes, professores e pais possam ter este diálogo e estejam “sempre atentos aos sinais”.

“Especialmente mudanças comportamentais, alterações no rendimento escolar, alterações emocionais e eventuais situações de isolamento”, lembrou.

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RIO AVE FC X SL BENFICA: ANÁLISE DE JOSÉ AUGUSTO SANTOS

No encanto da despedida de Ukra, a felicidade dos vilacondenses chegou no fim, com o penalti convertido por Costinha, num jogo que o Benfica dominou, criou oportunidades para ganhar de forma tranquila, mas não conseguiu ultrapassar a última barreira, o estreante guarda-redes polaco Miszta.

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No encanto da despedida de Ukra, a felicidade dos vilacondenses chegou no fim, com o penalti convertido por Costinha, num jogo que o Benfica dominou, criou oportunidades para ganhar de forma tranquila, mas não conseguiu ultrapassar a última barreira, o estreante guarda-redes polaco Miszta.

Roger Schmidt promoveu a titularidade de Samuel Soares, Morato na sua posição de defesa central, Carreras, Tengstedt e Rollheiser e estreou no decorrer do jogo Gustavo Varela e Prestianni, diria em observação e análise de talento na projeção do que poderá ser a próxima época, em que quer continuar a liderar a equipa técnica das águias.

O Benfica, sem Di Maria, Rafa, Neres, Marcos Leonardo e Arthur Cabral, entrou dominador e a explorar as demarcações em profundidade de Tengsted que por duas vezes proporcionou excelentes defesas a Miszta e assistiu na perfeição Kokçu que com um belo remate abriu o ativo e deu um sinal ao seu treinador que neste modelo pode ser, na próxima época, um bom substituto de Rafa. No decorrer do jogo foi desperdiçando oportunidades para decidir o jogo, com a marcação do segundo golo, ficando sempre à mercê da possibilidade de o Rio Ave empatar, o que viria a acontecer. Os encarnados perdem dois pontos e uma vitória que mereciam.

Luís Freire deu oportunidade na baliza ao polaco Miszta e proporcionou a Ukra 17 minutos de jogo, que é o número de épocas que jogou e o número que utiliza na camisola, para se despedir dos adeptos e dos relvados, jamais do mundo do futebol.

O Rio Ave teve dificuldades de se libertar da pressão que o Benfica exerceu e a procura constante da profundidade com solicitações para Boateng não resultaram. Com a troca de Tanlongo por Adrien Silva melhorou a ligação ao ataque, dividiu mais o jogo, quase sempre com a projeção e envolvimento de Costinha pelo flanco direito. Conseguiu o empate perto do fim na sequência de um canto em que Aderllan Santos impôs o seu forte jogou aéreo, enviou a bola ao poste, lance que deu origem ao penalti que possibilitou ao Rio Ave marcar o golo do empate, numa abordagem imprudente de Florentino. O incrível do futebol é que o Benfica poderia ter marcado 4 ou 5 golos e no último lance quase perdia, quando Boateng se isolou e não conseguiu marcar porque Aursnes fez um corte decisivo.

O guarda-redes Cezary Miszta, foi o melhor em campo, bem acompanhado por Aderllan Santos, Costinha e Adrien Silva.
No Benfica sobressaiu a boa atuação de Tengstedt, muito móvel e rápido, Kokçu, João Neves que não sabe jogar mal e Florentino, apesar da culpa no lance que originou o penalti.

O árbitro David Silva teve uma noite tranquila facilitada pela pouca agressividade dos jogadores e no lance mais polémico com auxílio do VAR assinalou o evidente penalti.


José Augusto Santos, Comentador Desportivo e Treinador de Futebol Nível IV UEFA Pro.

Fonte: Vídeo Sport TV

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PRIMEIRA LIGA: BENFICA EMPATA EM VILA DO CONDE NA DESPEDIDA DA ÉPOCA (VÍDEO)

O campeão cessante Benfica despediu-se hoje da temporada 2023/24 com um empate 1-1 na visita ao terreno do Rio Ave, em jogo da 34.ª e última jornada da I Liga portuguesa de futebol.

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O campeão cessante Benfica despediu-se hoje da temporada 2023/24 com um empate 1-1 na visita ao terreno do Rio Ave, em jogo da 34.ª e última jornada da I Liga portuguesa de futebol.

O turco Kokçu adiantou os ‘encarnados’, aos 32 minutos, mas, já em tempo de compensação, os vila-condenses chegaram à igualdade, numa grande penalidade convertida por Costinha, aos 90+3.

Já com o segundo posto garantido, o Benfica fechou a I Liga com 80 pontos, provisoriamente a sete do líder e já campeão Sporting, que no sábado recebe o lanterna-vermelha Desportivo de Chaves, enquanto o Rio Ave confirmou o estatuto de equipa com mais empates na competição (19) e encerrou o campeonato com 37 pontos, por enquanto na 11.ª posição.

Fonte: Vídeo Sport TV

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