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LEIRIA: A CIMRL QUER UMA NOVA UNIDADE LOCAL DE SAÚDE NA REGIÃO

A Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria (CIMRL) anunciou esta terça-feira que vai propor à tutela a criação de uma Unidade Local de Saúde (ULS), já que esta estrutura pode “melhorar o funcionamento da prestação de cuidados de saúde”.

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A Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria (CIMRL) anunciou esta terça-feira que vai propor à tutela a criação de uma Unidade Local de Saúde (ULS), já que esta estrutura pode “melhorar o funcionamento da prestação de cuidados de saúde”.

Num memorando a que a agência Lusa teve acesso, a CIMRL propõe, na área de influência do Centro Hospitalar de Leiria (CHL), “a avaliação da criação da Unidade de Saúde Local de Leiria, igualmente com gestão empresarial, que se acredita vir melhorar o funcionamento da prestação de cuidados de saúde na região de Leiria e demais áreas de influência” daquela unidade de saúde.

O CHL tem como “área de influência a correspondente aos concelhos de Batalha, Leiria, Marinha Grande, Porto de Mós, Nazaré, Pombal, Pedrógão Grande, Figueiró dos Vinhos, Castanheira de Pera, Ansião, Alvaiázere, Ourém e parte dos concelhos de Alcobaça e Soure, servindo uma população de cerca de 400.000 habitantes”. Além do hospital de Leiria, fazem parte do CHL os hospitais de Alcobaça e Pombal.

A CIMRL integra os municípios de Alvaiázere, Ansião, Batalha, Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, Leiria, Marinha Grande, Pedrógão Grande, Pombal e Porto de Mós.

Através daquele memorando adianta-se que, na sequência de uma reunião com a administração do CHL, “foi evidenciada a dificuldade de articulação e otimização dos serviços de saúde à escala da área de influência”, com “reflexos ao nível dos serviços de urgência hospitalar e, também, ao nível da afetação de recursos e especialidades no território de intervenção do CHL”.

A comunidade referiu também que, no novo estatuto do Serviço Nacional de Saúde (SNS), as ULS “são definidas como estabelecimentos de saúde aos quais compete garantir, no próprio estabelecimento, a prestação integrada de cuidados de saúde primários e hospitalares”.

Acresce que têm de assegurar os meios para o exercício das competências da autoridade de saúde, “bem como a intervenção nos comportamentos aditivos e nas dependências”.

Citando o novo estatuto do SNS, a CIMRL exemplificou que, nas ULS, é “reforçado o modelo de governação face aos hospitais EPE [entidade pública empresarial]”, além de que “as competências da direção clínica são ampliadas”.

Para a CIMRL, o objetivo com a criação da ULS Leiria é o de “melhor servir as populações numa área essencial, que são os serviços do SNS, que devem basear-se em modelos que privilegiam a descentralização, qualidade de serviços prestados à população, autonomia de gestão e o trabalho de equipa”.

À agência Lusa, o vice-presidente da CIMRL Jorge Vala explicou que a proposta “faz parte de uma estratégia” que os autarcas entendem “ser prioritária, tendo em conta a debilidade que existe em todo o sistema, sobretudo ao nível dos cuidados primários de saúde, podendo aqui introduzir o hospital de Leiria com uma gestão profissionalizada e que, de alguma forma, poderá eliminar os cerca de 50% de afluências indevidas às urgências” desta unidade.

“O hospital de Leiria diz que tem uma média de cerca de 700 pessoas por dia, por 24 horas em urgência, e, se forem eliminadas essas 350, nós ficamos com 350, que é o número máximo ideal”, explicou.

Segundo Jorge Vala, “esses 350 a mais são brancos, azuis e verdes [de acordo com a Triagem de Manchester]” e que, “de uma forma geral, são remetidos para o hospital por falta de resposta ao nível dos cuidados primários de saúde”.

O também presidente da Câmara de Porto de Mós salientou que a criação da ULS Leiria pretende dar resposta, “no médio prazo, a um problema que se tem vindo a agravar em toda a região, que é a incapacidade de resposta ou falta de resposta dos cuidados primários de saúde”.

Segundo o autarca, a mais-valia é, a partir, “neste caso, da administração do hospital de Leiria, passa a haver uma coordenação regional de todos os cuidados de saúde, portanto, uma interação obrigatória“.

“Temos, de alguma forma, aquilo que não existe hoje, que é uma coordenação integrada”, afirmou, notando que, atualmente, “não há vasos comunicantes” e com a ULS “obrigatoriamente tem de haver, até porque o presidente da ULS é o presidente do conselho de administração do hospital”.

Questionado sobre as expectativas que a CIMRL tem da audiência pedida ao ministro da Saúde, Manuel Pizarro, para apresentar esta proposta, Jorge Vala disse esperar “uma resposta positiva”, citando as “boas experiências” de ULS noutros locais do país.

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PORTO: RUI MOREIRA DIZ QUE O FUNCIONAMENTO DA AIMA É UM “ESCÂNDALO”

O presidente da Câmara Municipal do Porto considerou hoje que o funcionamento da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) “atinge foros de escândalo” e que aquela entidade “não está a cumprir a sua missão”.

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O presidente da Câmara Municipal do Porto considerou hoje que o funcionamento da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) “atinge foros de escândalo” e que aquela entidade “não está a cumprir a sua missão”.

“AAIMA não está a cumprir aquilo que são as suas obrigações perante aqueles que são os imigrantes que se querem legalizar em Portugal. Objetivamente, eu acho que isto atinge foros de escândalo”, afirmou Rui Moreira, numa conferência de imprensa convocada pelo autarca para esta manhã.

Rui Moreira considerou que a AIMA tem como missão o “acolhimento e integração” de migrantes mas que, “objetivamente, não está a funcionar”.

O autarca referiu que há mais de 7.500 processos em tribunal contra a AIMA “por atrasos de regularização de cidadãos estrangeiros”, o que tem causado problemas: “Ao mesmo tempo que nós queremos imigrantes, não somos capazes de os acolher. Temos uma instituição cuja competência é tratar dos imigrantes e não estão a ser devidamente tratados”.

E continuou: “Aquilo que acontece é que um imigrante em situação ilegal está sujeito a um conjunto de pressões, nomeadamente na sua relação com o mercado de trabalho, isto é uma situação que me preocupa”.

Moreira defendeu que os imigrantes têm “que ter acesso a tudo aquilo que os portugueses têm acesso e, se não são legalizados, alguma coisa está mal”. Criticou também a atuação da AIMA no caso da agressão a imigrantes no Bonfim.

No dia 04, homens encapuzados forçaram a entrada numa casa onde vive um grupo de imigrantes no Porto, tendo-os agredido, um ataque que foi considerado como tendo motivações racistas.

“Naquele sábado, esta agência ligou para a Câmara Municipal do Porto a perguntar o que a CMP pode fazer relativamente aos imigrantes. Esta é uma competência deles, com meios deles, com um escritório aqui deles e perguntam-nos a nós?”, questionou Rui Moreira.

No dia 06, o independente que preside a autarquia do Porto considerou que aquele ataque é “inaceitável e um crime de ódio”, defendendo a extinção da AIMA e a utilização dos recursos de que dispõe para habilitar os municípios a darem uma resposta e a reforçar as forças policiais dos recursos de que hoje não dispõem para combater a criminalidade.

“Repito, a AIMA é uma agência inoperante que desperdiça dinheiros públicos sem o cumprimento da missão a que se propôs e, por isso, deve ser extinta”, insistiu, em declarações no início da reunião do executivo municipal.

No mesmo dia, o sindicato dos trabalhadores da AIMA avisou que não serão “bode expiatório” para “a incapacidade de outros”, classificando de “infelizes” as declarações do autarca do Porto que defendeu a extinção daquele organismo na sequência do ataque contra migrantes.

“A AIMA e os seus trabalhadores não servirão de arma de arremesso nem de “bode expiatório” para a manifesta incapacidade de outros”, avisou, numa resposta à Lusa, o Sindicato dos Funcionários do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SINSEF).

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LISBOA: DEPUTADO DA GUINÉ-BISSAU DETIDO COM 13 KG DE COCAÍNA

Um deputado guineense foi detido na terça-feira no aeroporto de Lisboa com 13 quilogramas de cocaína e será esta quinta-feira ouvido em primeiro interrogatório para aplicação de medidas de coação, disse fonte judicial à Lusa.

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Um deputado guineense foi detido na terça-feira no aeroporto de Lisboa com 13 quilogramas de cocaína e será esta quinta-feira ouvido em primeiro interrogatório para aplicação de medidas de coação, disse fonte judicial à Lusa.

A mesma fonte adiantou que o primeiro interrogatório judicial do deputado esteve agendado para esta quinta-feira de manhã, mas não se realizou, estando previsto para esta tarde.

O deputado do Movimento para a Alternância Democrática (MADEM-G 15) Manuel Irénio Nascimento Lopes, de 57 anos, foi detetado na terça-feira no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, após um voo da transportadora aérea portuguesa TAP proveniente de Bissau, com 13 quilos de cocaína dissimulados na bagagem.

Este é o segundo caso de suspeita de tráfico de droga por parte de individualidades guineenses detidas no Aeroporto de Lisboa nas últimas semanas.

O Procurador Eduardo Mancanha, que se encontrava de licença de serviço para estudar em Portugal, há mais de três anos, foi detido no passado dia 21 de abril “em flagrante delito” na posse de dois quilogramas de um produto que se presume ser droga, segundo um comunicado do Conselho Superior de Magistratura do Ministério Público guineense, emitido dia 25, no qual foi anunciada a sua suspensão de funções.

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, lamentou a detenção de Mancanha, sublinhando que o caso está a ser tratado entre as magistraturas dos dois países.

O jornal guineense O Democrata refere que o deputado Manuel Irénio Lopes, conhecido como “Manelinho”, é “um empresário que investe no setor da pedreira” e também dirigente político, fazendo parte dos 15 deputados dissidentes do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), que, em 2015, criaram o MADEM-G 15, a segunda maior força política do país.

Manuel Lopes presidiu à Federação de Futebol da Guiné-Bissau durante oito anos, tendo sido destituído em 2020 pela FIFA, após ter sido considerado culpado por ter “falhado na proteção da integridade física e mental de um homem vítima de um ataque em massa”, e ficou impedido de manter ligações à modalidade durante 10 anos, acrescenta o jornal.

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