ECONOMIA & FINANÇAS
PREÇO DO GÁS DE GARRAFA SUBIU 19,5% NO 3º TRIMESTRE DE 2022
O preço médio de venda ao público (PMVP) do gás butano em garrafa subiu 19,5%, no terceiro trimestre, em termos homólogos, para 2,433 euros por quilograma (euros/kg), enquanto o propano a granel subiu 34,7%, para 2,308 euros/kg.
O preço médio de venda ao público (PMVP) do gás butano em garrafa subiu 19,5%, no terceiro trimestre, em termos homólogos, para 2,433 euros por quilograma (euros/kg), enquanto o propano a granel subiu 34,7%, para 2,308 euros/kg.
Segundo dados da Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (Apetro), hoje divulgados, no terceiro trimestre, “comparando com o trimestre homólogo, houve uma subida do preço em 39,7 cêntimos/kg (+19,5%)”, no butano em garrafas, de 2,036 euros/kg (euros por quilograma) para 2,433 euros/kg.
No entanto, comparando com o trimestre anterior, verificou-se uma descida de 20,2 cêntimos/kg (-7,7%).
“Conclui-se que, no terceiro trimestre de 2022, o principal fator para a descida do PMVP do butano em garrafas face ao trimestre anterior foi a descida das cotações (-20,7 cent/kg) que absorveu a subida dos custos médios de Armazenagem Distribuição e Comercialização (+4,2 cent/kg). O IVA desceu 3,8 cent/kg, derivado da descida do PMVP”, apontou a Apetro.
Já o PMVP do propano a granel, um sistema de abastecimento de gás de petróleo liquefeito (GPL) através de cilindros, subiu 59,5 cêntimos/kg (+34,7%), face ao mesmo trimestre do ano passado, de 1,713 euros/kg para 2,308 euros/kg.
Comparativamente ao trimestre anterior, o propano a granel desceu 1,7 cent/kg (-0,7%).
Verifica-se que o principal fator “para a descida do PMVP do propano a granel durante o terceiro trimestre de 2022 foi a descida da cotação (-3,4 cent/kg), que absorveu a subida dos custos médios de Armazenagem Distribuição e Comercialização (+2,0 cent/kg). O IVA desceu 0,3 cent/kg, derivado da descida do PMVP”, explicou a associação das petrolíferas.
No período em análise, verificou-se um aumento dos custos de armazenagem, distribuição e comercialização (ADC) em 4,2 cêntimos/kg e 2,0 cêntimos/kg, respetivamente.
“Estes aumentos da ADC, que se seguiram a diminuições no trimestre anterior, refletem o atraso com que as alterações das cotações se refletem nos preços, devido à longa cadeia de valor do GPL, nomeadamente o embalado, e também ao facto de apenas dispormos da publicação de valores mensais, pela DGEG [Direção-Geral de Energia e Geologia]”, apontou a Apetro.
ECONOMIA & FINANÇAS
CTT: LUCROS CAÍRAM 54% PARA 7,4 MILHÕES NO PRIMEIRO TRIMESTRE
Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.
Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.
Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a empresa indicou que registou, nos primeiros três meses deste ano, “um resultado líquido consolidado atribuível a detentores de capital do grupo CTT de 7,4 milhões de euros, 8,7 milhões de euros abaixo do obtido” no primeiro trimestre do ano passado.
Os rendimentos operacionais do segmento de Serviços Financeiros e Retalho atingiram 5,5 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 80,8%, indicou o grupo.
“Este desempenho desfavorável, quando comparado com período homólogo, advém na sua maior parte do comportamento dos títulos de dívida pública”, destacou.
Segundo os CTT, “no primeiro trimestre de 2023, os títulos de dívida pública atingiram níveis máximos históricos de colocação, induzidos pela maior atratividade do produto quando comparado com os depósitos bancários”, mas a “alteração das condições de comercialização em junho de 2023 reduziu a atratividade deste produto para o aforrador, devido à redução das taxas de juro, e limitou a capacidade de comercialização, devido à diminuição drástica dos limites máximos de aplicação por subscritor”.
Assim, no período em análise, foram efetuadas subscrições destes instrumentos “no montante de 294,8 milhões de euros o que compara com 7,5 mil milhões de euros de subscrição” no primeiro trimestre de 2023, destacou.
ECONOMIA & FINANÇAS
RENOVÁVEIS ABASTECEM 90% DO CONSUMO DE ELETRICIDADE ATÉ ABRIL
A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.
A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.
Nos primeiros quatro meses do ano, a produção hidroelétrica abasteceu 48% do consumo, a eólica 30%, a fotovoltaica 7% e a biomassa 6%, detalhou, em comunicado, hoje divulgado, a gestora dos sistemas nacionais de eletricidade e de gás natural.
Já a produção a gás natural abasteceu 9% do consumo, enquanto o saldo de trocas com o estrangeiro foi praticamente nulo.
Numa análise ao mês de abril, observou-se que a produção renovável foi responsável por abastecer 94,9% do consumo de eletricidade, tratando-se da quarta vez consecutiva com valores mensais acima dos 80%, depois dos 91% em março, 88% em fevereiro e 81% em janeiro.
Em abril, o consumo de energia elétrica cresceu 3,4%, representando uma subida de 0,2% considerando a correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis.
No mês em análise, o índice de produtibilidade hidroelétrico atingiu 1,49, o eólico 1,08 e o solar 1,01 (médias históricas de 1), enquanto a componente solar, embora seja a menos significativa das três, continuou a crescer significativamente, tendo atingido em abril o peso mensal mais elevado de sempre, correspondendo a 10,5% do consumo.
Já a produção de eletricidade através de gás natural manteve uma tendência de redução do consumo, com uma descida mensal homóloga de 86%, uma vez que fica condicionada pela elevada disponibilidade de energia renovável.
No sentido oposto, o consumo de gás natural no segmento convencional registou uma subida homóloga próxima dos 5%.
No final de abril, o consumo acumulado anual de gás registou uma variação homóloga negativa de 12%, com o segmento de produção de energia elétrica a contrair 50% e o segmento convencional a crescer 5,6%.
Segundo a REN, trata-se do consumo mais baixo desde 2004 para o período em causa.
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