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PORTO: RUI MOREIRA ADMITE LIMITAÇÕES AO USO DO AUTOMÓVEL NA CIDADE

O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, admitiu hoje restrições ao uso do automóvel na cidade, mas já fora do seu último mandato, em que decorrem as obras da Linha Rosa e arrancarão, esta semana, as do metrobus.

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O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, admitiu hoje restrições ao uso do automóvel na cidade, mas já fora do seu último mandato, em que decorrem as obras da Linha Rosa e arrancarão, esta semana, as do metrobus.

Questionado sobre se as pessoas da zona ocidental da cidade (sobre a qual referiu, na cerimónia de apresentação do metrobus, que o uso do automóvel ronda os 80%) aderirão ao novo meio de transporte, Rui Moreira disse que “vão ter que aderir”.

“A partir do momento em que haja esta resposta, provavelmente já não serei eu, será quem me venha a suceder, já vai sentir-se legitimado para tomar medidas restritivas relativamente ao transporte individual”, afirmou hoje à margem da cerimónia de apresentação do Metrobus, que decorreu na Casa da Música.

Rui Moreira disse achar que a cidade precisa dessas medidas, face “ao aumento do número de automóveis na zona ocidental da cidade”.

“Isso é visível a nível, por exemplo, do estacionamento à superfície. Quando vemos o que está a suceder, julgo que vai ser inevitável”, acrescentou.

Apesar da sua posição, o autarca já tinha descartado “medidas draconianas” contra o automóvel, rejeitando tal posição para o Porto “sem antes ter uma solução” que é, “naturalmente, o transporte público”.

O autarca independente referiu-se ainda ao “grande crescimento habitacional na zona ocidental da cidade” e à projetada Via Nun’Álvares, algo que vem “aumentar, naturalmente, a pressão”.

“Se nós percebermos que ali temos agregados familiares que têm dois e três automóveis, e que esse número vai aumentar, essas pessoas vão ter que compreender que a cidade, pura e simplesmente, não tem capacidade viária para responder”, prosseguiu.

Rui Moreira diz que tal é um fenómeno que se observa “todas as manhãs”, e, vivendo no fundo da Avenida da Boavista e deslocando-se para a Câmara Municipal, o autarca constata que “ano a ano o número de automóveis vai aumentando”.

“Os automóveis não são mais pequenos, e o facto de o automóvel ser elétrico pode resolver o consumo, mas também não é acessível a todas as bolsas”, disse ainda.

O autarca considerou que o transporte público contribui para a “justiça social e para um equilíbrio maior entre aqueles que podem e os que não podem usar o transporte individual”

O autarca vincou ainda que o “domínio do transporte individual exerce uma enorme pressão e desafia os municípios a não conseguirem cumprir aquilo que são as metas anunciadas” em termos ambientais.

Rui Moreira marcou hoje presença na cerimónia de apresentação do Metrobus, serviço de autocarros a hidrogénio que ligará a Casa da Música à Praça do Império e a rotunda da Anémona (Praça Cidade do Salvador), em via dedicada na Avenida da Boavista e em convivência com o restante tráfego na Marechal Gomes da Costa.

A empreitada arranca esta semana tendo data prevista de conclusão junho de 2024.

Estão previstas as estações Casa da Música, Guerra Junqueiro, Bessa, Pinheiro Manso, Serralves, João de Barros e Império, no primeiro serviço do ‘metrobus’, e na secção até Matosinhos adicionam-se Antunes Guimarães, Garcia de Orta, Nevogilde, Castelo do Queijo e Anémona.

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PORTO: MP QUER FERNANDO MADUREIRA E “POLACO” NA PRISÃO POR AGRESSÃO A POLÍCIAS

O Ministério Público (MP) pediu a condenação de Fernando Madureira e de outros oito arguidos acusados de agressões a agentes da PSP, que protegiam adeptos do Benfica, antes de uma partida de hóquei em patins, em 2018.

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O Ministério Público (MP) pediu a condenação de Fernando Madureira e de outros oito arguidos acusados de agressões a agentes da PSP, que protegiam adeptos do Benfica, antes de uma partida de hóquei em patins, em 2018.

O processo, que está a ser julgado no Tribunal do Bolhão, no Porto, tem nove arguidos, incluindo Madureira, líder da claque Super Dragões, Hugo Carneiro, conhecido por “Polaco” – ambos em prisão preventiva no âmbito da “Operação Pretoriano” -, e outros sete elementos, acusados do crime de participação em rixa no contexto de espetáculo desportivo.

Nas alegações finais, a procuradora do MP pediu a condenação de todos os arguidos, alguns a penas efetivas de prisão, mas sem especificar nomes, admitindo que, em relação aos arguidos primários (sem antecedentes criminais), as penas possam ser suspensas ou substituídas pelo pagamento de multa.

A magistrada sustentou que os arguidos agiram “em coautoria e em comunhão de esforços”, sublinhando “a gravidade dos factos, o tumulto criado e o número de intervenientes” na rixa, que, refere a acusação do MP, envolveu o arremesso de pedras e de tochas contra os agentes policiais, que protegiam os adeptos do Benfica que chegavam à estação de Metro do Dragão, para assistirem ao jogo de hóquei em patins, em abril de 2018, no Pavilhão Dragão Caixa.

Para a procuradora do MP, os testemunhos dos agentes da PSP e as imagens de videovigilância “desmentem” as versões apresentadas em julgamento por Fernando Madureira e por outros três arguidos – cinco mantiveram-se em silêncio -, segundo as quais nada tiveram a ver com a rixa, pois estavam a distribuir bilhetes quando se aperceberam “da confusão instalada junto ao metro”.

O MP frisa que as testemunhas colocaram “todos os arguidos” no local da contenda, lembrando que um dos agentes policiais foi atingido na face por uma pedra arremessada pelo grupo.

Advogados de defesa argumentam

Já o advogado de Fernando Madureira, que assistiu à sessão por videoconferência a partir do estabelecimento prisional onde está em prisão preventiva, apontou “incongruências” aos depoimentos dos agentes policiais, sustentando não ter havido qualquer tipo de premeditação ou “coautoria moral” por parte do seu cliente.

Gonçalo Cerejeira Namora sublinhou que nada se pode provar contra o seu constituinte, pois o mesmo nada teve a ver com os factos em julgamento, acrescentando que Madureira estava a distribuir cerca de 600 bilhetes para o jogo de hóquei em patins.

Nesse sentido, o advogado pugnou pela absolvição do seu constituinte.

O advogado de Hugo “Polaco” também pediu a absolvição do seu cliente e de outro arguido, negando a participação dos seus constituintes na rixa, mas admitiu a condenação de outros dois arguidos, os quais assumiram a sua intervenção nos factos, mas a penas de multa, pois, disse, são ambos primários.

As restantes defesas pediram igualmente a absolvição dos respetivos constituintes.

A leitura da sentença ficou marcada para 23 de maio, às 9h30.

Em julgamento estão alegadas agressões a adeptos do Benfica e a agentes da PSP cometidas antes de um jogo de hóquei em patins, em 2018, nas imediações do Estádio do Dragão e do pavilhão do FC Porto.

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AVEIRO: ATLETA MORREU EM MARATONA APÓS PARAGEM CARDIORRESPIRATÓRIA

Um atleta de 43 anos que participava este domingo na maratona de Aveiro sofreu uma paragem cardiorrespiratória no decorrer da prova, acabando por morrer, disse à Lusa fonte da Câmara de Aveiro.

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Um atleta de 43 anos que participava este domingo na maratona de Aveiro sofreu uma paragem cardiorrespiratória no decorrer da prova, acabando por morrer, disse à Lusa fonte da Câmara de Aveiro.

Segundo a fonte, o incidente ocorreu ao quilómetro 33, a vítima foi assistida no local e transportada ainda com vida para o hospital onde acabou por morrer.

O atleta era português, residente na Grande Lisboa, acrescentou.

O vencedor da maratona foi o marroquino Mohamed Chaaboud, com o tempo de 02:09:19.290.

O atleta português melhor classificado nesta prova foi Carlos Costa que chegou à meta em quinto lugar.

A maratona levou a Aveiro mais de 20 mil pessoas, de 91 nacionalidades diferentes.

Organizada pela Global Sport, promovido pelo Município de Aveiro e Turismo do Centro de Portugal e com o apoio do Município de Ílhavo, a prova dividiu-se em quatro distâncias: a maratona, 42 quilómetros, a meia-maratona, 21 quilómetros, corrida, 10 quilómetros, e a caminhada, 5 quilómetros.

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