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ESCOLAS INSPECIONADAS POR INFLAÇÃO DE NOTAS, SETE DEVEM ‘REPOR LEGALIDADE’

A Inspeção-Geral da Educação e Ciência (IGEC) inspecionou este ano 39 escolas onde as notas dos alunos pareciam ser excessivamente elevadas, tendo recomendado a sete estabelecimentos de ensino a “reposição imediata da legalidade” das classificações atribuídas.

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A Inspeção-Geral da Educação e Ciência (IGEC) inspecionou este ano 39 escolas onde as notas dos alunos pareciam ser excessivamente elevadas, tendo recomendado a sete estabelecimentos de ensino a “reposição imediata da legalidade” das classificações atribuídas.

Na sequência de um estudo divulgado em janeiro pela Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC), que identificou várias escolas onde as notas atribuídas pareciam ser excessivamente elevadas, o IGEC decidiu inspecionar 39.

O inspetor-geral da Educação e Ciência (DGEC), Luís Capela, revelou hoje que a operação foi realizada entre os meses de fevereiro e março em 37 estabelecimentos cooperativos e privados e em duas escolas públicas.

“Em sete (escolas) tivemos de recomendar a reposição imediata da legalidade porque havia critérios que não estavam bem delineados”, explicou Luís Capela, durante um evento em Lisboa, em que foi divulgado o estudo da DGEEC que alertou para uma eventual inflação de notas em muitas escolas tendo em conta as classificações internas atribuídas entre 2017/2018 e 2021/2022.

Segundo o inspetor-geral do IGEC, as 39 escolas selecionadas tiveram uma primeira visita, que decorreu nos meses de janeiro e fevereiro deste ano, e “em todas houve recomendações de aperfeiçoamento de critérios”, mas em sete estabelecimentos de ensino o IGEC sentiu que era preciso uma atuação mais forte.

A análise das classificações internas dos alunos ao longo de vários anos e a relação desses resultados com as notas obtidas nos exames nacionais tem permitido identificar estabelecimentos de ensino onde existe uma prática reiterada de inflação das notas.

Desde 2019, a inspeção realizada pelas equipas do IGEC já deu origem a cerca de 85 processos disciplinares com sanções aplicadas.

“É importante que os dados se transformem em informação e a informação em ação”, defendeu por seu turno o ministro da Educação João Costa.

“Num universo de mais 400 escolas públicas, aparecem quatro” com problemas na atribuição das notas e “no universo de escolas privadas, que é quatro vezes menor, o número de escolas com comportamentos desviantes é dez vezes maior”, lamentou o ministro.

Numa das escolas em causa, “bem vistos os critérios”, a escala de avaliação da “escola era de 0 a 22 e não de zero a 20”, acrescentou o ministro, anunciando que está a ser revisto o “regime sancionatório das escolas privadas”.

Uma das falhas do atual regime é o facto de a inflação de notas ainda não estar tipificada como crime e por isso não existir um quadro sancionatório.

A plataforma do Infoescolas tem desde hoje novos dados relativos aos mais de 1,17 milhões de alunos matriculados nas mais de cinco mil escolas, contou o diretor-geral da DGEEC, Nuno Neto Rodrigues.

Nuno Neto Rodrigues apresentou as dez principais novidades do Infoescolas, que vão desde dados da evolução dos alunos por nacionalidade ao indicador de equidade passar a estar num gráfico autónomo.

Além do Infoescolas, a plataforma tem também o “Infocursos”, sobre cursos do ensino superior que, segundo Nuno Neto Rodrigues, será atualizado nas próximas semanas.

Durante o encontro, a investigadora Isabel Flores, do ISCTE, sugeriu a criação de um novo indicador sobre a equidade, que faça uma comparação entre os alunos com Apoio Social Escolar e os restantes, uma sugestão acolhida com agrado pelo ministro da Educação, que reconheceu estar “entusiasmado com a ideia”.

Já Luis Catela Nunes, da Nova SBE, criticou a falta de estudos sobre o impacto da pandemia nas aprendizagens, lembrando que em vários países esse trabalho já foi feito: “É preciso saber onde é que estamos”,disse.

Em resposta, o ministro lembrou os estudos realizados durante a pandemia, revelando que, em breve, será divulgado o segundo estudo diagnóstico do impacto das aprendizagens.

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NACIONAL

BÍBLIA: HÁ UMA NOVA TRADUÇÃO DO NOVO TESTAMENTO – CARTAS DE TIAGO E JUDAS

A Comissão da Tradução da Bíblia criada pela Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) anunciou a conclusão da nova tradução dos livros do Novo Testamento, com a publicação online dos textos provisórios das Cartas de Tiago e Judas.

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A Comissão da Tradução da Bíblia criada pela Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) anunciou a conclusão da nova tradução dos livros do Novo Testamento, com a publicação online dos textos provisórios das Cartas de Tiago e Judas.

Os dois livros foram colocados online na quarta-feira, seguindo-se agora um período de receção de sugestões por parte dos leitores.

O projeto teve início em 2012, quando, face à necessidade de fazer uma revisão das traduções dos textos bíblicos usadas na liturgia a CEP avançou com a criação de uma comissão, que, em janeiro de 2019, publicou o volume “Os Quatro Evangelhos e os Salmos”.

Desde então foi divulgada uma nova tradução de um livro da Bíblia a um ritmo mensal, alternando entre textos do Antigo e do Novo Testamento, tendo este ficado concluído com a divulgação das Cartas de Tiago e Judas na quarta-feira.

A CEP lançou o projeto para chegar a “uma nova tradução para uso oficial da Igreja católica em Portugal e, futuramente, nos outros países lusófonos em que se segue a tradução portuguesa dos livros litúrgicos — Angola, Cabo Verde, Guiné, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor”, como sublinhou o então bispo Anacleto Oliveira na introdução ao volume “Os Quatro Evangelhos e os Salmos”.

O projeto envolve 34 biblistas da Associação Bíblica Portuguesa e de países de língua oficial portuguesa, nomeadamente Brasil, Angola e Moçambique.

Tendo em atenção o objetivo de que os textos sejam compreensíveis para todos, foi decidido fazer uma auscultação acerca da tradução produzida, pelo que os leitores podem fazer chegar à Comissão, através do e-mail [email protected], “as achegas que considerem importantes para atingir aquele objetivo”.

O leitor “poderá não saber grego nem hebraico para opinar sobre a tradução em si, mas tem a sensibilidade para dizer, por exemplo, que determinada expressão não se entende e que será melhor procurar uma melhor forma de a traduzir”, considera o padre Mário Sousa, coordenador da Comissão.

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NACIONAL

A HISTÓRIA DO 1 DE MAIO DIA DO TRABALHADOR

O Dia do Trabalhador, ou Primeiro de Maio é uma data comemorativa internacional, dedicada aos trabalhadores, celebrada anualmente no dia 1 de maio, em quase todos os países do mundo, sendo feriado na maior parte deles.

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O Dia do Trabalhador, ou Dia do Trabalho, ou Dia Internacional dos Trabalhadores ou Festa do Trabalhador; é uma data comemorativa internacional, dedicada aos trabalhadores, celebrada anualmente no dia 1 de maio, em quase todos os países do mundo, sendo feriado na maior parte deles.

A homenagem remonta ao dia 1 de maio de 1886, quando uma greve foi iniciada na cidade norte-americana de Chicago, com o objetivo de conquistar condições melhores de trabalho, principalmente a redução do horário de trabalho, que chegava a 17 horas/dia, para oito horas/dia.

No período entre-guerras, a duração máxima do dia de trabalho foi fixada em oito horas/dia, na maior parte dos países industrializados.

A HISTÓRIA DO PRIMEIRO DE MAIO:

Nos Estados Unidos, durante o congresso de 1884, os sindicatos estabelecem o prazo de dois anos para conseguir impor aos empregadores a limitação do “dia de trabalho” para oito horas. Eles iniciaram a campanha em 1 de maio, quando muitas empresas começavam seu ano contabilístico, os contratos de trabalho terminavam e os trabalhadores procuravam outros empregos. Estimulada pelos anarquistas, a adesão à greve geral de 1 de maio de 1886 foi grande, envolvendo cerca de 340.000 trabalhadores em todo o país.

Em Chicago, a greve atingiu várias empresas. No dia 3 de maio, durante uma manifestação, grevistas da fábrica McCormick saem em perseguição aos indivíduos contratados pela empresa para furar a greve. São recebidos pelos “seguranças” da agência Pinkerton e policias armados. O confronto resulta em três trabalhadores mortos. No dia seguinte, realiza-se uma manifestação de protesto e, à noite, após a multidão se dispersar na Haymarket Square, restaram cerca de 200 manifestantes e o mesmo número de polícias. Foi quando uma bomba explodiu perto dos agentes da polícia, tirando a vida a um deles. Sete outros foram mortos no confronto que se seguiu.

Em consequência desses episódios de violência, os sindicalistas e anarquistas Albert Parsons, Adolph Fischer, George Engel, August Spies e Louis Lingg, foram condenados à morte, apesar da inexistência de provas. Louis Lingg cometeu suicídio na prisão, ingerindo uma cápsula explosiva. Os outros quatro foram executados em 11 de novembro de 1887, dia que ficou conhecido como Black Friday. Três outros foram condenados à prisão perpétua. Em 1893 eles foram absolvidos e considerados inocentes pelo governador de Illinois, que confirmou ter sido o chefe da polícia quem “simulou” tudo, inclusive terá “encomendado” o atentado aos polícias, para justificar a repressão contra os trabalhadores, que viria a seguir.

No 20 de junho de 1889, a Internacional Socialista, reunida em Paris, decidiu convocar anualmente uma manifestação com o objectivo de lutar pelas 8 horas de trabalho diário. A data escolhida foi o primeiro dia de maio, como homenagem às lutas sindicais de Chicago.

Em 1º de maio de 1891, uma manifestação no norte de França foi “travada” pela polícia, resultando na morte de dez manifestantes. Esse novo “incidente” serviu para reforçar o significado da data como um dia de luta dos trabalhadores. Meses depois, a Internacional Socialista de Bruxelas proclamou a data como dia internacional da luta pelas condições de trabalho.

Em 23 de abril de 1919, o senado francês aprovou as 8 horas de trabalho diário, e proclamou feriado o dia 1º de maio daquele ano. Em 1920, a então União Soviética adotou o 1º de maio como feriado nacional, sendo seguida por alguns países.

Até hoje, o governo dos Estados Unidos nega-se a reconhecer o primeiro dia de maio como o Dia do Trabalhador. Em 1890, a luta dos trabalhadores norte-americanos fez com que o Congresso aprovasse a redução do horário de trabalho, de 16 horas/dia para 8 horas/dia.

O DIA DO TRABALHADOR EM PORTUGAL:

Em Portugal, só a partir de maio de 1974, após a Revolução dos Cravos (25 de Abril), é que se voltou a comemorar livremente o Primeiro de Maio, que passou a ser feriado. Durante a ditadura do Estado Novo, a comemoração era reprimida pela polícia/GNR/PIDE.

O Dia Mundial dos Trabalhadores é comemorado em todo o país, com manifestações, comícios e festas de carácter reivindicativo, promovidos pela central sindical CGTP-IN (Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses – Intersindical) nas principais cidades de Lisboa e Porto, assim como pela central sindical UGT (União Geral dos Trabalhadores).

O DIA DO TRABALHADOR NO MUNDO:

Muitos países em todos os continentes celebram o dia 1º de maio como Dia do Trabalhador, Dia do Trabalho, Dia Internacional do Trabalhador ou Dia de Maio. Em países onde o dia 1º de maio não é feriado oficial, manifestações são organizadas em defesa dos trabalhadores.

Alguns países celebram o Dia do Trabalhador em datas diferentes de 1º de maio:

Nova Zelândia: Celebra o Dia do Trabalho na quarta segunda-feira de outubro, em homenagem à luta dos trabalhadores locais que levou à adopção do horário de trabalho diário de 8 horas diárias antes da greve geral que resultou no massacre nos Estados Unidos.

Austrália:  O Dia do Trabalho varia de acordo com a região.

Estados Unidos e Canadá: É celebrado o Dia do Trabalho na primeira segunda-feira de setembro. Pensa-se que esta escolha nos Estados Unidos foi feita para evitar associar a festa do trabalho com o movimento socialista, então com alguma relevância no país.

Fontes: Wikipédia

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