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ECONOMIA & FINANÇAS

CABAZ DE ALIMENTOS COM IVA ZERO RECUA 1,36 EUROS FACE A ABRIL

O preço de um cabaz de 46 alimentos com IVA zero custa esta quinta-feira menos 1,36 euros do que em 18 de abril quando esta medida de mitigação da inflação entrou em vigor.

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O preço de um cabaz de 46 alimentos com IVA zero custa esta quinta-feira menos 1,36 euros do que em 18 de abril quando esta medida de mitigação da inflação entrou em vigor.

O valor resulta da recolha de preços efetuada pela Lusa no site de uma cadeia de distribuição do retalho alimentar que indica que a compra de 46 de bens alimentares que cabem na categoria de produtos que integra o cabaz do IVA zero custaria esta quinta-feira 155,12 euros, quando em 18 de abril os mesmos custariam 156,48 euros.

O preço do cabaz afasta-se ainda mais do que resultou do levantamento de preços efetuado no mesmo site em 08 de maio, data em que se constatou que a compra dos bens alimentares em causa custaria 158,44 euros.

A descida agora verificada (tendo por referência a comparação com abril) acontece sobretudo devido ao recuo do preço da generalidade dos legumes e frutas considerados, sendo que em alguns casos isso ficará também a dever-se ao facto de se estar mais próximo da ‘época’ destes alimentos.

É o caso do melão verde, cujo preço por quilo custa esta quinta-feira 1,19 euros, quando em 18 de abril custava 1,78 euros ou da pera rocha (1,50 euros agora contra 1,87 euros por quilo em abril) ou do tomate redondo, que pode esta quinta-feira ser comprado a 1,79 euros quando em 18 de abril custava 2,16 euros.

Entre os produtos que estão esta quinta-feira mais baratos do que há cerca de dois meses (quando o IVA zero entrou em vigor) estão ainda o arroz carolino (que recuou 30 cêntimos, para 1,30 euros), a carne de novilho para jardineira (que recuou três cêntimos, para 9,89 euros por quilo) ou a marca de leite da cadeia de distribuição em causa, onde um litro de meio gordo custa esta quinta-feira 78 cêntimos, contra 81 cêntimos em abril.

Ainda que o preço da maioria dos produtos considerados se tenha mantido sem oscilações, o levantamento agora realizado dá também conta de algumas subidas de preços. Comprar esta quinta-feira um quilo de laranjas custa mais nove cêntimos do que em abril e levar para casa uma embalagem de três quilos de batata também implica gastar esta quinta-feira mais 11 cêntimos do que há cerca de dois meses.

O brócolo, a alface lisa, a dourada média e os iogurtes naturais estão igualmente mais caros do que quando entrou em vigor o cabaz de produtos isentos de IVA.

A lista de produtos alimentares isentos de IVA – na sequência de um pacto tripartido assinado entre o Governo e os setores da produção e da distribuição alimentar – inclui legumes, carne e peixe nos estados fresco, refrigerado e congelado, assim como arroz e massas, queijos, leite e iogurtes e frutas como maçãs, peras, laranjas, bananas e melão, três tipos de leguminosas, ou ainda, entre outros, bebidas e iogurtes de base vegetal.

Os produtos foram escolhidos tendo em conta o cabaz de alimentação saudável do Ministério da saúde e os dados das empresas de distribuição sobre os produtos mais consumidos pelos portugueses.

Esta medida, que visa combater os efeitos da subida dos preços da alimentação no rendimento das famílias, está prevista vigorar até ao final de outubro.

A variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) abrandou para 5,7% em abril, taxa inferior em 1,7 pontos percentuais à do mês anterior e a sexta desaceleração mensal consecutiva, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE).

A taxa de inflação de abril é a mais baixa desde março de 2022, mês em que se situou em 5,3%.

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ECONOMIA & FINANÇAS

RECICLAGEM EM PORTUGAL CONTINUA AQUÉM DAS METAS DEFINIDAS

A recolha seletiva de resíduos em Portugal continua abaixo das metas definidas para 2025, sendo o plástico o menos reciclado, segundo dados da Agência Portuguesa do Ambiente (APA).

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A recolha seletiva de resíduos em Portugal continua abaixo das metas definidas para 2025, sendo o plástico o menos reciclado, segundo dados da Agência Portuguesa do Ambiente (APA).

No relatório da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) sobre reciclagem relativo a 2022, a recolha indiferenciada (lixo comum) representa 77% dos resíduos recolhidos, enquanto a recolha seletiva (reciclagem) representa apenas 21%.

A APA alerta que, apesar de algumas melhorias na recolha seletiva, que tem aumentado na última década, a taxa de recolha indiferenciada “mantém-se elevada” e que “é crucial inverter” o panorama.

Segundo os dados do relatório, o vidro foi o resíduo mais reciclado em 2022, representando cerca de 55% da recolha, enquanto a percentagem de plástico reciclado é de apenas 22% e a de papel e cartão de 47%.

A agência refere que nos resíduos urbanos produzidos em Portugal, a maioria – cerca de 57% – é depositada em aterro e apenas 16% são encaminhados para reciclagem.

A recolha de resíduos indiferenciados representa cerca de 80% do recolhido em 2022, sendo este um indicador “que ao longo dos anos não tem dado sinais de melhoria”, apesar dos investimentos efetuados para o efeito.

A APA diz ainda que os resíduos recolhidos de forma indiferenciada têm “um enorme potencial” que é pouco aproveitado, por terem como destino o aterro ou a valorização energética.

Citada em comunicado a propósito do Dia Internacional da Reciclagem, que se comemora hoje, a diretora executiva da Sociedade Ponto Verde, Ana Trigo Morais, defende que Portugal “tem feito um trabalho notável no que diz respeito à reciclagem de embalagens” e o sistema “tem vindo a evoluir”, mas considera que “é preciso acelerar” porque o país “tem novas metas para cumprir”.

“Motivar para gerar ainda mais ação é fundamental. São os cidadãos que depositam as suas embalagens nos ecopontos e, por isso, a par de terem ao dispor um serviço de qualidade e conveniente, há que investir em campanhas de proximidade e diferenciadoras, ensinando o impacto positivo que este gesto tem no planeta”, argumenta.

De acordo com os objetivos definidos pela União Europeia, os estados-membros devem reciclar cerca de 65% de todas as embalagens colocadas no mercado até ao final de 2025.

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ECONOMIA & FINANÇAS

IMPOSTOS: COBRANÇA COERCIVA DE DÍVIDAS FISCAIS DISPARA 21% EM 2023

O valor da cobrança coerciva de dívidas fiscais ascendeu a 1.294,9 milhões de euros em 2023, mais 20,9% face ao ano anterior, segundo a Conta Geral do Estado (CGE) do ano passado, hoje divulgada.

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O valor da cobrança coerciva de dívidas fiscais ascendeu a 1.294,9 milhões de euros em 2023, mais 20,9% face ao ano anterior, segundo a Conta Geral do Estado (CGE) do ano passado, hoje divulgada.

A Conta Geral do Estado de 2023, publicada hoje pela Direção-Geral do Orçamento (DGO) e entregue na quarta-feira à Assembleia da República e ao Tribunal de Contas, revela que foi registado em receita do Estado decorrente da cobrança coerciva um acréscimo de 223,6 milhões de euros em 2023 face a 2022, totalizando 1.294,9 milhões de euros.

Para este acréscimo contribuíram, essencialmente, o imposto sobre o rendimento das pessoas singulares (IRS), com um acréscimo de 24,3%, o imposto sobre o valor acrescentado (IVA), com um aumento de 15,2%, e nos juros de mora, de 34,8%.

Apenas se observa um decréscimo pouco significativo na recuperação de dívidas relativas ao Imposto do Selo (IS) e nas reposições não abatidas nos pagamentos, de 23,1% e 37,8%, respetivamente, o correspondente a cerca de 3,4 e 0,4 milhões de euros.

O IRS é o imposto com o maior peso das dívidas fiscais recuperadas (29,7%), totalizando 384,8 milhões de euros, seguido pelo IRC (14,8%), com um total de 191,2 milhões de euros, e pelo IVA (23,3%), que ascendeu a 301,3 milhões de euros.

Por outro lado, as reposições não abatidas nos pagamentos têm o menor peso das dívidas fiscais recuperadas (0,1%), seguida pelo imposto do selo (1%).

De acordo com a CGE, a receita por cobrar pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) — passado o prazo de cobrança voluntária – ascendeu a 26.757,7 milhões de euros no final de 2023, representando um aumento de 10,2% face ao valor de 2022.

O documento indica que “para esta evolução contribuiu o aumento de 721,4 milhões de euros (+10,1%) da dívida ativa e de 1726,6 milhões de euros (+19,9%) da dívida incobrável”.

No final de 2023, 29,9% da carteira correspondia a dívida ativa, 31,6% a suspensa e 38,9% classificada como incobrável.

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