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GUTERRES ALERTA PARA RISCOS E IMPACTOS DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

O secretário-geral da ONU, António Guterres, alertou hoje para os potenciais riscos e impactos da Inteligência Artificial (IA) na paz e segurança mundiais, apelando a salvaguardas urgentes contra uma tecnologia “sem precedentes”.

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O secretário-geral da ONU, António Guterres, alertou hoje para os potenciais riscos e impactos da Inteligência Artificial (IA) na paz e segurança mundiais, apelando a salvaguardas urgentes contra uma tecnologia “sem precedentes”.

“É claro que a IA vai ter um impacto em todos os aspetos das nossas vidas”, incluindo a IA generativa (termo geral para qualquer tipo de processo automatizado que utiliza algoritmos para produzir, manipular ou sintetizar dados), disse Guterres numa intervenção no Conselho de Segurança da ONU.

Foi a primeira vez que o Conselho de Segurança da ONU debateu a Inteligência Artificial, uma iniciativa promovida pelo Reino Unido que detém este mês a presidência rotativa do órgão.

“A IA generativa tem um imenso potencial para fazer o bem e o mal numa escala maciça”, acrescentou o líder da ONU.

Para Guterres, embora estas tecnologias possam ajudar a erradicar a pobreza, acabar com a fome, curar o cancro e estimular a ação climática, as aplicações militares e não militares da IA podem ter consequências graves para a paz e a segurança mundiais.

“Estamos aqui hoje porque a IA vai afetar o trabalho deste Conselho e pode reforçar ou perturbar a estabilidade estratégica global”, acrescentou, por sua vez, o chefe da diplomacia britânica, James Cleverly, que presidiu à reunião.

“Coloca um desafio aos nossos pressupostos sobre a defesa e a dissuasão e levanta questões morais sobre a responsabilidade de tomar decisões que causam a morte no campo de batalha”, acrescentou Cleverly, numa altura em que o Governo britânico está a organizar uma cimeira sobre esta questão no outono.

Neste contexto, Guterres apelou, em particular, à criação de um instrumento vinculativo até ao final de 2026 para proibir os “sistemas autónomos de armas letais” que funcionam sem supervisão humana.

Em termos de segurança, a IA está a ser cada vez mais utilizada, incluindo pela ONU, para identificar padrões de violência, monitorizar cessar-fogos ou reforçar a manutenção da paz, a mediação e os esforços humanitários, afirmou o secretário-geral das Nações Unidas.

“[Mas] a utilização maliciosa de sistemas de IA para fins terroristas, criminosos ou estatais pode causar níveis terríveis de morte e destruição, traumas generalizados e danos psicológicos a uma escala inimaginável”, insistiu.

Guterres manifestou também preocupação com os riscos de “falha” dos sistemas que utilizam estas tecnologias, nomeadamente nos domínios das armas nucleares, das biotecnologias, das neurotecnologias e da robótica, e insistiu na ideia de que nunca seja retirado o controlo humano na questão das armas nucleares.

“São urgentemente necessários mecanismos de governação da IA”, frisou o secretário-geral da ONU, que vai confiar a um grupo de peritos a tarefa de propor “opções” neste domínio até ao final do ano.

Entretanto, Guterres reiterou o apoio à criação de uma “entidade das Nações Unidas” que ajude a maximizar os benefícios da IA e a reduzir os riscos, à semelhança da Agência Internacional da Energia Atómica (AIEA) ou do Grupo de Especialistas da ONU sobre o Clima (GIEC).

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METADE DOS JOVENS EUROPEUS JÁ SE ENVOLVEU EM ATOS DE CIBERCRIME

Quase metade dos jovens europeus já se envolveu em pelo menos uma forma de cibercrime e 70% admitem ter tido comportamentos criminosos, desviantes ou perigosos ‘online’, segundo um estudo internacional.

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Quase metade dos jovens europeus já se envolveu em pelo menos uma forma de cibercrime e 70% admitem ter tido comportamentos criminosos, desviantes ou perigosos ‘online’, segundo um estudo internacional.

O “Inquérito Europeu da Juventude CC-DRIVER 2021” conta com as respostas de quase oito mil jovens, entre 16 e 19 anos, do Reino Unido, França, Espanha, Alemanha, Itália, Países Baixos, Roménia, Suécia e Noruega.

Trata-se da primeira grande investigação que olha para os jovens não como vítimas do mundo digital, mas como possíveis agressores, salientou Tito de Morais, fundador do projeto MiúdosSegurosNa.Net, que convidou os investigadores responsáveis pelo estudo a participar numa conferência internacional no Porto.

O inquérito, realizado no verão de 2021, mostra a elevada prevalência da cibercriminalidade e do ciberdesvio entre os jovens.

A investigação mapeou tanto situações ligadas à criminalidade, como pirataria ou assédio, quanto outras atitudes que podem colocar os adolescentes em risco, como é o caso da divulgação de material pornográfico.

Foram selecionados 20 comportamentos-chave, dos quais 13 são cibercriminosos e os restantes sete são atitudes desviantes ou atos perigosos, como ‘sexting’ ou a partilha de imagens violentas.

Quase metade dos inquiridos (47,76%) admitiu ter cometido alguma forma de cibercrime entre o verão de 2020 e o verão de 2021.

O crime mais recorrente foi a pirataria digital, com um em cada três jovens a admitir fazê-lo.

Mas também são muitos os que frequentam mercados ilegais de jogos de azar (um quinto) ou que aceitam fazer lavagem de dinheiro ou transportar dinheiro de um lado para o outro.

“Um em cada oito jovens funcionou como mula financeira”, sublinhou Tito de Morais. Seguem-se os discursos de ódio, ‘ciberbullying’ ou ‘hacking’, que são praticados por cerca de 10% dos jovens.

Um em cada onze jovens admitiu ter estado envolvido em ações de ‘phishing’ para obter dados pessoais de terceiros, ter partilhado sem autorização conteúdos íntimos, ter realizado fraudes ‘online’, participado no roubo de identidade ou em discursos racistas ou xenófobos.

O estudo revela ainda que um em cada 13 jovens se envolveu em situações de extorsão sexual online.

Mas nem todos os comportamentos perigosos estão tipificados como crimes, até porque a maioria esteve envolvida em ações consideradas desviantes ou de risco (69,1%).

Um em cada cinco admitiu ter trocado mensagens eróticas (‘sexting’) ou ter partilhado materiais violentos, mas foram ainda mais os que seguiram alguém na internet sem que a pessoa soubesse (‘tracking’) ou que chatearam alguém online intencionalmente (‘trolling’).

Outros dos comportamentos mais habituais foram enviar mensagens de ‘spam’ ou mensagens de cariz sexual (um em cada sete).

Os jovens portugueses não foram inquiridos, mas Tito de Morais acredita que a realidade nacional não deverá ser muito diferente, até porque o estudo mostrou “não haver grandes variações entre os jovens dos nove países”.

“A internet é um nivelador. O que acontece nos outros países acontece também aqui, mas era importante ter um estudo nacional sobre esta matéria”, defendeu Tito de Morais em entrevista à Lusa.

Tal como no mundo ‘offline’, os rapazes têm mais probabilidades (74%) de se envolver em cibercrime ou de se colocarem em situações de perigo do que as raparigas (65%) e há mais casos entre jovens que já têm um histórico de “delinquência ‘offline’”.

Os investigadores salientam que a adolescência é, por definição, um momento da vida em que as pessoas se sentem mais atraídas pelo perigo e o estudo mostra que a maioria dos participantes esteve em espaços ‘online’ perigosos.

O estudo alerta também para a elevada percentagem de jovens (37,8%) que gasta diariamente o equivalente a um dia de trabalho, ou seja, pelo menos oito horas diárias, em frente a um ecrã.

Apenas 11,6% estão menos de três horas diárias ‘online’ e quase metade está entre quatro e sete horas nos seus dispositivos digitais.

Entre os jovens, é normal ter várias contas da mesma plataforma (cerca de 67%), uma mais pública e aberta a todos e outras para grupos mais restritos, o que os investigadores dizem apontar “para utilizações dissimuladas das redes sociais”.

Quase metade dos inquiridos (46,8%) acredita que os comportamentos perigosos ‘online’ aumentaram devido às restrições e confinamento provocados pela pandemia de covid-19.

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RÚSSIA: “PUTIN SUCEDE A PUTIN” E INICIA QUINTO MANDATO COMO PRESIDENTE

O Presidente russo, Vladimir Putin, no poder desde 2000, tomou hoje posse no Kremlin, em Moscovo, para um quinto mandato de seis anos à frente da Rússia.

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O Presidente russo, Vladimir Putin, no poder desde 2000, tomou hoje posse no Kremlin, em Moscovo, para um quinto mandato de seis anos à frente da Rússia.

“Juro (…) respeitar e proteger os direitos humanos e civis e as liberdades, respeitar e proteger a Constituição, a soberania, a independência, a segurança e a integridade do governo”, declarou Putin, citado pela agência francesa AFP.

Putin disse que liderar a Rússia “é um dever sagrado” e prometeu que o país saíra “mais forte” do “período difícil” que atravessa.

A Rússia está em guerra com a Ucrânia, que invadiu em 2022, e é alvo de sanções internacionais por causa da ofensiva contra o país vizinho.

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