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NACIONAL

TEMPO DE ESPERA PELO TRANSPLANTE DE RIM DEMORA EM MÉDIA 5 ANOS

Cerca de 1.800 pessoas aguardam em Portugal por um transplante renal, que tem um tempo de espera médio a rondar os cinco anos, segundo a presidente da Sociedade Portuguesa de Transplantação (SPT).

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Cerca de 1.800 pessoas aguardam em Portugal por um transplante renal, que tem um tempo de espera médio a rondar os cinco anos, segundo a presidente da Sociedade Portuguesa de Transplantação (SPT).

Em declarações à agência Lusa a propósito do Dia Nacional da Doação de Órgãos e da Transplantação, que se assinala na quinta-feira, Cristina Jorge lembrou a importância da doação em vida, recordando que, em Portugal, houve no ano passado uma situação de dador de rim altruísta, que deu para desconhecidos.

Para que a doação em vida possa acontecer, explicou a especialista, a pessoa deve comunicar essa vontade junto de uma das sete unidades que fazem transplantação em Portugal.

“Só podem ser dadores de rim quem for saudável. É preciso assegurar que a pessoa não tem nenhuma doença que impeça essa doação”, disse a responsável, sublinhando igualmente a importância de “minimizar os riscos desta doação para a própria pessoa”, para que não venha a desenvolver, mais tarde, uma insuficiência renal.

Questionada sobre a importância de o dador se certificar da segurança desta intervenção, afirmou: “Existem orientações internacionais sobre esta matéria e só é dador de rim quem estiver apto para os ser”.

Segundo a presidente da SPT, em Portugal, estão cerca de 1.800 pessoas a aguardar um transplante renal e o tempo de espera médio nesta lista é de cerca de cinco anos.

“Muitos doentes estão em diálise este período de tempo”, refere.

A especialista aponta ainda o programa nacional e internacional de doação renal cruzada, em que se cruzam os transplantes quando os pares dador/recetor não são compatíveis.

“Normalmente há um par dador/recetor, de dador vivo, e se não são incompatíveis entre si, esse par pode entrar num programa em que vários pares que estão nas mesmas circunstâncias [incompatíveis] entram num grupo, o que permite aumentar a compatibilidade entre si. O dador, em vez de dar àquele recetor, dá a um outro recetor do grupo e o recetor que pertence àquele par recebe de um outro dador do grupo”, explicou.

A especialista disse que o transplante de rim “permite melhorar a qualidade de vida e também melhora a expectativa de vida dos doentes que são transplantados”.

Relativamente à doação de órgão em vida, Cristina Jorge recorda que, além do rim, também é possível fazer transplantes de fígado e de partes do pâncreas, mas este último não se faz em Portugal.

Em todo o mundo, os órgãos que mais se transplanta em vida são os rins.

Em 2022, o transplante renal representou 53,2% de todos os órgãos transplantados, tendo aumentado em 25 transplantes (5,5%) com “uma significativa expressão do transplante de dador vivo”.

Segundo o Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST), o programa de doação renal cruzada permitiu, no ano passado, a realização de cinco transplantes de dador vivo em dois ciclos, com um primeiro ciclo de dois transplantes e um segundo de três transplantes (desencadeado por um dador altruísta).

Os últimos dados divulgados pelo IPST indicam que se fizeram 814 transplantes de órgãos no ano passado, mais 15 do que em 2021.

Este ano, a SPT dedica o Dia Nacional da Doação de Órgãos e da Transplantação ao papel da globalização e da digitalização na doação e transplantação de órgãos, numa iniciativa que vai decorrer no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, e onde se debaterá igualmente o tráfico de órgãos, a doação em vida e a dádiva cruzada.

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NACIONAL

EDUCAÇÃO: ESCOLAS ENCERRADAS DEVIDO À GREVE DA FUNÇÃO PÚBLICA

A greve dos trabalhadores da administração pública, que teve início hoje às 07:00, levou já ao encerramento de várias escolas de norte a sul do país, disse à agência Lusa o coordenador da Frente Comum, Sebastião Santana.

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A greve dos trabalhadores da administração pública, que teve início hoje às 07:00, levou já ao encerramento de várias escolas de norte a sul do país, disse à agência Lusa o coordenador da Frente Comum, Sebastião Santana.

“Às 08:30 tínhamos a indicação de que há muitas escolas encerradas de norte a sul do país, mas ainda não temos dados concretos”, disse o coordenador da Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública.

Sebastião Santana disse esperar uma grande adesão à greve também na saúde e nos serviços centrais, nomeadamente tribunais, Segurança Social e repartições de finanças.

“Sabemos também que já há uma grande mobilização de trabalhadores que estão a deslocar-se para Lisboa para a jornada de luta para a concentração de hoje à tarde no Ministério das Finanças, em Lisboa”, disse, acrescentando que são esperados milhares de pessoas.

Os motivos para fazer greve e protestar aumentaram, segundo Sebastião Santana, com a chegada do novo Governo e o conteúdo do seu programa.

”No dia em que soubemos que a tutela da administração pública ia ficar no Ministério das Finanças entregámos o nosso caderno reivindicativo e até agora não tivemos qualquer resposta”, afirmou anteriormente à Lusa o dirigente sindical, referindo que uma das prioridades deste caderno é um aumento intercalar dos salários em pelo menos 15%, com um mínimo de 150 euros por trabalhador, “porque os trabalhadores não podem ficar sem qualquer aumento até 2025”.

Sebastião Santana precisou ainda que se no final de outubro, aquando da aprovação da proposta do Orçamento do Estado para 2024 (OE2024) havia razões para os trabalhadores fazerem greve, estas razões são agora ainda maiores porque “os problemas só se agudizaram”.

A par dos aumentos salariais, em que inclui a subida, durante o ano de 2024, para os 1.000 do salário mínimo no Estado, a Frente Comum reivindica ainda mudanças nas carreiras e no sistema de avaliação de desempenho, bem como de medidas de reforço dos serviços públicos.

Para Sebastião Santana, “nos serviços públicos o que se perspetiva é de abertura de portas ao setor privado” em setores como a saúde e a Segurança Social, ou seja, um “desfigurar absoluto da administração pública” que os trabalhadores não podem aceitar.

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NACIONAL

MEIOS DE COMBATE PARA OS INCÊNDIOS FLORESTAIS REFORÇADOS A PARTIR DE HOJE

Os meios de combate a incêndios florestais vão ser reforçados a partir desta quarta-feira, passando a estar no terreno 11.293 operacionais e 34 meios aéreos, segundo o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR).

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Os meios de combate a incêndios florestais vão ser reforçados a partir desta quarta-feira, passando a estar no terreno 11.293 operacionais e 34 meios aéreos, segundo o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR).

Este dispositivo vai estar no terreno entre esta quarta-feira e 31 de maio, e trata-se do primeiro reforço de meios do ano, no que é denominado “nível Bravo”.

Durante este período, vão estar disponíveis 11.293 operacionais que integram 2.517 equipas dos vários agentes presentes no terreno, além dos meios aéreos, que serão no máximo 34.

Os 11.293 operacionais das 2.517 equipas envolvidos no DECIR nas próximas duas semanas são elementos pertencentes aos bombeiros voluntários, Força Especial de Proteção Civil, militares da Guarda Nacional Republicana e elementos do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, nomeadamente sapadores florestais e sapadores bombeiros florestais.

Em relação ao mesmo período do ano passado, estão envolvidos no DECIR mais 893 operacionais e número idêntico de meios aéreos.

Os meios de combate a incêndios voltarão a ser reforçados a 1 de junho, mas é entre julho e setembro, considerada a fase mais crítica, o período que mobiliza o maior dispositivo, estando este ano ao dispor 14.155 operacionais de 3.162 equipas e 3.173 viaturas, um ligeiro aumento em relação a 2023.

No entanto, a época considerada mais crítica em incêndios rurais vai contar este ano com 70 meios aéreos, menos dois do que em 2023, sendo os meios que não vão estar disponíveis no DECIR dois aviões ‘canadair’ devido às dificuldades no mercado.

A Força Aérea garante que os 70 meios aéreos para este ano estão todos contratualizados.

Este ano a aprovação e a apresentação do DECIR aconteceu quase em simultâneo ao primeiro reforço de meios do ano.

Na terça-feira, quando o dispositivo foi apresentado, o presidente da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), Duarte da Costa, considerou que o DECIR para 2024 é “estável e robusto”.

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