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ECONOMIA & FINANÇAS

MERCADO LIBERALIZADO DE GÁS PERDEU 15% DOS CLIENTES EM JUNHO – ERSE

O mercado liberalizado de gás natural registou cerca de 1,1 milhões de clientes em junho, apresentando uma perda de 15,5% em número face ao mesmo mês de 2022, segundo informação do regulador hoje divulgada.

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O mercado liberalizado de gás natural registou cerca de 1,1 milhões de clientes em junho, apresentando uma perda de 15,5% em número face ao mesmo mês de 2022, segundo informação do regulador hoje divulgada.

“Este mês, o ML registava cerca 1,1 milhões de clientes, para um consumo estimado em base anual de 30.965 [gigawatt-hora]. Estes valores representam uma redução de 15,5% em número de clientes e uma quebra de 15,7% em consumo, relativamente a junho de 2022”, segundo o Boletim sobre o Mercado Liberalizado de Gás Natural relativo a junho, hoje publicado pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE).

Em outubro do ano passado entrou em vigor a medida que permitiu o regresso dos clientes ao mercado regulado de gás natural, para fazer face aos elevados aumentos de preços anunciados pelos comercializadores.

No mês em análise entraram 16.352 clientes no mercado liberalizado de gás, tendo 941 (0,5 GWh) transitado do mercado regulado e 15.411 (43,5 GWh) entrado diretamente para as carteiras de comercializadores em regime de mercado (entradas diretas).

Por outro lado, cessaram contrato no mercado liberalizado 14.819 clientes (47,7 GWh) sem que tenham celebrado outro contrato de fornecimento (saídas diretas), enquanto 3.412 clientes regressaram ao mercado regulado.

Assim, em termos líquidos, o número de clientes em atividade no mercado livre reduziu-se em 1.879 clientes e em 4,6 GWh em consumo.

Em junho, o mercado livre representou cerca de 72% do número total de clientes e cerca de 96% do consumo em Portugal Continental, “com reduções de 13,7 p.p. [pontos percentuais] e de 1,6 p.p., respetivamente, relativamente ao valor do mês homólogo”.

O número de clientes no mercado regulado apresentou “um acentuado crescimento, de 96,7%, face ao mês homólogo”, ao passo que o consumo subiu 28,9% face ao mesmo período do ano passado.

A EDP Comercial continuou a representar, em junho, quase metade dos clientes no mercado livre (43,9%), tendo a sua quota recuado 0,1 p.p. face a maio.

A Galp e a Endesa mantiveram em cadeia as suas quotas de mercado em 21,2% e 12,5%, respetivamente, enquanto a da Goldenergy subiu 0,1 p.p., para 17,3%.

No que ao consumo diz respeito, a Galp manteve a sua posição como principal operador no mercado livre, com quase metade do consumo global, mais 0,1 p.p. face a maio.

A Naturgy e a Endesa, que ocupam a segunda e a terceira posição em termos de quota de mercado em consumo, registaram uma subida de 0,2 p.p. e uma descida de 0,5 p.p., respetivamente.

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ECONOMIA & FINANÇAS

CTT: LUCROS CAÍRAM 54% PARA 7,4 MILHÕES NO PRIMEIRO TRIMESTRE

Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

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Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a empresa indicou que registou, nos primeiros três meses deste ano, “um resultado líquido consolidado atribuível a detentores de capital do grupo CTT de 7,4 milhões de euros, 8,7 milhões de euros abaixo do obtido” no primeiro trimestre do ano passado.

Os rendimentos operacionais do segmento de Serviços Financeiros e Retalho atingiram 5,5 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 80,8%, indicou o grupo.

“Este desempenho desfavorável, quando comparado com período homólogo, advém na sua maior parte do comportamento dos títulos de dívida pública”, destacou.

Segundo os CTT, “no primeiro trimestre de 2023, os títulos de dívida pública atingiram níveis máximos históricos de colocação, induzidos pela maior atratividade do produto quando comparado com os depósitos bancários”, mas a “alteração das condições de comercialização em junho de 2023 reduziu a atratividade deste produto para o aforrador, devido à redução das taxas de juro, e limitou a capacidade de comercialização, devido à diminuição drástica dos limites máximos de aplicação por subscritor”.

Assim, no período em análise, foram efetuadas subscrições destes instrumentos “no montante de 294,8 milhões de euros o que compara com 7,5 mil milhões de euros de subscrição” no primeiro trimestre de 2023, destacou.

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ECONOMIA & FINANÇAS

RENOVÁVEIS ABASTECEM 90% DO CONSUMO DE ELETRICIDADE ATÉ ABRIL

A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.

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A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.

Nos primeiros quatro meses do ano, a produção hidroelétrica abasteceu 48% do consumo, a eólica 30%, a fotovoltaica 7% e a biomassa 6%, detalhou, em comunicado, hoje divulgado, a gestora dos sistemas nacionais de eletricidade e de gás natural.

Já a produção a gás natural abasteceu 9% do consumo, enquanto o saldo de trocas com o estrangeiro foi praticamente nulo.

Numa análise ao mês de abril, observou-se que a produção renovável foi responsável por abastecer 94,9% do consumo de eletricidade, tratando-se da quarta vez consecutiva com valores mensais acima dos 80%, depois dos 91% em março, 88% em fevereiro e 81% em janeiro.

Em abril, o consumo de energia elétrica cresceu 3,4%, representando uma subida de 0,2% considerando a correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis.

No mês em análise, o índice de produtibilidade hidroelétrico atingiu 1,49, o eólico 1,08 e o solar 1,01 (médias históricas de 1), enquanto a componente solar, embora seja a menos significativa das três, continuou a crescer significativamente, tendo atingido em abril o peso mensal mais elevado de sempre, correspondendo a 10,5% do consumo.

Já a produção de eletricidade através de gás natural manteve uma tendência de redução do consumo, com uma descida mensal homóloga de 86%, uma vez que fica condicionada pela elevada disponibilidade de energia renovável.

No sentido oposto, o consumo de gás natural no segmento convencional registou uma subida homóloga próxima dos 5%.

No final de abril, o consumo acumulado anual de gás registou uma variação homóloga negativa de 12%, com o segmento de produção de energia elétrica a contrair 50% e o segmento convencional a crescer 5,6%.

Segundo a REN, trata-se do consumo mais baixo desde 2004 para o período em causa.

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