INTERNACIONAL
PUTIN NEGA ENVOLVIMENTO NA ALEGADA MORTE DE CHEFE DO WAGNER
A presidência russa negou hoje qualquer envolvimento na presumível morte do chefe do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, que protagonizou uma revolta contra as chefias militares de Moscovo há dois meses.
A presidência russa negou hoje qualquer envolvimento na presumível morte do chefe do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, que protagonizou uma revolta contra as chefias militares de Moscovo há dois meses.
“Trata-se de uma mentira absoluta”, respondeu o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, quando questionado sobre as insinuações ocidentais de que a presidência russa teria ordenado o assassinato de Prigozhin.
O porta-voz do Presidente Vladimir Putin disse que a questão da queda do avião em que viajaria Prigozhin tem de ser abordada “com base em factos”, e não em especulações.
“Neste momento, há muita especulação em torno do desastre aéreo e da trágica morte dos passageiros, incluindo Yevgeny Prigozhin, e todos nós sabemos que tipo de especulação está a acontecer no Ocidente”, afirmou, citado pelas agências estrangeiras.
As autoridades russas disseram que Prigozhin estava na lista de passageiros do avião que se despenhou na quarta-feira, por razões desconhecidas, durante um voo entre Moscovo e São Petersburgo, onde se situa a sede do grupo Wagner.
A morte do chefe do Wagner continua a ser presumida, uma vez que os testes de ADN para identificar os corpos das 10 pessoas que estavam a bordo do avião ainda não foram concluídos.
Os investigadores não se pronunciaram sobre as pistas que estão a ser examinadas, não mencionando nem a teoria de um acidente nem a de uma bomba, de um míssil ou de um erro de pilotagem.
A queda do avião associado ao grupo Wagner levantou imediatamente suspeitas de um assassinato orquestrado ao mais alto nível do poder russo.
Altos funcionários em Washington, Paris, Berlim e Kiev deram a entender que as suspeitas recaíam diretamente sobre o Kremlin.
O Presidente norte-americano, Joe Biden, em declarações aos jornalistas na quarta-feira, disse acreditar que Putin estava provavelmente por detrás do acidente.
“Não sei de facto o que aconteceu, mas não estou surpreendido. Não há muita coisa que aconteça na Rússia que não tenha a participação de Putin”, afirmou na altura.
INTERNACIONAL
METADE DOS JOVENS EUROPEUS JÁ SE ENVOLVEU EM ATOS DE CIBERCRIME
Quase metade dos jovens europeus já se envolveu em pelo menos uma forma de cibercrime e 70% admitem ter tido comportamentos criminosos, desviantes ou perigosos ‘online’, segundo um estudo internacional.
Quase metade dos jovens europeus já se envolveu em pelo menos uma forma de cibercrime e 70% admitem ter tido comportamentos criminosos, desviantes ou perigosos ‘online’, segundo um estudo internacional.
O “Inquérito Europeu da Juventude CC-DRIVER 2021” conta com as respostas de quase oito mil jovens, entre 16 e 19 anos, do Reino Unido, França, Espanha, Alemanha, Itália, Países Baixos, Roménia, Suécia e Noruega.
Trata-se da primeira grande investigação que olha para os jovens não como vítimas do mundo digital, mas como possíveis agressores, salientou Tito de Morais, fundador do projeto MiúdosSegurosNa.Net, que convidou os investigadores responsáveis pelo estudo a participar numa conferência internacional no Porto.
O inquérito, realizado no verão de 2021, mostra a elevada prevalência da cibercriminalidade e do ciberdesvio entre os jovens.
A investigação mapeou tanto situações ligadas à criminalidade, como pirataria ou assédio, quanto outras atitudes que podem colocar os adolescentes em risco, como é o caso da divulgação de material pornográfico.
Foram selecionados 20 comportamentos-chave, dos quais 13 são cibercriminosos e os restantes sete são atitudes desviantes ou atos perigosos, como ‘sexting’ ou a partilha de imagens violentas.
Quase metade dos inquiridos (47,76%) admitiu ter cometido alguma forma de cibercrime entre o verão de 2020 e o verão de 2021.
O crime mais recorrente foi a pirataria digital, com um em cada três jovens a admitir fazê-lo.
Mas também são muitos os que frequentam mercados ilegais de jogos de azar (um quinto) ou que aceitam fazer lavagem de dinheiro ou transportar dinheiro de um lado para o outro.
“Um em cada oito jovens funcionou como mula financeira”, sublinhou Tito de Morais. Seguem-se os discursos de ódio, ‘ciberbullying’ ou ‘hacking’, que são praticados por cerca de 10% dos jovens.
Um em cada onze jovens admitiu ter estado envolvido em ações de ‘phishing’ para obter dados pessoais de terceiros, ter partilhado sem autorização conteúdos íntimos, ter realizado fraudes ‘online’, participado no roubo de identidade ou em discursos racistas ou xenófobos.
O estudo revela ainda que um em cada 13 jovens se envolveu em situações de extorsão sexual online.
Mas nem todos os comportamentos perigosos estão tipificados como crimes, até porque a maioria esteve envolvida em ações consideradas desviantes ou de risco (69,1%).
Um em cada cinco admitiu ter trocado mensagens eróticas (‘sexting’) ou ter partilhado materiais violentos, mas foram ainda mais os que seguiram alguém na internet sem que a pessoa soubesse (‘tracking’) ou que chatearam alguém online intencionalmente (‘trolling’).
Outros dos comportamentos mais habituais foram enviar mensagens de ‘spam’ ou mensagens de cariz sexual (um em cada sete).
Os jovens portugueses não foram inquiridos, mas Tito de Morais acredita que a realidade nacional não deverá ser muito diferente, até porque o estudo mostrou “não haver grandes variações entre os jovens dos nove países”.
“A internet é um nivelador. O que acontece nos outros países acontece também aqui, mas era importante ter um estudo nacional sobre esta matéria”, defendeu Tito de Morais em entrevista à Lusa.
Tal como no mundo ‘offline’, os rapazes têm mais probabilidades (74%) de se envolver em cibercrime ou de se colocarem em situações de perigo do que as raparigas (65%) e há mais casos entre jovens que já têm um histórico de “delinquência ‘offline’”.
Os investigadores salientam que a adolescência é, por definição, um momento da vida em que as pessoas se sentem mais atraídas pelo perigo e o estudo mostra que a maioria dos participantes esteve em espaços ‘online’ perigosos.
O estudo alerta também para a elevada percentagem de jovens (37,8%) que gasta diariamente o equivalente a um dia de trabalho, ou seja, pelo menos oito horas diárias, em frente a um ecrã.
Apenas 11,6% estão menos de três horas diárias ‘online’ e quase metade está entre quatro e sete horas nos seus dispositivos digitais.
Entre os jovens, é normal ter várias contas da mesma plataforma (cerca de 67%), uma mais pública e aberta a todos e outras para grupos mais restritos, o que os investigadores dizem apontar “para utilizações dissimuladas das redes sociais”.
Quase metade dos inquiridos (46,8%) acredita que os comportamentos perigosos ‘online’ aumentaram devido às restrições e confinamento provocados pela pandemia de covid-19.
INTERNACIONAL
RÚSSIA: “PUTIN SUCEDE A PUTIN” E INICIA QUINTO MANDATO COMO PRESIDENTE
O Presidente russo, Vladimir Putin, no poder desde 2000, tomou hoje posse no Kremlin, em Moscovo, para um quinto mandato de seis anos à frente da Rússia.
O Presidente russo, Vladimir Putin, no poder desde 2000, tomou hoje posse no Kremlin, em Moscovo, para um quinto mandato de seis anos à frente da Rússia.
“Juro (…) respeitar e proteger os direitos humanos e civis e as liberdades, respeitar e proteger a Constituição, a soberania, a independência, a segurança e a integridade do governo”, declarou Putin, citado pela agência francesa AFP.
Putin disse que liderar a Rússia “é um dever sagrado” e prometeu que o país saíra “mais forte” do “período difícil” que atravessa.
A Rússia está em guerra com a Ucrânia, que invadiu em 2022, e é alvo de sanções internacionais por causa da ofensiva contra o país vizinho.
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