NACIONAL
MAIS DE 50 MIL PESSOAS AGENDARAM VACINAÇÃO NO PRIMEIRO DIA DE FUNCIONAMENTO DO PORTAL
Mais de 50 mil pessoas já agendaram a data da sua vacinação contra a covid-19 através do Portal do Auto-agendamento para Vacinação, revelou hoje o presidente dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), Luís Goes Pinheiro.
Mais de 50 mil pessoas já agendaram a data da sua vacinação contra a covid-19 através do Portal do Auto-agendamento para Vacinação, revelou hoje o presidente dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), Luís Goes Pinheiro.
“Mais de 50 mil pedidos de agendamento foram feitos até às 17:00, o que para primeiro dia de um projeto é muito impressionante e demonstra bem a necessidade que as pessoas tinham de poder solicitar o seu agendamento ‘online’”, disse o presidente dos SPMS numa sessão de esclarecimento sobre o portal, em Benfica (Lisboa).
As pessoas com mais de 65 anos já podem escolher a data e o local para serem vacinados através do Portal do Auto-agendamento para Vacinação contra a covid-19, que entrou hoje em funcionamento.
A funcionalidade está acessível a partir do Portal da Covid-19 (covid19.min-saude.pt/pedido-de-agendamento) e permite que os utentes com mais de 65 anos, faixa etária que começará agora a ser vacinada independentemente de qualquer doença, possam escolher o ponto de vacinação em que pretendem ser vacinados.
No entanto, e por se tratar de uma faixa etária que apresenta maiores dificuldades na utilização dos meios digitais, o coordenador da ‘task force’ da vacinação esclareceu que as pessoas podem solicitar ajuda em algumas autoridades e instituições de apoio à população.
“Podem dirigir-se a um posto da GNR, dos bombeiros ou da polícia, ou a uma Junta de Freguesia para ajudarem a fazer esse auto-agendamento”, revelou Henrique Gouveia e Melo.
Caso não se efetuem a sua inscrição através do portal de auto-agendamento, essas pessoas podem também “esperar que sejam agendadas pelo processo central, que vai continuar a fazê-lo”, frisou o coordenador.
O lançamento do portal, no entanto, permite “aliviar muito a carga de trabalho administrativo” que era necessária para convocar as pessoas para a vacinação, porque, agora, “são as próprias pessoas que se auto inscrevem”, prosseguiu o almirante.
Além disso, quanto mais se for avançando na faixa etária da população abrangida, ou seja, à medida que o portal ficar acessível para pessoas de grupos etários inferiores, mais o portal de auto-agendamento “vai tomar conta do processo” que, “como é do conhecimento geral, tem de ser massivo e urgente”, sublinhou Gouveia e Melo.
Os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) adiantaram hoje, em comunicado, que esta funcionalidade está acessível a partir do Portal da Covid-19 (covid19.min-saude.pt/pedido-de-agendamento) e permite que os utentes com mais de 65 anos, faixa etária que começará agora a ser vacinada independentemente de qualquer doença, possam escolher o ponto de vacinação em que pretendem ser vacinados.
“Quando os utentes fazem esta opção é-lhes apresentada a primeira data disponível, podendo os utentes aceitá-la ou escolher outra mais conveniente”, sublinham os SPMS.
No caso de não haver vagas disponíveis, os utentes podem optar por ficar em lista de espera naquele ponto de vacinação ou escolher uma data, noutro ponto de vacinação, explicam os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde que desenvolveu a plataforma.
Posteriormente, o utente que realizou esta inscrição receberá um SMS com a hora precisa em que será vacinado no dia e no ponto de vacinação escolhido.
O envio da mensagem está dependente de o utente não ter sido ainda convocado para vacinação ou não ter contraído covid-19 (enquanto estes pressupostos se mantiverem), salienta a SPMS que desenvolveu o portal informático que faz parte da estratégia da ‘task force’ responsável pelo plano de vacinação contra a doença provocada pelo vírus SARS-CoV-2.
Em Portugal, morreram 16.957 pessoas dos 833.397 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
NACIONAL
EDUCAÇÃO: ESCOLAS ENCERRADAS DEVIDO À GREVE DA FUNÇÃO PÚBLICA
A greve dos trabalhadores da administração pública, que teve início hoje às 07:00, levou já ao encerramento de várias escolas de norte a sul do país, disse à agência Lusa o coordenador da Frente Comum, Sebastião Santana.
A greve dos trabalhadores da administração pública, que teve início hoje às 07:00, levou já ao encerramento de várias escolas de norte a sul do país, disse à agência Lusa o coordenador da Frente Comum, Sebastião Santana.
“Às 08:30 tínhamos a indicação de que há muitas escolas encerradas de norte a sul do país, mas ainda não temos dados concretos”, disse o coordenador da Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública.
Sebastião Santana disse esperar uma grande adesão à greve também na saúde e nos serviços centrais, nomeadamente tribunais, Segurança Social e repartições de finanças.
“Sabemos também que já há uma grande mobilização de trabalhadores que estão a deslocar-se para Lisboa para a jornada de luta para a concentração de hoje à tarde no Ministério das Finanças, em Lisboa”, disse, acrescentando que são esperados milhares de pessoas.
Os motivos para fazer greve e protestar aumentaram, segundo Sebastião Santana, com a chegada do novo Governo e o conteúdo do seu programa.
”No dia em que soubemos que a tutela da administração pública ia ficar no Ministério das Finanças entregámos o nosso caderno reivindicativo e até agora não tivemos qualquer resposta”, afirmou anteriormente à Lusa o dirigente sindical, referindo que uma das prioridades deste caderno é um aumento intercalar dos salários em pelo menos 15%, com um mínimo de 150 euros por trabalhador, “porque os trabalhadores não podem ficar sem qualquer aumento até 2025”.
Sebastião Santana precisou ainda que se no final de outubro, aquando da aprovação da proposta do Orçamento do Estado para 2024 (OE2024) havia razões para os trabalhadores fazerem greve, estas razões são agora ainda maiores porque “os problemas só se agudizaram”.
A par dos aumentos salariais, em que inclui a subida, durante o ano de 2024, para os 1.000 do salário mínimo no Estado, a Frente Comum reivindica ainda mudanças nas carreiras e no sistema de avaliação de desempenho, bem como de medidas de reforço dos serviços públicos.
Para Sebastião Santana, “nos serviços públicos o que se perspetiva é de abertura de portas ao setor privado” em setores como a saúde e a Segurança Social, ou seja, um “desfigurar absoluto da administração pública” que os trabalhadores não podem aceitar.
NACIONAL
MEIOS DE COMBATE PARA OS INCÊNDIOS FLORESTAIS REFORÇADOS A PARTIR DE HOJE
Os meios de combate a incêndios florestais vão ser reforçados a partir desta quarta-feira, passando a estar no terreno 11.293 operacionais e 34 meios aéreos, segundo o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR).
Os meios de combate a incêndios florestais vão ser reforçados a partir desta quarta-feira, passando a estar no terreno 11.293 operacionais e 34 meios aéreos, segundo o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR).
Este dispositivo vai estar no terreno entre esta quarta-feira e 31 de maio, e trata-se do primeiro reforço de meios do ano, no que é denominado “nível Bravo”.
Durante este período, vão estar disponíveis 11.293 operacionais que integram 2.517 equipas dos vários agentes presentes no terreno, além dos meios aéreos, que serão no máximo 34.
Os 11.293 operacionais das 2.517 equipas envolvidos no DECIR nas próximas duas semanas são elementos pertencentes aos bombeiros voluntários, Força Especial de Proteção Civil, militares da Guarda Nacional Republicana e elementos do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, nomeadamente sapadores florestais e sapadores bombeiros florestais.
Em relação ao mesmo período do ano passado, estão envolvidos no DECIR mais 893 operacionais e número idêntico de meios aéreos.
Os meios de combate a incêndios voltarão a ser reforçados a 1 de junho, mas é entre julho e setembro, considerada a fase mais crítica, o período que mobiliza o maior dispositivo, estando este ano ao dispor 14.155 operacionais de 3.162 equipas e 3.173 viaturas, um ligeiro aumento em relação a 2023.
No entanto, a época considerada mais crítica em incêndios rurais vai contar este ano com 70 meios aéreos, menos dois do que em 2023, sendo os meios que não vão estar disponíveis no DECIR dois aviões ‘canadair’ devido às dificuldades no mercado.
A Força Aérea garante que os 70 meios aéreos para este ano estão todos contratualizados.
Este ano a aprovação e a apresentação do DECIR aconteceu quase em simultâneo ao primeiro reforço de meios do ano.
Na terça-feira, quando o dispositivo foi apresentado, o presidente da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), Duarte da Costa, considerou que o DECIR para 2024 é “estável e robusto”.
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