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ODEMIRA: AUTARCA QUER ‘COMPENSAÇÃO’ PELOS PREJUÍZOS CAUSADOS PELA CERCA SANITÁRIA

O presidente da Câmara de Odemira, José Alberto Guerreiro, alertou hoje para os “prejuízos” causados pela cerca sanitária, devido à covid-19, e defendeu a necessidade de uma “compensação”, embora se tenha congratulado pelo fim desta medida.

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O presidente da Câmara de Odemira, José Alberto Guerreiro, alertou hoje para os “prejuízos” causados pela cerca sanitária, devido à covid-19, e defendeu a necessidade de uma “compensação”, embora se tenha congratulado pelo fim desta medida.

“É um momento que todos aguardávamos desde há alguns dias” e “sentimos, desde já, o regresso, obviamente ainda lento, à normalidade”, afirmou hoje o autarca alentejano, em declarações à agência Lusa.

Mas, devido à cerca sanitária em duas das 13 freguesias do concelho, decretada pelo Governo e em vigor desde 30 de abril, “muitos tiveram situações de danos, prejuízos e de alguma dificuldade no dia-a-dia das suas vidas”, lembrou.

O que “se traduz em perdas de rendimento”, pelo que o município vai discutir com o Governo “forma de haver compensação”, revelou o autarca.

A cerca sanitária nas freguesias de São Teotónio e Longueira-Almograve, no concelho de Odemira, distrito de Beja, foi levantada às 00:00 de hoje, depois do anúncio feito, na terça-feira, pelo primeiro-ministro, António Costa, numa cerimónia naquela vila.

O presidente da câmara agradeceu e elogiou o “esforço muito grande” da população e das entidades e avisou que “há um balanço que é necessário ainda fazer” em relação aos 11 dias de cerca sanitária nas duas freguesias.

Segundo José Alberto Guerreiro, o valor dos prejuízos provocados pelas limitações impostas no âmbito da cerca sanitária “não está ainda apurado”, mas vai ser determinado pelo município “em colaboração com as freguesias”.

“A cerca terminou, mas os problemas ficaram cá”, assinalou, ressalvando que “nem todos”. José Alberto Guerreiro frisou que “alguns” problemas “quase desapareceram de um dia para o outro”, nomeadamente os relacionados com “alguma ilicitude em alguns negócios”.

O autarca apontou a necessidade de se fazer “a discussão de um modelo económico” relacionado com a agricultura que está a ser desenvolvido em Odemira, o qual, no seu entender, ainda tem “evidências de que seja algo de futuro para esta região”.

“Estamos assentes numa estrutura territorial que tem muitas condicionantes, muitos valores e muita sensibilidade e que tem um parque natural, Rede Natura e que tem aptidão para o turismo e para a agricultura”, observou.

Nesse sentido, vincou que este território “exige um modelo de muita responsabilidade de todos” e criticou o Estado: “Durante vários anos, demitiu-se de algumas das suas responsabilidades”.

No concelho de Odemira tem de existir “um modelo de regulação” para a aplicação dos instrumentos de gestão do território “a todos por igual”, que “os responsabilize no cumprimento das regras locais”.

Uma situação que “atualmente não se verifica e não se verificou no passado”, insistiu, revelando que a câmara já enviou “um caderno de encargos” sobre este assunto ao Governo, que espera ver reconhecido.

A cerca sanitária em Longueira-Almograve e São Teotónio foi decretada pelo Governo, em Conselho de Ministros, no dia 29 de abril e entrou em vigor no dia seguinte, devido à elevada incidência de casos de covid-19, sobretudo em trabalhadores do setor agrícola, muitos deles imigrantes.

Na terça-feira, em Odemira, o primeiro-ministro indicou que o Governo recebeu, nesse mesmo dia, uma comunicação do coordenador de saúde pública do Litoral Alentejano a dar conta de que “a maior parte” dos casos atuais de covid-19 corresponde “a cadeias de transmissão já identificadas”, que não há transmissão comunitária e a propor o fim da cerca.

António Costa frisou que, nos cerca de 15 dias em que vigorou a cerca sanitária, este território registou uma “diminuição muito significativa do ritmo de transmissão”, mas alertou que a decisão do Governo “não significa que o problema tenha desaparecido”.

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AÇORES: AVISO AMARELO DE CHUVA FORTE E TROVOADA – IPMA

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu hoje avisos amarelos para as nove ilhas dos Açores, devido às previsões de “precipitação por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada”, a partir da madrugada.

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O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu hoje avisos amarelos para as nove ilhas dos Açores, devido às previsões de “precipitação por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada”, a partir da madrugada.

Segundo o IPMA, para as ilhas do grupo Central (Terceira, São Jorge, Pico, Graciosa e Faial) o aviso vai vigorar entre as 00:00 de segunda-feira e as 06:00 de terça-feira.

No grupo Ocidental (Corvo e Flores) entre as 06:00 de segunda-feira e as 15:00 de terça-feira.

No grupo Oriental (Santa Maria e São Miguel), o aviso amarelo é válido entre as 06:00 de segunda-feira e as 12:00 de terça-feira.

O aviso amarelo, o menos grave de uma escala de três, é emitido sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

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FUNDÃO: TEMPERATURAS BAIXAS NA FLORAÇÃO PROVOCAM QUEBRAS DE 70% NA CEREJA

Uma quebra de cerca de 70% na produção da cereja do Fundão em relação a anos normais é a expectativa dos produtores para esta campanha, devido ao longo período de temperaturas baixas durante a floração.

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Uma quebra de cerca de 70% na produção da cereja do Fundão em relação a anos normais é a expectativa dos produtores para esta campanha, devido ao longo período de temperaturas baixas durante a floração.

O gerente da associação de fruticultores Cerfundão, Filipe Costa, disse que as árvores têm pouco fruto e que a situação é transversal a todas as variedades, embora tenha sublinhado que a qualidade da cereja está assegurada.

“As perspetivas são de uma quebra de produção bastante significativa em comparação com anos normais de produção, a rondar os 70% de quebra, motivada pelas condições climáticas muito nefastas no período de floração e do vingamento das cerejeiras, que resultaram em pouca fruta nas árvores”, explicou, em declarações à agência Lusa, Filipe Costa.

Segundo o engenheiro agrónomo, além das temperaturas muito baixas, registaram-se alguns episódios pontuais de granizo.

Filipe Costa acrescentou que se verificou a necrose dos tecidos da flor e a impossibilidade de vingamento do fruto, mas que “as temperaturas baixas fazem também com que os insetos polinizadores não estejam disponíveis para fazer o seu trabalho”.

“Não havendo vingamento do fruto, não há produção de uma forma transversal em todas as variedades, porque este período de temperaturas muito baixas prolongou-se por muito tempo durante a floração”, lamentou o gerente da Cerfundão.

No caso da Cerfundão, que tem 25 associados e 300 hectares de pomares de cereja, embora nem todos estejam em plena produção, e uma capacidade instalada para trabalhar com 1.200 toneladas em anos normais de produção, este ano o responsável antecipa que “não ultrapasse as 400 toneladas” na associação de fruticultores, no distrito de Castelo Branco.

Filipe Costa destacou que as condições registadas “não têm qualquer impacto na qualidade, pelo contrário”.

“Vamos ter fruto com melhor sabor, com melhor açúcar, com melhor acidez, com maior calibre. A qualidade será potenciada devido ao facto de haver menos fruta nas árvores. Há menos competição dos frutos uns com os outros e a qualidade será beneficiada na comercialização”, referiu o engenheiro agrónomo.

Apesar de prever um aumento do preço, Filipe Costa antecipou uma perda de rentabilidade.

“A quebra de produção que existe não tem elasticidade suficiente para colmatar a quebra de produção que os produtores têm nos teus pomares, de maneira que vai ser uma campanha negativa em termos de rentabilidade económica”, sublinhou, em declarações à Lusa, o gerente da Cerfundão.

Filipe Costa lembrou que desde 2020 têm sido anos “complicados para a fileira da cereja”, com o impacto económico e social que tem na região.

“Os últimos anos têm tido um impacto económico difícil de gerir”, comentou o produtor.

A Cerfundão começou esta semana a comercializar cereja, uma semana mais cedo em relação ao ano passado, e nos pomares a sul da serra da Gardunha há produtores que iniciaram a apanha na semana passada.

Filipe Costa informou que tal se deve “à própria fenologia da cultura” e às temperaturas um pouco mais amenas em dezembro e janeiro, que fizeram antecipar o ciclo vegetativo.

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