ECONOMIA & FINANÇAS
AUTORIDADE TRIBUTÁRIA COM MENOS 604 TRABALHADORES EM 2020 DO QUE O PREVISTO
A Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) fechou o ano de 2020 com 11.021 trabalhadores, um número inferior em 604 face ao que estava planeado e com menos 222 do que tinha no final de 2019.
A Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) fechou o ano de 2020 com 11.021 trabalhadores, um número inferior em 604 face ao que estava planeado e com menos 222 do que tinha no final de 2019.
Segundo o Relatório de Atividades de 2020 da AT, o valor inferior ao previsto em 604 trabalhadores deve-se sobretudo à “incapacidade de repor os trabalhadores saídos por motivo de aposentação (244), falecidos (30) e outros motivos (30)”.
O total de 11.021 trabalhadores registado no final de 2020 (que compara com os 11.625 planeados) representa, ainda assim, o segundo número mais elevado dos últimos cindo anos, sendo apenas ultrapassado pelos 11.243 registados no final de 2019.
O relatório aponta ainda “um desvio bastante acentuado entre o valor previsto e o executado em determinadas carreiras”, sendo esta situação resultante de “ainda não se encontrarem concluídos os procedimentos de Mobilidades Intercarreiras (MIC) que se encontram em curso”.
Os desvios entre o previsto e o executado são sobretudo visíveis nas carreiras de técnico superior aduaneiro (onde a diferença é negativa em 240) ou nas de gestão e inspeção tributária (-638), enquanto em outras carreiras se verifica um desvio positivo entre o existente e o previsto.
A média etária dos trabalhadores da AT citou-se em 2020 nos 54,1 anos de idade, traduzindo um aumento de 3,1 anos face à situação de 2016. No mesmo período a antiguidade média dos trabalhadores aumentou de 25,1 para 28 anos.
Do total de trabalhadores da AT, 51,9% tem habilitações de nível do ensino superior.
O relatório revela ainda que ao longo de 2020 foram realizadas 79.583 inspeções tributárias, contra 138.887 em 2019, e que a AT concluiu 1.656 pedidos de informação vinculativa, tendo o prazo médio de resposta a estes pedidos rondado os 58,6 dias.
“Apesar de se verificar em 2020 um acréscimo no número de pedidos entrados, o resultado alcançado evidencia uma evolução positiva face a 2019 que resulta do maior acréscimo ao nível dos pedidos respondidos.
Ao longo do ano passado foram ainda recebidas 43.348 reclamações graciosas. Em 2019 tinham sido 45.793.
ECONOMIA & FINANÇAS
CTT: LUCROS CAÍRAM 54% PARA 7,4 MILHÕES NO PRIMEIRO TRIMESTRE
Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.
Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.
Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a empresa indicou que registou, nos primeiros três meses deste ano, “um resultado líquido consolidado atribuível a detentores de capital do grupo CTT de 7,4 milhões de euros, 8,7 milhões de euros abaixo do obtido” no primeiro trimestre do ano passado.
Os rendimentos operacionais do segmento de Serviços Financeiros e Retalho atingiram 5,5 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 80,8%, indicou o grupo.
“Este desempenho desfavorável, quando comparado com período homólogo, advém na sua maior parte do comportamento dos títulos de dívida pública”, destacou.
Segundo os CTT, “no primeiro trimestre de 2023, os títulos de dívida pública atingiram níveis máximos históricos de colocação, induzidos pela maior atratividade do produto quando comparado com os depósitos bancários”, mas a “alteração das condições de comercialização em junho de 2023 reduziu a atratividade deste produto para o aforrador, devido à redução das taxas de juro, e limitou a capacidade de comercialização, devido à diminuição drástica dos limites máximos de aplicação por subscritor”.
Assim, no período em análise, foram efetuadas subscrições destes instrumentos “no montante de 294,8 milhões de euros o que compara com 7,5 mil milhões de euros de subscrição” no primeiro trimestre de 2023, destacou.
ECONOMIA & FINANÇAS
RENOVÁVEIS ABASTECEM 90% DO CONSUMO DE ELETRICIDADE ATÉ ABRIL
A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.
A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.
Nos primeiros quatro meses do ano, a produção hidroelétrica abasteceu 48% do consumo, a eólica 30%, a fotovoltaica 7% e a biomassa 6%, detalhou, em comunicado, hoje divulgado, a gestora dos sistemas nacionais de eletricidade e de gás natural.
Já a produção a gás natural abasteceu 9% do consumo, enquanto o saldo de trocas com o estrangeiro foi praticamente nulo.
Numa análise ao mês de abril, observou-se que a produção renovável foi responsável por abastecer 94,9% do consumo de eletricidade, tratando-se da quarta vez consecutiva com valores mensais acima dos 80%, depois dos 91% em março, 88% em fevereiro e 81% em janeiro.
Em abril, o consumo de energia elétrica cresceu 3,4%, representando uma subida de 0,2% considerando a correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis.
No mês em análise, o índice de produtibilidade hidroelétrico atingiu 1,49, o eólico 1,08 e o solar 1,01 (médias históricas de 1), enquanto a componente solar, embora seja a menos significativa das três, continuou a crescer significativamente, tendo atingido em abril o peso mensal mais elevado de sempre, correspondendo a 10,5% do consumo.
Já a produção de eletricidade através de gás natural manteve uma tendência de redução do consumo, com uma descida mensal homóloga de 86%, uma vez que fica condicionada pela elevada disponibilidade de energia renovável.
No sentido oposto, o consumo de gás natural no segmento convencional registou uma subida homóloga próxima dos 5%.
No final de abril, o consumo acumulado anual de gás registou uma variação homóloga negativa de 12%, com o segmento de produção de energia elétrica a contrair 50% e o segmento convencional a crescer 5,6%.
Segundo a REN, trata-se do consumo mais baixo desde 2004 para o período em causa.
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