ECONOMIA & FINANÇAS
RENOVÁVEIS: PORTUGAL ALINHADO COM CUMPRIMENTO DE OBJETIVOS PARA 2030
Portugal é um dos 10 Estados-membros da União Europeia (UE) onde o desenvolvimento da energia eólica está alinhado com o cumprimento das metas do Acordo de Paris (CAP) para 2030, considera a ONG ambientalista WWF.
Portugal é um dos 10 Estados-membros da União Europeia (UE) onde o desenvolvimento da energia eólica está alinhado com o cumprimento das metas do Acordo de Paris (CAP) para 2030, considera a ONG ambientalista WWF.
“As ambições da Áustria, Bélgica, Dinamarca, Alemanha, Irlanda, Itália, Lituânia, Países Baixos, Portugal e Suécia para a implantação da energia eólica até 2030 estão em conformidade com as projeções do cenário CAP”, ressalva a organização não-governamental, num relatório hoje divulgado sobre energia eólica na UE.
Já a França, a Grécia, o Luxemburgo e Espanha deverão dispor de energia eólica a uma escala de 70% a 90% do nível previsto no cenário CAP.
Os objetivos da Bulgária, Croácia, Chipre, Eslovénia, Eslováquia, Estónia, Finlândia, Hungria, Letónia, Malta, Polónia, República Checa e Roménia ficam abaixo de 70% da energia eólica prevista no cenário CAP.
Atualmente, diz a WWF, a UE tem mais de 200 GigaWatt (GW) de capacidade instalada de energia eólica em terra e no mar, fornecendo 16% da procura de eletricidade o bloco, mas considera ser “necessário mais do que duplicar esta capacidade até 2030 para cumprir o novo objetivo de 42,5% de energias renováveis”.
Portugal, por seu lado, tinha em 2022, uma capacidade instalada de 5,696 GW, sendo o cenário energético CAP de 8,75 até 2030.
A WWF concluiu que o desenvolvimento anual é demasiado baixo, com apenas 16 GW de energia eólica instalados em 2022, pelo que é necessário mais do que duplicar até 2030 para atingir o objetivo de 42,5%.
O cenário compatível com o Acordo de Paris para infraestruturas energéticas é um cenário energético da UE alinhado com o objetivo do Acordo de Paris de limitar o aquecimento global a 1,5°C.
O cenário CAP é baseado em três objetivos principais: 100% de fornecimento de energia renovável até 2040; pelo menos 65% de redução das emissões de gases com efeito de estufa até 2030; e emissões líquidas nulas até 2040.
É um cenário orientado para a redução da procura e fazendo corresponder a energia necessária ao lado da oferta.
ECONOMIA & FINANÇAS
CTT: LUCROS CAÍRAM 54% PARA 7,4 MILHÕES NO PRIMEIRO TRIMESTRE
Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.
Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.
Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a empresa indicou que registou, nos primeiros três meses deste ano, “um resultado líquido consolidado atribuível a detentores de capital do grupo CTT de 7,4 milhões de euros, 8,7 milhões de euros abaixo do obtido” no primeiro trimestre do ano passado.
Os rendimentos operacionais do segmento de Serviços Financeiros e Retalho atingiram 5,5 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 80,8%, indicou o grupo.
“Este desempenho desfavorável, quando comparado com período homólogo, advém na sua maior parte do comportamento dos títulos de dívida pública”, destacou.
Segundo os CTT, “no primeiro trimestre de 2023, os títulos de dívida pública atingiram níveis máximos históricos de colocação, induzidos pela maior atratividade do produto quando comparado com os depósitos bancários”, mas a “alteração das condições de comercialização em junho de 2023 reduziu a atratividade deste produto para o aforrador, devido à redução das taxas de juro, e limitou a capacidade de comercialização, devido à diminuição drástica dos limites máximos de aplicação por subscritor”.
Assim, no período em análise, foram efetuadas subscrições destes instrumentos “no montante de 294,8 milhões de euros o que compara com 7,5 mil milhões de euros de subscrição” no primeiro trimestre de 2023, destacou.
ECONOMIA & FINANÇAS
RENOVÁVEIS ABASTECEM 90% DO CONSUMO DE ELETRICIDADE ATÉ ABRIL
A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.
A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.
Nos primeiros quatro meses do ano, a produção hidroelétrica abasteceu 48% do consumo, a eólica 30%, a fotovoltaica 7% e a biomassa 6%, detalhou, em comunicado, hoje divulgado, a gestora dos sistemas nacionais de eletricidade e de gás natural.
Já a produção a gás natural abasteceu 9% do consumo, enquanto o saldo de trocas com o estrangeiro foi praticamente nulo.
Numa análise ao mês de abril, observou-se que a produção renovável foi responsável por abastecer 94,9% do consumo de eletricidade, tratando-se da quarta vez consecutiva com valores mensais acima dos 80%, depois dos 91% em março, 88% em fevereiro e 81% em janeiro.
Em abril, o consumo de energia elétrica cresceu 3,4%, representando uma subida de 0,2% considerando a correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis.
No mês em análise, o índice de produtibilidade hidroelétrico atingiu 1,49, o eólico 1,08 e o solar 1,01 (médias históricas de 1), enquanto a componente solar, embora seja a menos significativa das três, continuou a crescer significativamente, tendo atingido em abril o peso mensal mais elevado de sempre, correspondendo a 10,5% do consumo.
Já a produção de eletricidade através de gás natural manteve uma tendência de redução do consumo, com uma descida mensal homóloga de 86%, uma vez que fica condicionada pela elevada disponibilidade de energia renovável.
No sentido oposto, o consumo de gás natural no segmento convencional registou uma subida homóloga próxima dos 5%.
No final de abril, o consumo acumulado anual de gás registou uma variação homóloga negativa de 12%, com o segmento de produção de energia elétrica a contrair 50% e o segmento convencional a crescer 5,6%.
Segundo a REN, trata-se do consumo mais baixo desde 2004 para o período em causa.
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