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CONSTRAGIMENTOS NAS URGÊNCIAS LEVAM A MENOS PROCURA DOS DOENTES

O movimento Médicos em Luta afirmou hoje que os constrangimentos nas urgências estão a levar menos doentes a estes serviços, mas advertiu que a situação pode piorar no período das infeções respiratórias e com o fecho de serviços.

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O movimento Médicos em Luta afirmou hoje que os constrangimentos nas urgências estão a levar menos doentes a estes serviços, mas advertiu que a situação pode piorar no período das infeções respiratórias e com o fecho de serviços.

Fazendo um ponto de situação à agência Lusa do protesto dos médicos que se recusam a fazer horas extraordinárias, além das 150 anuais obrigatórias por lei, que já totalizam cerca de 2.000, a porta-voz do movimento, Susana Costa, disse que não param de aumentar a entrega de minutas.

“Continuamos a ter notícias de médicos que ainda esta semana vão apresentar minutas”, disse, dando como exemplo os médicos internistas do Hospital de Penafiel, o irá causar constrangimentos das escalas de medicina interna, a partir da próxima segunda-feira, bem como de cirurgiões do Hospital de Santa Maria da Feira, que vão colocar as minutas esta semana com constrangimentos a partir de 01 de novembro.

Susana Costa referiu que há urgências que ainda vão funcionando durante a semana, mas fecham ao fim de semana por falta de médicos para assegurar as escalas, uma situação que está a levar a menos procura das urgências.

“Fruto do receio que a população tem face a estas notícias, as pessoas têm-se refreado a recorrer ao serviço de urgência, mas naturalmente que as coisas vão-se agravar significativamente à medida que as pessoas não podem mais adiar a sua necessidade de serem observadas e não têm outra resposta. Portanto, vão acabar por ter que ir”, afirmou.

A acrescentar a esta situação está o período das infeções respiratórias que, vincou, “nos assusta”, assim como “o contínuo encerramento de outras urgências e a diminuição do número de elementos das diversas escalas ao longo de todos os hospitais do país”.

Questionada sobre a solução que saiu da reunião, no sábado, da Direção Executiva do SNS com as administrações hospitalares de os doentes serem encaminhados para outros hospitais como acontece com as urgências obstétricas quando os serviços estão fechados, Susana Costa afirmou que “é completamente impensável”, sublinhando que “o tipo de doença é completamente diferente”.

“Os doentes que temos numa urgência geral, nomeadamente do foro da cirurgia geral e da medicina interna, são doentes muito complexos, que têm que ser equacionados em urgências adequadamente funcionantes”, defendeu.

Portanto, frisou, “não é fácil a rotatividade das urgências, além que devemos recordar-nos que nos últimos anos, fundamentalmente nesta altura do outono/inverno, com as urgências com as equipas adequadamente dimensionadas e abertas por todo o país, nós sofremos surtos de problemas seríssimos de acesso dos utentes às urgências, com urgências superlotadas, dificuldade de dar resposta aos utentes, o que fará num sistema de rotatividade?”.

Por outro lado, os serviços de urgência ao longo do país não têm espaço físico para receber o fluxo de doentes de outras unidades, nem equipas dimensionadas para dar assistência à população de outros hospitais.

“Portanto, isso é um penso rápido que não tem absolutamente hipótese nenhuma de funcionar”, frisou a médica, advertindo: Aquilo que vai acontecer é a inexistência de respostas à população, que se vai agravar muitíssimo, e a consequência é o agravamento da mobilidade e da mortalidade. Isso parece-nos absolutamente claro, é impossível de evitar”.

O Ministério da Saúde vai convocar hoje os sindicatos representativos dos médicos para uma reunião na quinta-feira à tarde, confirmou à agência Lusa uma fonte do ministério.

Para a médica, é necessário haver uma negociação de “forma séria, porque até agora não houve negociação”.

“Houve uns encontros, mas na verdade, não era para haver negociação nenhuma, porque o Ministério da Saúde não esteve neste desafio do último ano e meio com seriedade”.

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NACIONAL

MEIOS DE COMBATE PARA OS INCÊNDIOS FLORESTAIS REFORÇADOS A PARTIR DE HOJE

Os meios de combate a incêndios florestais vão ser reforçados a partir desta quarta-feira, passando a estar no terreno 11.293 operacionais e 34 meios aéreos, segundo o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR).

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Os meios de combate a incêndios florestais vão ser reforçados a partir desta quarta-feira, passando a estar no terreno 11.293 operacionais e 34 meios aéreos, segundo o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR).

Este dispositivo vai estar no terreno entre esta quarta-feira e 31 de maio, e trata-se do primeiro reforço de meios do ano, no que é denominado “nível Bravo”.

Durante este período, vão estar disponíveis 11.293 operacionais que integram 2.517 equipas dos vários agentes presentes no terreno, além dos meios aéreos, que serão no máximo 34.

Os 11.293 operacionais das 2.517 equipas envolvidos no DECIR nas próximas duas semanas são elementos pertencentes aos bombeiros voluntários, Força Especial de Proteção Civil, militares da Guarda Nacional Republicana e elementos do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, nomeadamente sapadores florestais e sapadores bombeiros florestais.

Em relação ao mesmo período do ano passado, estão envolvidos no DECIR mais 893 operacionais e número idêntico de meios aéreos.

Os meios de combate a incêndios voltarão a ser reforçados a 1 de junho, mas é entre julho e setembro, considerada a fase mais crítica, o período que mobiliza o maior dispositivo, estando este ano ao dispor 14.155 operacionais de 3.162 equipas e 3.173 viaturas, um ligeiro aumento em relação a 2023.

No entanto, a época considerada mais crítica em incêndios rurais vai contar este ano com 70 meios aéreos, menos dois do que em 2023, sendo os meios que não vão estar disponíveis no DECIR dois aviões ‘canadair’ devido às dificuldades no mercado.

A Força Aérea garante que os 70 meios aéreos para este ano estão todos contratualizados.

Este ano a aprovação e a apresentação do DECIR aconteceu quase em simultâneo ao primeiro reforço de meios do ano.

Na terça-feira, quando o dispositivo foi apresentado, o presidente da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), Duarte da Costa, considerou que o DECIR para 2024 é “estável e robusto”.

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NACIONAL

PORTUGUESES MAIS PREOCUPADOS DO QUE ESPANHÓIS COM A “DESINFORMAÇÃO”

A preocupação com a desinformação na Internet é maior em Portugal do que em Espanha, de acordo com as conclusões do relatório do Observatório Ibérico de Media Digitais (Iberifier) divulgado esta quarta-feira.

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A preocupação com a desinformação na Internet é maior em Portugal do que em Espanha, de acordo com as conclusões do relatório do Observatório Ibérico de Media Digitais (Iberifier) divulgado esta quarta-feira.

Mais de dois terços (70%) dos cidadãos portugueses “afirmam estar preocupados” com a desinformação na Internet “face a 64% em Espanha”, refere o estudo “Padrões de consumo de desinformação em Portugal e Espanha”, elaborado pelo Iberifier, um projeto que visa combater a desinformação.

O estudo confirma ainda a “tendência de que a desinformação ganha um maior relevo em fenómenos pontuais, como seja a pandemia de covid-19 e a invasão da Ucrânia”.

Outra das conclusões, num total de 10, é que “apesar de as dietas noticiosas terem em comum a elevada dependência da televisão como fonte de notícias, a perda de protagonismo do setor da imprensa e a ascensão das redes sociais, no que se refere à confiança os níveis apresentados por Portugal e Espanha são completamente distintos”.

Além disso, conclui-se que Portugal está entre os países que mais confiam nas notícias, com 58%, segundo o Digital News Report de 2023 (DNR 2023), e Espanha encontra-se com 33%, e “é o terceiro na tabela da confiança”.

Depois, Portugal e Espanha têm em comum o “facto de os jovens considerarem que não é o jornalismo nem as notícias a solução para os problemas da desinformação”, sendo que “é na faixa entre os 18 e os 24 anos que esta proporção é mais baixa”.

O relatório conclui também que é “entre os mais jovens, e em particular entre os mais pobres e menos instruídos, que os comportamentos negativos em torno das notícias, como o evitar ativo de notícias e a perda de interesse, é maior”.

Os investigadores destacam este aspeto, considerando que “tem um impacto no potencial crescimento da polarização em ambos os países”.

Em Portugal, “apesar da polarização ser historicamente baixa e de haver ausência de campanhas de desinformação intencionais, deliberadas e generalizadas, há razões para preocupação devido a um cenário de redes sociais dominado por pequenos partidos mais radicalizados que podem adotar estratégias de longo alcance baseadas na desinformação”.

O estudo conclui ainda que “os impactos da desinformação estão longe de se limitarem às esferas mediática, noticiosa e política, tendo profundas replicações na sociedade em várias dimensões”.

O Iberifier salienta que o relatório “corrobora a ideia desenvolvida em contribuições anteriores” do Observatório de que a desinformação “é um fenómeno multidimensional, necessitando de uma abordagem multidisciplinar para o seu estudo e compreensão” e que “a sua mitigação só é possível através de uma resposta interinstitucional sistemática, envolvendo atores da sociedade civil, legisladores, partidos políticos, governos, reguladores e forças de segurança”.

A aplicação desta resposta “só é sustentável se assentar em enquadramentos legais eficientes e ativos que, tal como evidenciado pelos investigadores do Iberifier, e no que diz respeito a Espanha e Portugal, ainda existem como meras adaptações das orientações gerais da UE e da CE para os países membros”.

O Observatório Ibérico de Media Digitais recomenda que não só estas questões sejam abordadas e apreendidas, como devem ser debatidas “no contexto contemporâneo adequado em 2024, um ano em que mais de 40 países vão passar por processos eleitorais (incluindo os EUA, com implicações globais bem conhecidas), em que há dois conflitos ativos (Ucrânia e Médio Oriente) e uma tensão crescente sobre a situação de Taiwan”.

O Iberifier integra 23 centros de investigação e universidades ibéricas, as agências de notícias portuguesa, Lusa, e espanhola, EFE, e fact checkers como o Polígrafo e Prova dos Factos — Público, de Portugal, e Maldita.es e Efe Verifica, de Espanha.

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