REGIÕES
NOVA PONTE UNE ALDEIAS DE VILA POUCA DE AGUIAR E BOTICAS SEPARARAS POR BARRAGEM
A ponte rodoviária entre Capeludos, Vila Pouca de Aguiar, e Sobradelo, Boticas, abriu hoje ao tráfego, garantindo uma travessia do rio que as populações temiam perder por causa da barragem do Alto Tâmega.
A ponte rodoviária entre Capeludos, Vila Pouca de Aguiar, e Sobradelo, Boticas, abriu hoje ao tráfego, garantindo uma travessia do rio que as populações temiam perder por causa da barragem do Alto Tâmega.
Na hora da inauguração, a nova estrutura transformou-se numa ponte de reencontros entre as populações das duas aldeias que se uniram para lutar pela reposição do antigo pontão de cimento usado para a passagem de carros e peões e vai ser afetado pela albufeira da barragem do Alto Tâmega, cujo início de enchimento está previsto para este mês de outubro.
A estrutura rodoviária foi construída pela Iberdrola, concessionária do Sistema Eletroprodutor do Tâmega (SET), no âmbito das medidas de reposição de infraestruturas afetadas pelo empreendimento hidroelétrico, que inclui três barragens, e representa um investimento de cerca de 2,6 milhões de euros.
José Luís, 70 anos, morador em Sobradelo, disse à agência Lusa que usava muito o pontão antigo.
“Se isto não tem acontecido, seria muito mau para a nossa aldeia. Para nós e para muita gente, porque passa aqui muita gente. Esta ponte fazia muita falta e tivemos que lutar muito para que ela fosse feita”, salientou, explicando que há muita proximidade entre as populações, que tem familiares e terrenos nos dois lados do rio Tâmega.
Hoje, garantiu, sente-se “feliz”.
“Esta ponte está ótima, só devia ter duas vias, para um carro não ter que esperar pelo outro. É só único defeito, mas é melhor isto do que nada”, afirmou Maria Rosa Mesquita, de 66 anos e residente em Capeludos.
Esta residente disse que usava o pontão para passar a pé e garante usar mais a nova ponte para ir para Boticas.
Os autarcas dos dois municípios do distrito de Vila Real juntaram-se à população para lutar pela reposição da ponte.
Para o presidente da Câmara de Vila Pouca de Aguiar, Alberto Machado, hoje é um dia em que se “está a repor justiça” às populações afetadas pela construção da barragem do Alto Tâmega.
O autarca acredita que esta estrutura vai ser uma “alavanca para o desenvolvimento” deste território e que a nova albufeira vai atrair novos negócios a nível do turismo.
“Hoje repõe-se o que era devido a esta gente, esta gente que concordou e que não obstaculizou a realização das obras de construção da barragem, portanto o mínimo que podiam fazer era esta passagem”, afirmou o presidente da Câmara de Boticas, Fernando Queiroga.
Para a festa de inauguração foi colocada uma mesa na ponte e assada uma vitela.
Na nova ponte, construída a montante da atual, o trânsito vai ser regulado por semáforos, com a circulação a fazer-se de forma alternada em cada sentido.
As duas aldeias distam atualmente três quilómetros. A população garante que, sem esta alternativa, teria de andar cerca de 60 quilómetros, numa viagem de ida e volta.
“Hoje estamos a festejar a abertura desta ponte, uma ponte que as pessoas vão utilizar imenso, agora com mais segurança porque o antigo pontão ficava inundado no inverno”, afirmou Sara Hoya, da Iberdrola, que realçou a construção de dois parques de lazer nas duas margens do Tâmega.
Depois do anúncio da construção da barragem seguiram-se anos de incerteza e de luta pela reposição da travessia que não foi contemplada na Declaração de Impacte Ambiental (DIA) do SET.
Um lapso que foi corrigido com o anúncio da nova ponte em novembro de 2020.
Sara Hoya explicou que já está fechado o desvio do rio Tâmega e que, ainda este mês, começa o enchimento da albufeira.
O SET é um complexo formado por três barragens e três centrais hidroelétricas: Alto Tâmega, cuja central hidroelétrica deverá entrar em funcionamento em março de 2024, e Daivões e Gouvães, as quais já estão em funcionamento comercial desde 2022.
Segundo a Iberdrola, a albufeira do Alto Tâmega terá uma área de 468 hectares e um volume de 132 hectómetros cúbicos. Esta é a quinta maior barragem do país em termos de capacidade de acumulação de água.
REGIÕES
VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).
O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.
Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.
O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.
Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.
O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.
A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.
No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.
Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.
O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.
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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.
“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.
E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.
A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.
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