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NACIONAL

PULMONALE CONSIDERA URGENTE RASTREIO NACIONAL DO CANCRO DO PULMÃO

A Associação Pulmonale considerou hoje urgente implementar um programa de rastreio do cancro do pulmão nacional, acusando o Ministério da Saúde de ter “falta de vontade” em executar “projetos estruturantes”.

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A Associação Pulmonale considerou hoje urgente implementar um programa de rastreio do cancro do pulmão nacional, acusando o Ministério da Saúde de ter “falta de vontade” em executar “projetos estruturantes”.

Em entrevista à agência Lusa, no âmbito de uma campanha de sensibilização do cancro do pulmão que arranca na quarta-feira, a presidente Associação Portuguesa de Luta Contra o Cancro do Pulmão (Pulmonale), Isabel Magalhães, afirmou que é “urgente a implementar um projeto rastreio populacional como forma de mudar o paradigma atual da doença em Portugal”.

Novembro é o mês da sensibilização para o cancro do pulmão e associação lembrou que a deteção precoce — através do rastreio — da doença é a solução para que os doentes consigam ter “mais tempo e mais qualidade vida”.

“Grande parte dos países desenvolvidos têm já projetos implementados a nível nacional ou pelo menos projetos-piloto (…). Em Portugal, apesar de o ministro da Saúde ter dito na televisão no final do ano passado que o rastreio iria avançar, o que se sabe é que ainda não avançou nada”, disse a presidente da associação.

Em dezembro do ano passado, Manuel Pizarro anunciou em Bruxelas que o alargamento do programa de rastreios oncológicos do cancro do pulmão arrancaria em 2023 com projetos-piloto, após a atualização de uma recomendação do Conselho de ministros da Saúde da União Europeia.

Na ocasião, o governante disse que o rastreio do cancro do pulmão seria dirigido aos grandes fumadores.

“(…) Não parece haver justificativo, porque a União Europeia criou uma linha de fundos para os Estados-membros desenvolverem projetos-piloto (…) no caso concreto do cancro do pulmão. Não me parece que seja uma questão de falta de fundos. Acho que é por mais uma questão de falta de vontade de ter projetos estruturantes e continuar apenas a gerir a confusão do dia a dia”, acusou a presidente da Pulmonale.

De acordo com dados da associação, o cancro do pulmão é o que mais mortes provoca em Portugal e na Europa.

Em 2020, foram diagnosticados 5.415 portugueses com cancro do pulmão, tendo morrido 4.797 pessoas este diagnóstico, o que equivale a 13 óbitos por cada 15 casos diagnosticados.

“O cancro do pulmão continua a ser a patologia oncológica que mais mortes causa. Isto tem muito a ver com facto de os doentes serem diagnosticados numa fase muito avançada. Por norma, maioria dos doentes quando é diagnosticada já está numa fase avançada de doença, o que condiciona de forma muito drástica todo o prognóstico da doença”, salientou Isabel Magalhães.

A responsável recordou que o tabaco está associado a cerca de 80% dos diagnósticos, referindo que o fumo passivo, outras substâncias cancerígenas, poluição e algumas doenças preexistentes também podem condicionar ou estar na base do aparecimento da doença.

“Nós estamos a trabalhar intensamente este tema há dois anos, (…) temos um projeto-piloto preparado, mensurado, identificado com os recursos, que já apresentámos ao Ministério da Saúde (…) e vamos o pugnar para que possa ser implementado e levado a cabo”, acrescentou.

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NACIONAL

MUNICÍPIOS VÃO PODER USAR IMÓVEIS NÃO UTILIZADOS PELO ESTADO CENTRAL

Os municípios vão passar a poder utilizar imóveis a que o Estado central não seja capaz de dar uso, comunicou hoje o ministro das Infraestruturas e Habitação, prometendo detalhes sobre esta medida “nos próximos dez dias”.

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Os municípios vão passar a poder utilizar imóveis a que o Estado central não seja capaz de dar uso, comunicou hoje o ministro das Infraestruturas e Habitação, prometendo detalhes sobre esta medida “nos próximos dez dias”.

Em entrevista à Lusa, antes da apresentação formal da Estratégia para a Habitação, agendada para hoje, no Porto, Miguel Pinto Luz qualificou esta medida como “uma grande novidade” a que o novo executivo atribuiu um caráter “urgente”.

Esta prerrogativa das câmaras municipais será detalhada nos próximos dez dias, mas o ministro adiantou já que o prazo a definir por lei, para que o Estado prove que “tem algum projeto viável e capaz para determinado imóvel”, não deverá exceder dois ou três meses.

“Se o Estado não for capaz de cumprir e apresentar um projeto viável e com um prazo de execução em contraponto com o projeto que o município assume, o município assume a posse daquele ativo automaticamente”, explicou Miguel Pinto Luz.

“Isto é uma mudança, é o Estado dizer que falha, que é incapaz de dar respostas em tempo útil e que, portanto, dá também aos municípios a prerrogativa de apresentarem soluções para esses ativos”, realçou.

A Estratégia para a Habitação hoje conhecida confirma ainda a intenção do Governo de revogar o arrendamento coercivo, uma das medidas mais contestadas do pacote Mais Habitação, aprovado pelo anterior Governo socialista e em vigor, como lei, desde 07 de outubro do ano passado.

“Para já é só revogação, é voltar ao modelo anterior”, indicou o ministro.

“Devolver a confiança” e garantir o “respeito pelo direito de propriedade” são as justificações para a revogação do arrendamento forçado, que acontecerá nos próximos dez dias.

Já o Programa de Governo, apresentado em 10 de abril, assumira a intenção de revogar as medidas aprovadas pelo anterior executivo socialista que o novo Governo considera “erradas”, entre as quais o arrendamento forçado, os congelamentos de rendas e as “medidas penalizadoras” do alojamento local.

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NACIONAL

SUPREMO AUMENTA PENA DE PRISÃO DE ARMANDO VARA PARA CINCO ANOS E MEIO

O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) aumentou para cinco anos e seis meses a pena de prisão do ex-ministro Armando Vara, em cúmulo jurídico das penas aplicadas nos processos Face Oculta e Operação Marquês.

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O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) aumentou para cinco anos e seis meses a pena de prisão do ex-ministro Armando Vara, em cúmulo jurídico das penas aplicadas nos processos Face Oculta e Operação Marquês.

Segundo o acórdão do STJ, a que a Lusa teve hoje acesso, os juízes conselheiros deram razão à pretensão do recurso do Ministério Público (MP) que pretendia que o antigo governante fosse condenado a pelo menos cinco anos e meio de prisão, acima da decisão de cúmulo jurídico do tribunal, em março de 2023, que tinha aplicado uma pena de cinco anos e um mês de prisão.

Armando Vara tinha sido condenado a uma pena de prisão de cinco anos no âmbito do processo Face Oculta, por três crimes de tráfico de influências, tendo sido libertado do Estabelecimento Prisional de Évora em outubro de 2021, após cumprir cerca de três anos, devido à aplicação das medidas excecionais relacionadas com a pandemia de covid-19.

Entretanto, em julho de 2021, viu o tribunal aplicar-lhe uma pena de dois anos de prisão por branqueamento de capitais no processo Operação Marquês.

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