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TABACO CONTRIBUIU PARA A MORTE DE MAIS DE 13 MIL PESSOAS EM 2019 EM PORTUGAL

Mais de 13 mil pessoas morreram, em 2019, em Portugal por doenças atribuíveis ao tabaco, das quais 1.771 por exposição ao fumo passivo, segundo o Relatório do Programa Nacional para a Prevenção e Controlo do Tabagismo da Direção-Geral da Saúde.

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Mais de 13 mil pessoas morreram, em 2019, em Portugal por doenças atribuíveis ao tabaco, das quais 1.771 por exposição ao fumo passivo, segundo o Relatório do Programa Nacional para a Prevenção e Controlo do Tabagismo da Direção-Geral da Saúde.

As últimas estimativas elaboradas pelo Institute for Health Metrics and Evaluation (IHME), publicadas no relatório hoje divulgado, apontam que 11,7% dos óbitos ocorridos em 2019 em Portugal tenham sido devido ao tabaco.

Das 13.559 mortes registadas, a maioria eram homens (10.815), refere o relatório, estimando que 1.771 óbitos tenham resultado da exposição ao fumo ambiental (561 por doenças

cérebro-cardiovasculares, 425 por infeções respiratórias, 312 por doença respiratória crónica, 242 por

diabetes mellitus tipo 2 e 220 por cancro).

A maior percentagem de óbitos atribuíveis ao tabaco registou-se no grupo etário dos 50 aos 69 anos (24,8%).

O relatório do Programa Nacional para a Prevenção do Controlo do Tabagismo (PNPCT) cita dados das Administrações Regionais de Saúde (ARS) que indicam que, em 2020, foram atendidos 6.129 utentes em primeiras consultas de cessação tabágica, o que representou um decréscimo relativo de 51,7% comparativamente ao ano anterior.

“Algumas consultas só mantiveram o acompanhamento de utentes já inscritos, não aceitando utentes de primeira vez”, sublinha.

No mesmo ano, foram realizadas 25.486 consultas de apoio intensivo à cessação tabágica em Agrupamento de Centros de Saíde (ACES) e serviços hospitalares, uma quebra 39,2% face a 2019.

Nos 152 locais de consulta que se mantiveram a funcionar em 2020, o atendimento foi realizado de modo presencial em 62,8% das consultas realizadas, seguindo os moldes habituais, tendo as restantes sido realizadas por meios à distância, como videoconferência ou telefone.

Perante estes dados, a DGS conclui que “a situação pandémica fez diminuir tanto a procura de ajuda na cessação tabágica como a capacidade de resposta do SNS, em particular ao nível dos CSP [cuidados de saúde primários], devido à mobilização dos profissionais destas consultas para a resposta à pandemia por SARS-CoV-2”.

Relativamente ao trabalho de prevenção a nível local, em 2019 foram realizadas 268 iniciativas estruturadas de prevenção do tabagismo dirigidas à comunidade.

Foram abrangidas 192.013 pessoas, das quais 86.523 crianças e jovens em idade escolar, afirma o relatório, sublinhando que “devido à situação de pandemia, em 2020, assistiu-se a um assinalável decréscimo do número de atividades realizadas (54) e de população abrangida (14 651 pessoas, das quais 2616 em idade escolar).

A Direção-Geral da Saúde acrescenta, em comunicado, que apesar de a pandemia por covid-19 ter tido “um impacto significativo traduzido pela redução do número de locais e de consultas para a cessação tabágica, deixar de fumar com apoio comportamental e tratamento farmacológico aumenta de modo significativo o sucesso das tentativas”.

Para os próximos dois anos, a DGS define nas suas linhas de orientação estratégica “a implementação de campanhas massivas de comunicação, proibições abrangentes à publicidade, promoção e patrocínio do tabaco ou ainda o apoio à cessação tabágica, nomeadamente através de aconselhamento breve nos cuidados de saúde primários ou do recurso ao SNS 24”.

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PORTUGAL CONTINENTAL TEM QUASE UM MILHÃO DE ANIMAIS ERRANTES

Portugal continental tem mais de 930 mil animais errantes, entre os quais 830.541 gatos e 101.015 cães, segundo dados do primeiro Censo Nacional de Animais Errantes divulgado hoje pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

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Portugal continental tem mais de 930 mil animais errantes, entre os quais 830.541 gatos e 101.015 cães, segundo dados do primeiro Censo Nacional de Animais Errantes divulgado hoje pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

O Censo Nacional de Animais Errantes 2023 foi desenvolvido pela Universidade de Aveiro para Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e financiado pelo Fundo Ambiental.

Dados da Guarda Nacional Republicana (GNR), compilados no estudo e relacionados com a sinistralidade rodoviária, revelam que foram reportados 4.640 atropelamentos, sendo de 4.443 cães e 197 gatos entre 2019 e 2022, tendo 2020 sido o ano em que se reportaram mais atropelamentos (1.428 e 84, respetivamente).

Quanto aos gatos errantes, apenas 5,3% dos inquiridos referem que já se sentiram fisicamente ameaçados e 5,9% já foram efetivamente atacados.

No que diz respeito à prestação de cuidados a estes felinos, 83,4% dos inquiridos já providenciaram alimento, 78,6% água, 48,3% abrigo, e 14,1% já prestou outros cuidados.

Quanto aos cães errantes, 27,2% dos inquiridos referem já se terem sentido fisicamente ameaçados por um cão errante, dos quais 7,2% já foram atacados.

Mais de dois terços (70,5%) dos inquiridos já providenciaram alimento a cães errantes, 65,2% já providenciaram água, 37,1% abrigo, e 17,1% já prestaram outros cuidados

Este estudo refere também que os donos de gatos têm menores índices de responsabilidade do que os de cães, especialmente ao nível da identificação individual e do acesso ao exterior sem supervisão.

A maioria (26,8%) tem apenas um ou dois gatos, mas alguns detinham três (17,2%), quatro (7,8%), cinco (5,4%), ou mais de cinco (14,7%), sendo o principal motivo a companhia (78%).

“A obtenção de gatos foi referida como sendo principalmente de animais encontrados (68,6%), adotados em abrigos (29,5%) ou oferecidos por amigos ou familiares (19,6%)”, segundos dados.

Uma pequena parte dos inquiridos aponta a aquisição de animais a criadores (4%) através da internet (3,8%), ou por criação própria (2,7%).

Já os cães registam elevados índices de detenção responsável: 92% dos donos identificam e registam todos os seus animais e 92% nunca permitem o acesso ao exterior sem supervisão, enquanto 25% referem que não usam nenhuma forma de contraceção nos seus animais e 28% relatam que já caçaram.

A maioria dos inquiridos tinha apenas um (45,2%) ou dois (24,1%) cães e a principal motivação para a detenção de cães foi a companhia (88%).

Aproximadamente um em cada quatro pessoas (23,9%) adquiriu animais a criadores (17,2%), através da internet (5,3%) ou em lojas de animais (1,4%).

No âmbito deste estudo, foi ainda criada a aplicação Errantes que permite que cada utilizador registe os seus dados e os dados dos seus animais de estimação, bem como avistamentos de animais que circulam livremente, ou de presas capturadas por animais com ou sem detentor.

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GOVERNO PROPÔS SUPLEMENTO DE MISSÃO PARA PSP E GNR ENTRE 365 E OS 625 EUROS

O Governo propôs hoje um suplemento de missão os elementos da PSP e da GNR entre os 365,13 e os 625,94 euros, significando um aumento até 75 euros, revelou o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda.

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O Governo propôs hoje um suplemento de missão os elementos da PSP e da GNR entre os 365,13 e os 625,94 euros, significando um aumento até 75 euros, revelou o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda.

César Nogueira avançou aos jornalistas que este novo suplemento de missão, que tem como referência o vencimento base do comandante-geral da Guarda Nacional Republicana, vai substituir o atual suplemento por serviço e risco nas forças de segurança.

No final da reunião com a ministra da Administração Interna, o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) classificou esta primeira proposta do Governo de “muito má”, indicando que os elementos das forças de segurança teriam, com esta proposta, um aumento até 75 euros.

Segundo a proposta apresentada às cinco associações socioprofissionais da GNR, os oficiais passariam a ter um suplemento de missão de 12% da remuneração base do comandante-geral da GNR, que é de 5.216,23 euros, enquanto a percentagem para os sargentos é de 9% e para os guardas de 7%.

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