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NACIONAL

REGIME GERAL DO BEM-ESTAR ANIMAL ATÉ AO FIM DO ANO, DIZ MINISTRO DO AMBIENTE

O ministro do Ambiente e Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, assegurou hoje que o regime geral de bem-estar dos animais de companhia está pronto até final do ano.

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O ministro do Ambiente e Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, assegurou hoje que o regime geral de bem-estar dos animais de companhia está pronto até final do ano.

Ainda este mês, acrescentou o ministro, será aberto um aviso para a Rede Nacional de Respostas para acolhimento temporário de animais, um programa que tem na totalidade sete milhões de euros.

O Regime Geral e a Rede Nacional fazem parte de 10 iniciativas sobre o bem-estar animal, que foram anunciadas pelo Governo em março, quando da transferência de competências em matéria do bem-estar dos animais de companhia do Ministério da Agricultura para a tutela do Ministério do Ambiente.

Na altura foi aprovada a criação da figura do Provedor do Animal, tendo sido escolhida Laurentina Pedroso, antiga bastonária da Ordem dos Médicos Veterinários.

Laurentina Pedroso tomou hoje posse, numa cerimónia no Ministério do Ambiente na qual participaram à distância (via Internet) os ministros do Ambiente e da Agricultura (Maria do Céu Antunes), ambos em isolamento profilático por contactos de risco com pessoas infetadas com o novo coronavírus.

A provedora disse aos jornalistas que vai propor que seja criado um sistema de saúde animal, uma espécie de serviço nacional de saúde que “seja útil para as câmaras municipais, para as associações zoófilas e para famílias carenciadas”.

“Hoje, agravado pela situação de covid-19, há muitas pessoas com dificuldade para tratar dos seus animais, e a sociedade e o governo devem tomar conta desses assuntos. E a criação de uma rede nacional que possa ajudar as famílias carenciadas e os centros de recolha das câmaras municipais e as associações é fundamental”, disse.

A base de proposta, explicou a responsável aos jornalistas, “é que este sistema não venha trazer encargos maiores ao erário publico e que aproveite estruturas já existentes, nomeadamente das faculdades de medicina veterinária e dos cursos de enfermagem, que já contribuem e muito mais podem contribuir para a causa animal num sistema organizado e estruturado”.

Paralelamente, defende, deve ser criada uma farmácia comunitária, para apoiar famílias necessitadas.

Depois, disse também, vai propor que haja equidade em termos de IVA para os animais de companhia em relação ao que existe para os animais de produção, como vai ainda propor a criação de uma rede organizada de emergência e socorro animal.

Em resumo, explicou, pretende-se com essa rede a criação de clínicas veterinárias móveis e hospitais de campanha, estruturas que possam ser mobilizadas em caso de incêndios ou outras situações de emergência e que possam estar ao dispor de centros de recolha de animais e das autarquias, para ajudar na esterilização de animais.

Laurentina Pedroso quer ainda abrir um debate nacional, na vertente científica e técnica, sobre touradas, tendo em conta a tradição, mas também a salvaguarda do bem-estar dos animais envolvidos. “Temos de estar adequados à sensibilidade da sociedade e ao que é esperado” sobre o bem-estar animal, disse.

Questionada sobre as críticas que surgiram pela passagem da tutela dos animais para o Ministério do Ambiente a responsável disse que os animais de companhia estão bem no Instituto da Conservação da Natureza e da Florestas (ICNF) e frisou que os assuntos de saúde do animal estão salvaguardados porque continuam sob a tutela da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV). “Como veterinária estou tranquila”, assegurou.

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NACIONAL

MUNICÍPIOS VÃO PODER USAR IMÓVEIS NÃO UTILIZADOS PELO ESTADO CENTRAL

Os municípios vão passar a poder utilizar imóveis a que o Estado central não seja capaz de dar uso, comunicou hoje o ministro das Infraestruturas e Habitação, prometendo detalhes sobre esta medida “nos próximos dez dias”.

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Os municípios vão passar a poder utilizar imóveis a que o Estado central não seja capaz de dar uso, comunicou hoje o ministro das Infraestruturas e Habitação, prometendo detalhes sobre esta medida “nos próximos dez dias”.

Em entrevista à Lusa, antes da apresentação formal da Estratégia para a Habitação, agendada para hoje, no Porto, Miguel Pinto Luz qualificou esta medida como “uma grande novidade” a que o novo executivo atribuiu um caráter “urgente”.

Esta prerrogativa das câmaras municipais será detalhada nos próximos dez dias, mas o ministro adiantou já que o prazo a definir por lei, para que o Estado prove que “tem algum projeto viável e capaz para determinado imóvel”, não deverá exceder dois ou três meses.

“Se o Estado não for capaz de cumprir e apresentar um projeto viável e com um prazo de execução em contraponto com o projeto que o município assume, o município assume a posse daquele ativo automaticamente”, explicou Miguel Pinto Luz.

“Isto é uma mudança, é o Estado dizer que falha, que é incapaz de dar respostas em tempo útil e que, portanto, dá também aos municípios a prerrogativa de apresentarem soluções para esses ativos”, realçou.

A Estratégia para a Habitação hoje conhecida confirma ainda a intenção do Governo de revogar o arrendamento coercivo, uma das medidas mais contestadas do pacote Mais Habitação, aprovado pelo anterior Governo socialista e em vigor, como lei, desde 07 de outubro do ano passado.

“Para já é só revogação, é voltar ao modelo anterior”, indicou o ministro.

“Devolver a confiança” e garantir o “respeito pelo direito de propriedade” são as justificações para a revogação do arrendamento forçado, que acontecerá nos próximos dez dias.

Já o Programa de Governo, apresentado em 10 de abril, assumira a intenção de revogar as medidas aprovadas pelo anterior executivo socialista que o novo Governo considera “erradas”, entre as quais o arrendamento forçado, os congelamentos de rendas e as “medidas penalizadoras” do alojamento local.

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NACIONAL

SUPREMO AUMENTA PENA DE PRISÃO DE ARMANDO VARA PARA CINCO ANOS E MEIO

O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) aumentou para cinco anos e seis meses a pena de prisão do ex-ministro Armando Vara, em cúmulo jurídico das penas aplicadas nos processos Face Oculta e Operação Marquês.

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O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) aumentou para cinco anos e seis meses a pena de prisão do ex-ministro Armando Vara, em cúmulo jurídico das penas aplicadas nos processos Face Oculta e Operação Marquês.

Segundo o acórdão do STJ, a que a Lusa teve hoje acesso, os juízes conselheiros deram razão à pretensão do recurso do Ministério Público (MP) que pretendia que o antigo governante fosse condenado a pelo menos cinco anos e meio de prisão, acima da decisão de cúmulo jurídico do tribunal, em março de 2023, que tinha aplicado uma pena de cinco anos e um mês de prisão.

Armando Vara tinha sido condenado a uma pena de prisão de cinco anos no âmbito do processo Face Oculta, por três crimes de tráfico de influências, tendo sido libertado do Estabelecimento Prisional de Évora em outubro de 2021, após cumprir cerca de três anos, devido à aplicação das medidas excecionais relacionadas com a pandemia de covid-19.

Entretanto, em julho de 2021, viu o tribunal aplicar-lhe uma pena de dois anos de prisão por branqueamento de capitais no processo Operação Marquês.

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