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APOSTAS EM “JOGOS ONLINE” AUMENTAM EM PORTUGAL E ATINGEM QUATRO MILHÕES

O número de apostadores em Portugal cresceu no terceiro trimestre de 2023, totalizando quase quatro milhões, segundo um relatório, que aponta um aumento de 57 milhões de euros da receita dos jogos ‘online’ face ao mesmo período de 2022.

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O número de apostadores em Portugal cresceu no terceiro trimestre de 2023, totalizando quase quatro milhões, segundo um relatório, que aponta um aumento de 57 milhões de euros da receita dos jogos ‘online’ face ao mesmo período de 2022.

O relatório do Serviço de Regulação e Inspeção de Jogos (SRIJ), que analisa a atividade do jogo em Portugal, revela que, no terceiro trimestre de 2023, e no conjunto das 17 entidades exploradoras, o número de registos de jogadores situou-se nos 3.923,5 mil, mais 2,8% face ao trimestre anterior, em resultado de 205,2 mil novos registos e do cancelamento de 97,8 mil registos de jogadores.

Segundo o documento, a atividade de jogos e apostas ‘online’ gerou, entre julho e setembro do ano passado, cerca de 215,3 milhões de euros de receita bruta, mais 9,4 milhões de euros comparativamente ao trimestre anterior.

“Este valor resulta do aumento de 11,5 milhões de euros observado em jogos de fortuna ou azar (mais 9,4%) e da diminuição em 2,1 milhões de euros da receita bruta em apostas desportivas à cota (menos 2,5%)”, lê-se no documento publicado no ‘site’ do SRIJ.

Relativamente ao período homólogo de 2022, registou-se um crescimento da receita bruta em 57 milhões de euros (mais 36%), em resultado do aumento observado tanto em jogos de fortuna ou azar, como nas apostas desportivas à cota (44,8 milhões e 12,3 milhões de euros, respetivamente).

No período em análise, o valor das apostas em jogos de fortuna ou azar foi de 3.646,7 milhões de euros, mais 47,2% comparativamente ao mesmo período de 2022 e mais 12,5% face ao segundo trimestre de 2023.

As apostas em Jogos de Máquinas representaram 82,3% do total de apostas em jogos de fortuna ou azar ‘online’.

Relativamente ao registo de novos jogadores, o relatório indica que 81,6% tinham idade inferior a 45 anos, dos quais 32,5% tinham idades entre os 18 e os 24 anos.

Os distritos do Porto e Lisboa são os que apresentam a maior concentração de jogadores (21,2% e 20,7%, respetivamente), seguindo-se os distritos de Braga, Setúbal e Aveiro, que totalizam 25% do total de jogadores registados.

Em 30 de setembro de 2023, no conjunto das entidades exploradoras, encontravam-se autoexcluídos da prática de jogos e apostas ‘online’ 196,6 mil registos de jogadores (mais 15 mil que em 30 de junho de 2023), uma variação que é explicada pela autoexclusão de 35,6 mil registos de jogadores e pelo término da autoexclusão de 20,6 mil.

O rácio dos autoexcluídos face ao número de registos de jogadores no final do 3º trimestre de 2023 era de 5,0%.

No que respeita à atividade do jogo praticado em casinos, sala de máquinas e de bingo, o relatório revela que gerou, no terceiro trimestre de 2023, cerca de 76,1 milhões de euros de receita bruta, representando uma subida de 14% face ao trimestre anterior, e um aumento de 7,8% face ao período homólogo de 2022.

Segundo o documento, para este crescimento “em muito contribuiu o aumento do jogo bancado e do jogo praticado em máquinas automáticas, responsáveis, respetivamente por 23,64% e 75,12%, o que totaliza cerca de 98,76% do total da receita bruta”.

Desde a entrada em vigor do Regime Jurídico dos Jogos e Apostas Online, a 29 de junho de 2015, e até 30 de setembro de 2023, foram enviadas 1.172 notificações a operadores ilegais de jogo online para encerrarem a sua atividade em Portugal (23 durante o 3º trimestre de 2023) e procedeu-se à notificação aos prestadores intermediários de serviços em rede para o bloqueio de 1 590 sítios na Internet de operadores ilegais (84 no trimestre em análise), refere o documento.

No total foram efetuadas 26 participações junto do Ministério Público para efeitos de instauração dos correspondentes processos-crime (uma durante o trimestre em análise).

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INE CONFIRMA DESACELERAÇÃO DA SUBIDA DOS PREÇOS PARA 2,2% EM ABRIL

A taxa de inflação homóloga fixou-se nos 2,2% em abril, menos 0,1 pontos percentuais do que em março, confirmou, esta segunda-feira, o Instituto Nacional de Estatística (INE).

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A taxa de inflação homóloga fixou-se nos 2,2% em abril, menos 0,1 pontos percentuais do que em março, confirmou, esta segunda-feira, o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Com arredondamento a uma casa decimal, a taxa de variação do Índice de Preços no Consumidor (IPC), esta segunda-feira, avançada pelo INE, confirma o valor da estimativa rápida divulgada em 30 de abril.

O indicador de inflação subjacente (índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos) registou uma variação homóloga de 2,0%, taxa inferior em 0,5 pontos percentuais à de março.

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PORTUGAL ENTRE OS PAÍSES QUE MAIS PROTEGEM DIREITOS DOS TRABALHADORES

Portugal é um dos cinco países que mais protegem os direitos dos trabalhadores, que estão entre os direitos humanos menos protegidos do mundo, indica um estudo divulgado hoje pela Universidade de Binghamton, nos Estados Unidos.

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Portugal é um dos cinco países que mais protegem os direitos dos trabalhadores, que estão entre os direitos humanos menos protegidos do mundo, indica um estudo divulgado hoje pela Universidade de Binghamton, nos Estados Unidos.

De acordo com o trabalho, publicado na revista académica Human Rights Quarterly, os cinco países com as melhores pontuações na proteção dos direitos dos trabalhadores são o Canadá, a Suécia, a Nova Zelândia, a Noruega e Portugal. Os cinco piores são o Irão, a Síria, a Coreia do Norte, a China e o Iraque.

Em comunicado, a universidade adianta que os dados integram o relatório anual de 2023 do CIRIGHTS Data Project, “o maior conjunto de dados sobre direitos humanos do mundo”.

“O projeto classifica países de todo o mundo [195] quanto ao respeito pelos direitos humanos”, tendo por base “25 direitos humanos internacionalmente reconhecidos”, e é coliderado por David Cingranelli, professor de Ciência Política na Universidade de Binghamton, no estado de Nova Iorque.

Na avaliação dos direitos dos trabalhadores são tidos em conta dados sobre sindicalização, negociação coletiva, a existência de um horário de trabalho, o trabalho forçado, trabalho infantil, salário mínimo, condições de trabalho seguras e tráfico humano.

O direito de formar um sindicato e o da negociação coletiva, “estão entre os direitos humanos menos protegidos” e são “sempre violados até certo ponto”, escreveram os investigadores.

Por exemplo, em relação ao respeito pela negociação coletiva, 51% dos países receberam uma pontuação de zero, o que significa violações generalizadas deste direito, e apenas 16 “pontuaram dois”, ou seja, os investigadores não encontraram qualquer indicação de violação. No caso do trabalho infantil, o relatório indica que “cerca de 87% dos países” em todo o mundo registaram casos de emprego de crianças e adolescentes e que “num terço dos países as violações foram generalizadas”.

“Investigações anteriores mostram que é improvável que os governos protejam os direitos a um salário mínimo adequado, à saúde e segurança no trabalho ou a limites razoáveis das horas de trabalho (incluindo horas extraordinárias voluntárias), a menos que seja permitido aos trabalhadores formar sindicatos independentes e negociar coletivamente”, disse Cingranelli, citado no comunicado.

“O direito à sindicalização, à negociação e à greve são os direitos de acesso. Se forem protegidos, é provável que todos os outros direitos laborais também sejam protegidos. Mas os direitos de acesso estão em declínio a nível mundial”, acrescentou.

Cignarelli indicou que, embora os países democráticos e ricos protejam os direitos laborais mais do que outros, a desigualdade económica aumentou em quase todo o lado.

“A globalização económica aumentou a concorrência entre as nações, o que tem levado os governos a favorecer as empresas em detrimento dos trabalhadores nos conflitos entre os dois”, explicou o professor.

Segundo Cignarelli, nos países economicamente menos desenvolvidos, as grandes empresas agrícolas, mineiras e de extração de petróleo fazem o que querem em relação aos trabalhadores.

Disse ainda ser “importante lembrar que as empresas e os trabalhadores normalmente assumem posições antagónicas sobre quanta atenção os líderes empresariais devem prestar ao que os trabalhadores querem em relação aos termos e condições do seu trabalho”, acrescentando que os primeiros “preferem normalmente distribuir a maior parte do lucro (…) aos acionistas e não aos trabalhadores”.

A existência num país de uma lei do trabalho exigente pode levar empresas a deslocalizarem-se, mas Cignarelli observou que o governo tem o papel de garantir que os trabalhadores tenham uma oportunidade justa de fazer ouvir as suas preocupações.

“Sem políticas governamentais que protejam os trabalhadores, as empresas podem fazer o que quiserem para manter os sindicatos afastados”, declarou o investigador.

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