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PÓVOA E VILA DO CONDE: HOSPITAL LANÇA PROJETO PILOTO “LIGUE ANTES, SALVE VIDAS”

O Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim/Vila do Conde deu hoje início à segunda fase do projeto-piloto “Ligue Antes, Salve Vidas”, que pretende restringir o atendimento a doentes com pouca gravidade no Serviço de Urgências.

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O Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim/Vila do Conde deu hoje início à segunda fase do projeto-piloto “Ligue Antes, Salve Vidas”, que pretende restringir o atendimento a doentes com pouca gravidade no Serviço de Urgências.

A unidade de saúde, no distrito do Porto, começou a implementar o projeto em maio do ano passado, com o intuito de que os utentes, antes de se dirigirem às urgências, entrassem em contacto com a linha SNS24 para um encaminhamento mais eficaz.

Agora, nesta segunda fase do “Liga Antes, Salve Vidas”, e segundo decreto-lei, o atendimento no Serviço de Urgência neste centro hospitalar terá sempre de ser referido por vias institucionais como a linha SNS24, CODU/INEM, unidades de cuidados de saúde primários, médicos ou outras instituições de saúde.

A portaria salvaguarda, no entanto, que todos os utentes que se desloquem por iniciativa própria ao serviço de urgência terão direito a serem inscritos e passarem pelo protocolo de triagem.

No entanto, se após essa triagem forem categorizados com pulseira verde e azul não receberão tratamento na Urgência e serão encaminhados para as unidades de cuidados de saúde primários (centros de saúde), com uma consulta marcada para o próprio dia ou para o seguinte.

A medida estabelece algumas exceções, expondo como obrigatória a avaliação, sem prévia referenciação, a utentes de idade superior ou igual a 70 anos, utentes acamados ou em cadeira de rodas sem possibilidade de mobilização por meios próprios, utentes vítimas de trauma ou de situações agudas, do foro psiquiátrico ou obstétricas, utentes acompanhados por forças de segurança e utentes com indicação de perícia médico-legal.

Também ficam dispensados de qualquer referenciação casos de agressão, doenças sexualmente transmissíveis, embriaguez, exposição a químicos, feridas, gravidez, quedas, queimaduras, sobredosagem e envenenamento, traumatismos cranioencefálicos, convulsões ou com doenças oncológicas ativas, renais e arteriais.

O presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar Póvoa de Varzim/Vila do Conde considerou que esta segunda fase do projeto irá consolidar-se “com o princípio estruturante que o doente terá sempre a melhor resposta, adequada à respetiva situação clínica, em tempo útil e no contexto dos vários níveis de cuidados”.

“É importante reforçar a ideia de que este projeto visa melhorar a resposta de saúde às necessidades dos utentes em situação de doença aguda, sendo esta resposta mais efetiva, segura, atempada e adequada a cada situação”, acrescentou Gaspar Pais.

Segundo dados fornecidos pela unidade, no último semestre (durante a 1.ª fase do projeto) registaram-se cerca de 50.000 chamadas para linha SNS24 provenientes da área geográfica da Póvoa de Varzim e Vila do Conde.

Através dessas chamadas, e por indicação do SNS24, cerca de 7.000 utentes ficaram em autocuidado e 17.500 consultas foram agendadas nos cuidados de saúde primários da região.

Estima-se, assim, que, nesta primeira fase, a medida tenha retirado cerca 24.500 utentes não emergentes do serviço urgência do Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim e Vila do Conde.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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