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CENSOS2021: SÓ SETE MUNICÍPIOS DO PAÍS TÊM MAIS HOMENS DO QUE MULHERES

Em Portugal há mais 512.304 mulheres do que homens, mas em sete dos 308 municípios o sexo masculino está em maioria, segundo dados preliminares dos Censos 2021, divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

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Em Portugal há mais 512.304 mulheres do que homens, mas em sete dos 308 municípios o sexo masculino está em maioria, segundo dados preliminares dos Censos 2021, divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Os concelhos onde os homens estão em maioria ficam, no continente, a sul do Tejo (quatro no Alentejo e um no Algarve), existindo ainda dois nos Açores.

De acordo com uma análise aos dados do INE feita pela agência Lusa, Odemira, no distrito de Beja, é o concelho onde a percentagem de homens residentes (55%) é maior, bem acima da média nacional, de 48%.

Aliás, Odemira foi o único dos 47 concelhos alentejanos a ganhar população residente face a 2011 (mais 3.457 pessoas) e a esmagadora maioria (3.155) são homens, números que estarão relacionados com o acréscimo de migrantes para trabalhos agrícolas.

Em 2011, também segundo os dados preliminares dos Censos desse ano, residiam em Odemira 13.200 homens e 12.904 mulheres. Dez anos volvidos, há 16.355 homens (mais 3.155), enquanto o número de mulheres no município do litoral alentejano aumentou apenas 284, para 13.188.

Da lista de concelhos onde residem mais homens do que mulheres constam outros três municípios do Alentejo: Grândola, que nos Censos 2021 regista mais 151 homens do que mulheres (6.989 contra 6.838), diferença que, no entanto, é menor do que a que existia em 2011, quando havia no município mais 202 residentes masculinos do que femininos.

Ferreira do Alentejo e Mourão são duas novas ‘entradas’ no restrito ‘grupo’ dos municípios onde os homens estão em maioria: em 2011, de acordo com o INE, em Ferreira do Alentejo, no distrito de Beja, as mulheres eram 173 a mais, mas, dez anos volvidos, a tendência inverteu-se e há agora uma maioria de 36 homens (3.856 contra 3.820).

Já em Mourão, no distrito de Évora, em 2011 existiam mais 26 mulheres, mas, em 2021, o sexo masculino é agora maioritário e são mais 17 homens do que mulheres, numa população residente total de 2.353 pessoas.

Mais a sul, no Algarve, Monchique mantém-se no rol ‘mais masculino’, onde já constava em 2011, mas a diferença tem vindo a diminuir: há dez anos, os homens eram mais 61 do que as mulheres, agora são apenas mais 23.

E se nos Açores, na ilha do Corvo, a ‘vantagem’ dos senhores face às senhoras caiu para metade numa década – em 2011 eram mais 50 homens do que mulheres em 430 residentes, agora são mais 26 numa população de 386 – no município da Laje das Flores a diferença numérica praticamente não se alterou em dez anos, tendo até aumentado a favor dos homens.

Em 2011, dos 1.504 residentes na Laje das Flores, 732 eram homens e 676 mulheres, uma ‘vantagem’ masculina de 56 pessoas. Em 2021, a diferença subiu para 57 (780 contra 723), ainda que a população residente tenha caído 6,4%, para as 1.408 pessoas.

A Região Autónoma dos Açores tem ainda dois municípios onde a diferença entre homens e mulheres é quase inexistente, mas, nestes casos, com ligeira vantagem para as raparigas: Em Santa Cruz das Flores há mais cinco mulheres do que homens em pouco mais de 2.000 residentes, enquanto em Vila Franca do Campo, na ilha de São Miguel, há apenas mais duas mulheres numa população total de 10.326 pessoas.

Portugal tem 10.347.892 residentes, menos 214.286 do que em 2011, segundo os resultados preliminares dos censos 2021, hoje divulgados pelo INE.

Trata-se de uma quebra de 2% relativamente a 2011, consequência de um saldo natural negativo (-250.066 pessoas, segundo os dados provisórios).

O saldo migratório, apesar de positivo, não foi suficiente para inverter a quebra populacional, segundo o INE, que sublinha que, em termos censitários, a única década em que se verificou um decréscimo populacional foi entre 1960 e 1970.

Os dados preliminares mostram que há em Portugal 4.917.794 homens (48%) e 5.430.098 mulheres (52%).

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PORTUGAL CONTINENTAL TEM QUASE UM MILHÃO DE ANIMAIS ERRANTES

Portugal continental tem mais de 930 mil animais errantes, entre os quais 830.541 gatos e 101.015 cães, segundo dados do primeiro Censo Nacional de Animais Errantes divulgado hoje pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

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Portugal continental tem mais de 930 mil animais errantes, entre os quais 830.541 gatos e 101.015 cães, segundo dados do primeiro Censo Nacional de Animais Errantes divulgado hoje pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

O Censo Nacional de Animais Errantes 2023 foi desenvolvido pela Universidade de Aveiro para Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e financiado pelo Fundo Ambiental.

Dados da Guarda Nacional Republicana (GNR), compilados no estudo e relacionados com a sinistralidade rodoviária, revelam que foram reportados 4.640 atropelamentos, sendo de 4.443 cães e 197 gatos entre 2019 e 2022, tendo 2020 sido o ano em que se reportaram mais atropelamentos (1.428 e 84, respetivamente).

Quanto aos gatos errantes, apenas 5,3% dos inquiridos referem que já se sentiram fisicamente ameaçados e 5,9% já foram efetivamente atacados.

No que diz respeito à prestação de cuidados a estes felinos, 83,4% dos inquiridos já providenciaram alimento, 78,6% água, 48,3% abrigo, e 14,1% já prestou outros cuidados.

Quanto aos cães errantes, 27,2% dos inquiridos referem já se terem sentido fisicamente ameaçados por um cão errante, dos quais 7,2% já foram atacados.

Mais de dois terços (70,5%) dos inquiridos já providenciaram alimento a cães errantes, 65,2% já providenciaram água, 37,1% abrigo, e 17,1% já prestaram outros cuidados

Este estudo refere também que os donos de gatos têm menores índices de responsabilidade do que os de cães, especialmente ao nível da identificação individual e do acesso ao exterior sem supervisão.

A maioria (26,8%) tem apenas um ou dois gatos, mas alguns detinham três (17,2%), quatro (7,8%), cinco (5,4%), ou mais de cinco (14,7%), sendo o principal motivo a companhia (78%).

“A obtenção de gatos foi referida como sendo principalmente de animais encontrados (68,6%), adotados em abrigos (29,5%) ou oferecidos por amigos ou familiares (19,6%)”, segundos dados.

Uma pequena parte dos inquiridos aponta a aquisição de animais a criadores (4%) através da internet (3,8%), ou por criação própria (2,7%).

Já os cães registam elevados índices de detenção responsável: 92% dos donos identificam e registam todos os seus animais e 92% nunca permitem o acesso ao exterior sem supervisão, enquanto 25% referem que não usam nenhuma forma de contraceção nos seus animais e 28% relatam que já caçaram.

A maioria dos inquiridos tinha apenas um (45,2%) ou dois (24,1%) cães e a principal motivação para a detenção de cães foi a companhia (88%).

Aproximadamente um em cada quatro pessoas (23,9%) adquiriu animais a criadores (17,2%), através da internet (5,3%) ou em lojas de animais (1,4%).

No âmbito deste estudo, foi ainda criada a aplicação Errantes que permite que cada utilizador registe os seus dados e os dados dos seus animais de estimação, bem como avistamentos de animais que circulam livremente, ou de presas capturadas por animais com ou sem detentor.

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GOVERNO PROPÔS SUPLEMENTO DE MISSÃO PARA PSP E GNR ENTRE 365 E OS 625 EUROS

O Governo propôs hoje um suplemento de missão os elementos da PSP e da GNR entre os 365,13 e os 625,94 euros, significando um aumento até 75 euros, revelou o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda.

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O Governo propôs hoje um suplemento de missão os elementos da PSP e da GNR entre os 365,13 e os 625,94 euros, significando um aumento até 75 euros, revelou o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda.

César Nogueira avançou aos jornalistas que este novo suplemento de missão, que tem como referência o vencimento base do comandante-geral da Guarda Nacional Republicana, vai substituir o atual suplemento por serviço e risco nas forças de segurança.

No final da reunião com a ministra da Administração Interna, o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) classificou esta primeira proposta do Governo de “muito má”, indicando que os elementos das forças de segurança teriam, com esta proposta, um aumento até 75 euros.

Segundo a proposta apresentada às cinco associações socioprofissionais da GNR, os oficiais passariam a ter um suplemento de missão de 12% da remuneração base do comandante-geral da GNR, que é de 5.216,23 euros, enquanto a percentagem para os sargentos é de 9% e para os guardas de 7%.

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