REGIÕES
VILA REAL: AGRICULTORES EXIGEM PROIBIÇÃO DE VENDA ABAIXO DO PREÇO DE CUSTO
Depois de uma marcha lenta e de terem bloqueado avenidas do centro de Vila Real, os agricultores aprovaram uma moção com oito reivindicações e destaque para a proibição de venda dos produtos abaixo do preço de custo.
Depois de uma marcha lenta e de terem bloqueado avenidas do centro de Vila Real, os agricultores aprovaram uma moção com oito reivindicações e destaque para a proibição de venda dos produtos abaixo do preço de custo.
A pé, em tratores ou em carrinhas, os agricultores transmontanos juntaram-se hoje, em Vila Real, e percorreram em marcha lenta cerca de três quilómetros entre a zona do Regimento de Infantaria 13 (RI13) e a praça do município, onde terminou a ação de protesto convocada pela Confederação Nacional da Agricultura (CNA).
Junto à praça do município bloquearam as avenidas 1.º de Maio e a Carvalho Araújo, as principais artérias da cidade de Vila Real.
“Defendemos uma medida muito concreta de proibição da venda abaixo do preço de custo em toda a fileira e, enquanto isso não for estabelecido, isso não se resolve. Há uma coisa muito importante, é que não são os agricultores que fixam o preço. O preço é fixado pela indústria ou pela grande distribuição e os agricultores não têm hipótese, ou vendem ou ficam com os alimentos em casa”, afirmou Pedro Santos, dirigente da CNA.
O responsável disse que o protesto de hoje visa já o próximo Governo, que será eleito a 10 de março.
“Os agricultores estão aqui para lutar por melhores condições de vida. Nós precisamos de melhores preços à produção e de uma outra Política Agrícola Comum (PAC), que nos valorize e defenda a agricultura familiar”, salientou.
E, repetiu, “é muito importante esta questão da valorização da agricultura familiar, dos pequenos e médios agricultores e acima de tudo aquilo que é o seu rendimento”.
“As ajudas são importantes, mas se os preços não forem justos não há ajudas que nos safem”, frisou Pedro Santos.
Acrescentou que, da forma como o mercado está organizado, “por cada 100 euros que os consumidores pagam, os agricultores apenas ficam com 20 e é com esses 20 que eles têm que pagar tudo, os combustíveis, as rações ou os fertilizantes”.
“E, depois, no final disso tudo ainda têm que pôr comida na mesa. Se não mexermos na forma como o mercado está organizado este problema nunca se vai resolver”, frisou.
A moção com as oito medidas vai ser remetida ao Governo e a todos os partidos e, para além dos preços justos à produção, reclamam ainda o cumprimento da lei dos baldios, uma PAC justa com ajudas só para quem produz, o cumprimento do estatuto da agricultura familiar e indemnizações aos agricultores pelos prejuízos causados pelos animais selvagens, como os javalis.
Outras medidas são o direito ao acesso à terra, a devolução da Casa do Douro aos viticultores durienses e a criação de um único ministério da Agricultura, Florestas e do Desenvolvimento Rural.
Os agricultores, que vieram de vários concelhos do distrito de Vila Real e do Douro Sul, começaram a desmobilizar pelas 14:00.
REGIÕES
LISBOA: DOIS HOMENS ESFAQUEADOS NO MARTIM MONIZ
Dois homens ficaram gravemente feridos depois de terem sido esfaqueados, esta segunda-feira. O incidente aconteceu na sequência de uma rixa que ocorreu na zona de Martim Moniz, em Lisboa, e que envolveu quatro pessoas, como avança uma fonte da PSP à agência Lusa.
Dois homens ficaram gravemente feridos depois de terem sido esfaqueados, esta segunda-feira. O incidente aconteceu na sequência de uma rixa que ocorreu na zona de Martim Moniz, em Lisboa, e que envolveu quatro pessoas, como avança uma fonte da PSP à agência Lusa.
“Isto aconteceu cerca das 9h05 na Praça Martim Moniz. Foi uma desordem entre quatro pessoas e que envolveu armas brancas. Duas delas apresentaram ferimentos bastante graves”, explicou à agência Lusa fonte do Comando Metropolitano de Lisboa da PSP (Cometlis).
Segundo a mesma fonte, um dos homens foi esfaqueado no peito e numa orelha e o outro no pulso e na face, tendo sido transportados para o Hospital de São José, a poucos metros do local.
As autoridades desconhecem o que motivou o desentendimento e a identidade de todos os envolvidos.
Segundo o Cometlis não está previsto qualquer reforço de policiamento na zona.
REGIÕES
PÓVOA DE VARZIM: MULHER MORRE NA PRAIA JUNTO A UM BAR
Uma mulher desapareceu hoje no mar na Póvoa de Varzim junto a um bar, foi encontrada pouco depois na praia em paragem cardiorrespiratória e acabou por morrer no local, disse à Lusa fonte dos bombeiros locais.
Uma mulher desapareceu hoje no mar na Póvoa de Varzim junto a um bar, foi encontrada pouco depois na praia em paragem cardiorrespiratória e acabou por morrer no local, disse à Lusa fonte dos bombeiros locais.
De acordo com a fonte, a vítima, que estava acompanhada por alguém que deu o alerta, desapareceu hoje no mar cerca das 06:00 em circunstâncias que ainda estão a ser apuradas.
A mulher jovem terá entrado no mar nas traseiras do Bar na Praia e desaparecido na água, tendo “pouco tempo depois” dado à costa ainda viva, mas em paragem cardiorrespiratória irreversível, explicou a fonte dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Varzim que foram chamados para o local.
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