REGIÕES
COIMBRA: PRIMEIRAS CIRURGIAS ROBÓTICAS EM ORTOPEDIA REALIZADAS COM ÊXITO
Realizaram-se agora em Coimbra as duas primeiras cirurgias robóticas em ortopedia, com pleno êxito, tendo ambos os doentes tido alta 48 horas depois. Estas duas intervenções foram efectuadas na passada quinta-feira no Centro Cirúrgico de Coimbra, por uma equipa constituída pelos cirurgiões Pedro Marques e Francisco Agostinho.
Realizaram-se agora em Coimbra as duas primeiras cirurgias robóticas em ortopedia, com pleno êxito, tendo ambos os doentes tido alta 48 horas depois. Estas duas intervenções foram efectuadas na passada quinta-feira no Centro Cirúrgico de Coimbra, por uma equipa constituída pelos cirurgiões Pedro Marques e Francisco Agostinho.
Tratou-se da utilização, pioneira em Coimbra, de um braço robótico em duas cirurgias artroplásticas – a designação dada à substituição, total ou parcial, da articulação do joelho e/ou da anca.
Esta técnica inovadora oferece muitas vantagens, entre as quais a diminuição do tempo de internamento, a recuperação mais rápida, menos tempo para a fisioterapia, redução do risco de luxação (no caso da artroplastia da anca) e a diminuição da sensação de articulação não natural que o implante pode proporcionar.
Para conseguir estes excelentes resultados, o Serviço de Ortopedia do Centro Cirúrgico de Coimbra adquiriu os sofisticados equipamentos para a robotização e os cirurgiões submeteram-se a intensa e aprofundada formação para a respectiva utilização.
O processo inicia-se com o diagnóstico e a preparação do doente para este tipo de intervenção. Tomada a decisão, o doente tem de fazer um exame imagiológico que vai permitir a criação do modelo tridimensional da articulação em que vai intervir, bem como nas articulações adjacentes. A colocação da prótese é completamente personalizada, pois a construção do modelo 3D baseia-se na anatomia óssea individual de cada paciente. A quantidade de dados biomecânicos disponíveis para análise ajuda o cirurgião nas decisões de planeamento, permitindo até recuperar a tipologia biométrica existente antes da doença.
No momento da intervenção cirúrgica, o posicionamento da prótese é ajustado pelo cirurgião, tendo em conta a elasticidade ligamentar de cada doente. O braço robótico é controlado pelo cirurgião, mas constitui instrumento de enorme precisão, muitíssimo maior do que a mão humana, uma vez que todos os gestos e cortes são calculados ao milímetro, evitando-se qualquer dano colateral.
O cirurgião dispõe, assim, de uma “terceira mão”, que eleva a cirurgia ortopédica a um novo patamar de precisão e segurança. Claro que todos os movimentos e decisões são previamente definidos pelo cirurgião ortopédico que, obrigatoriamente, tem de ter certificação em cirurgia assistida por robótica.
Segundo Pedro Marques, um dos cirurgiões ortopédicos do Centro Cirúrgico de Coimbra, “a tecnologia entrou na prática clínica diária e não vai parar de modificar a forma como trabalhamos ou como avaliamos os doentes, como tomamos as decisões terapêuticas ou como as executamos. Na ortopedia é isso que está a acontecer”. E acrescenta:
“Hoje, a concorrência não é entre homens e máquinas, é entre homens com máquinas e homens sem máquinas. As aplicações para uso clínico multiplicam-se e oferecem uma panóplia de utilizações, seja para classificar melhor uma fratura, para discutir qual a melhor abordagem terapêutica para uma patologia ou até identificar o modelo de uma prótese do joelho ou da anca numa radiografia. Isto já acontece hoje”.
REGIÕES
LISBOA: DEPUTADO DA GUINÉ-BISSAU DETIDO COM 13 KG DE COCAÍNA
Um deputado guineense foi detido na terça-feira no aeroporto de Lisboa com 13 quilogramas de cocaína e será esta quinta-feira ouvido em primeiro interrogatório para aplicação de medidas de coação, disse fonte judicial à Lusa.
Um deputado guineense foi detido na terça-feira no aeroporto de Lisboa com 13 quilogramas de cocaína e será esta quinta-feira ouvido em primeiro interrogatório para aplicação de medidas de coação, disse fonte judicial à Lusa.
A mesma fonte adiantou que o primeiro interrogatório judicial do deputado esteve agendado para esta quinta-feira de manhã, mas não se realizou, estando previsto para esta tarde.
O deputado do Movimento para a Alternância Democrática (MADEM-G 15) Manuel Irénio Nascimento Lopes, de 57 anos, foi detetado na terça-feira no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, após um voo da transportadora aérea portuguesa TAP proveniente de Bissau, com 13 quilos de cocaína dissimulados na bagagem.
Este é o segundo caso de suspeita de tráfico de droga por parte de individualidades guineenses detidas no Aeroporto de Lisboa nas últimas semanas.
O Procurador Eduardo Mancanha, que se encontrava de licença de serviço para estudar em Portugal, há mais de três anos, foi detido no passado dia 21 de abril “em flagrante delito” na posse de dois quilogramas de um produto que se presume ser droga, segundo um comunicado do Conselho Superior de Magistratura do Ministério Público guineense, emitido dia 25, no qual foi anunciada a sua suspensão de funções.
O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, lamentou a detenção de Mancanha, sublinhando que o caso está a ser tratado entre as magistraturas dos dois países.
O jornal guineense O Democrata refere que o deputado Manuel Irénio Lopes, conhecido como “Manelinho”, é “um empresário que investe no setor da pedreira” e também dirigente político, fazendo parte dos 15 deputados dissidentes do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), que, em 2015, criaram o MADEM-G 15, a segunda maior força política do país.
Manuel Lopes presidiu à Federação de Futebol da Guiné-Bissau durante oito anos, tendo sido destituído em 2020 pela FIFA, após ter sido considerado culpado por ter “falhado na proteção da integridade física e mental de um homem vítima de um ataque em massa”, e ficou impedido de manter ligações à modalidade durante 10 anos, acrescenta o jornal.
REGIÕES
PÓVOA DE LANHOSO: PROFESSOR SUSPEITO DE 2 MIL CRIMES DE ABUSO SEXUAL
A direção do agrupamento escolar da Póvoa de Lanhoso, no distrito de Braga, onde lecionava o professor suspeito de 2 mil crimes de abuso sexual de crianças, determinou a instauração de um processo disciplinar e suspendeu o docente.
A direção do agrupamento escolar da Póvoa de Lanhoso, no distrito de Braga, onde lecionava o professor suspeito de 2 mil crimes de abuso sexual de crianças, determinou a instauração de um processo disciplinar e suspendeu o docente.
Oprofessor do 1.º ciclo do ensino básico, de 50 anos, detido na quarta-feira pela alegada prática de pelo menos dois mil crimes de abuso sexual de crianças, ocorridos nos últimos sete anos, ficou hoje em prisão preventiva, depois de presente a primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Braga.
“A Direção do Agrupamento [escolar] iniciou os procedimentos necessários tendo em vista a instauração de processo disciplinar e a suspensão preventiva do docente”, refere o Ministério da Educação Ciência e Inovação, em resposta escrita enviada à agência Lusa.
A tutela adianta que “a turma de que o docente é titular está a ser assegurada, desde quarta-feira, pela professora que exerce as funções de coordenadora do estabelecimento, dada a ligação com os alunos em causa”.
O Ministério da Educação acrescenta que a educadora social em funções no agrupamento escolar “foi destacada para coadjuvar a docente que está a assegurar a turma, de forma a complementar o apoio” a esses alunos.
“A Direção do Agrupamento reuniu-se com os encarregados de educação dos alunos da turma e com representantes da Associação de Pais, tendo sido disponibilizado acompanhamento psicológico, acordado com a autarquia. O caso encontra-se entregue às autoridades competentes”, lê-se ainda na resposta da tutela.
Também em resposta escrita enviada hoje à Lusa, a Câmara da Póvoa de Lanhoso refere que, após tomar “conhecimento da detenção de um professor do 1º Ciclo na Póvoa de Lanhoso, iniciou logo contactos próximos com a associação de pais e com as direções dos dois Agrupamentos de Escolas do concelho”.
“O município disponibilizou de imediato apoio psicológico, através do Gabinete de Apoio à Parentalidade, para as famílias e jovens que necessitem. A Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso irá continuar a acompanhar de perto toda a situação”, refere o município.
Em comunicado, divulgado na quarta-feira, a Polícia Judiciária (PJ) deu conta de que o docente é suspeito “da prática de cerca de, pelo menos, do que foi possível apurar até ao momento, dois mil crimes de abuso sexual de crianças, a maioria agravados, e também, pelo menos, de um crime de pornografia de menores”.
“As diligências investigatórias tiveram início após denúncia feita pela Escola Secundária da Póvoa de Lanhoso, relacionada com relatos de várias alunas de que teriam sido vítimas de abuso sexual por parte do suspeito”, refere a PJ.
Fonte da PJ disse na quarta-feira à Lusa tratar-se de um professor do 1.º ciclo do ensino básico.
“O suspeito vinha praticando os abusos, pelo menos desde o ano letivo 2017/2018 até à atualidade, em contexto de sala de aula e sobre alunas com idades entre os 6 e os 9 anos, na escola básica onde se encontrava a trabalhar”, lê-se no comunicado.
Na sequência de buscas realizadas ao posto de trabalho do arguido, “acabaram por ser localizados e apreendidos alguns objetos que poderão estar relacionados” com a prática destes crimes, acrescenta a Polícia Judiciária.
A mesma fonte da PJ indicou que o professor já tinha lecionado em escolas do Porto, de Vila Nova de Gaia, de Barcelos e de Amares.
“Sendo, por isso, ainda desconhecida a real dimensão da sua atividade criminosa”, sublinha ainda o comunicado.
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