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PEDRÓGÃO GRANDE: BOMBEIRA DETIDA POR SUSPEITA DE INCÊNCIO FLORESTAL

Uma bombeira atualmente no quadro de reserva da corporação dos Voluntários de Pedrógão Grande, norte do distrito de Leiria, foi detida pela Polícia Judiciária (PJ) por ser suspeita de dois crimes de incêndio florestal, disseram hoje à agência Lusa várias fontes.

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Uma bombeira atualmente no quadro de reserva da corporação dos Voluntários de Pedrógão Grande, norte do distrito de Leiria, foi detida pela Polícia Judiciária (PJ) por ser suspeita de dois crimes de incêndio florestal, disseram hoje à agência Lusa várias fontes.

Fonte da corporação explicou que a suspeita, detida na quinta-feira, é bombeira voluntária no quadro de reserva, para o qual transitou em fevereiro por incumprimento de serviço obrigatório.

Em comunicado, a PJ revelou que a mulher, de 43 anos, é a presumível autora de dois crimes de incêndio florestal, ocorridos no domingo, em Pedrógão Grande.

“A suspeita, presumivelmente com uso de chama direta, ateou os incêndios na floresta, em zona com vasta mancha florestal, povoada com eucaliptos, carvalhos, sobreiros e mato, confinante com uma zona urbana”, adiantou a PJ, referindo que os fogos não assumiram proporções mais gravosas devido à intervenção dos meios de combate dos bombeiros de Pedrógão Grande e da Sertã, auxiliados por três meios aéreos.

Segundo o comunicado, a atuação da mulher colocou em perigo a integridade física e a vida de pessoas, de habitações e a da mancha florestal com centenas de hectares.

A detenção, feita pela Diretoria do Centro da PJ, sediada em Coimbra, teve a colaboração do Grupo de Trabalho para a Redução de Ignições em Espaço Rural e da Guarda Nacional Republicana.

Fonte da PJ acrescentou que a arguida poderá estar envolvida noutros crimes de incêndio, pelo que a investigação vai prosseguir.

A detida, funcionária na Câmara de Pedrógão Grande, vai ser presente a primeiro interrogatório judicial para a eventual aplicação de outras medidas de coação.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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