REGIÕES
TROFA: BOMBEIROS LEVAM INEM AO TRIBUNAL POR DÍVIDA DE 40 MIL EUROS
Os Bombeiros da Trofa moveram um processo ao Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) a quem exigem o pagamento de cerca de 40 mil euros por serviços extra, revelou hoje à Lusa o presidente da corporação, Luís Elias.
Os Bombeiros da Trofa moveram um processo ao Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) a quem exigem o pagamento de cerca de 40 mil euros por serviços extra, revelou hoje à Lusa o presidente da corporação, Luís Elias.
Segundo o dirigente dos bombeiros o distrito do Porto, o processo, que corre termos no Tribunal de Santo Tirso, versa “o incumprimento do INEM” face “à sistemática mobilização pelo Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) de mais ambulâncias” sempre que a ambulância protocolizada está ocupada.
Em síntese, Luís Elias explicou que foi comprada uma ambulância, em que o INEM interveio com 50 mil euros e os bombeiros da Trofa, com 12.500, para ser o Posto de Emergência Médica (PEM) na corporação, funcionando para o INEM ao abrigo do protocolo com a Liga dos Bombeiros Portugueses.
“Quando o INEM está ocupado e há uma ocorrência o CODU mobiliza uma segunda, terceira ou quarta ambulância da corporação, que não estão contempladas no protocolo”, acrescentou o presidente da associação humanitária.
Segundo o responsável tal situação foi “abusivamente praticada durante anos pelo INEM” pelo que no final de 2022 oficiaram a direção do instituto “informando que daí a três meses passariam a praticar os preços que aplicam aos particulares”, não tendo obtido resposta, acrescentou.
“Assim, a partir de 01 de janeiro de 2023 e até junho do mesmo ano, passámos faturas dos serviços extra. Depois o INEM devolveu as faturas e nós reenviámos e por lá ficaram”, contou.
Entretanto, prosseguiu o relato, “a Liga chegou a acordo com o INEM tendo ficado escrito a que preços são pagas as ativações seguintes, deixando os Bombeiros da Trofa, a partir desse momento, de o debitar ao INEM”.
Perante a recusa do INEM em pagar as faturas, foram para tribunal, e na primeira audiência, contou Luís Elias, o juiz pediu os comprovativos dos pagamentos alegados pelo INEM ao advogado de defesa” bem como à direção dos bombeiros “os recibos desse valor”
“Acontece que não temos porque nunca recebemos”, insistiu Luís Elias.
A Lusa tentou uma reação do INEM, mas até ao momento não foi possível.
A próximo audiência foi marcada para 18 de setembro.
REGIÕES
VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).
O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.
Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.
O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.
Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.
O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.
A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.
No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.
Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.
O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.
REGIÕES
MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.
“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.
E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.
A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.
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