REGIÕES
LISBOA: AUTARQUIA VAI MANTER REDUÇÃO DE 50% NO PREÇO DAS REFEIÇÕES ESCOLARES
A Câmara de Lisboa decidiu hoje manter a redução de 50% do valor a pagar pelos almoços de todas as crianças das escolas públicas, assegurando a gratuitidade para os escalões A e B da Ação Social Escolar (ASE).
A Câmara de Lisboa decidiu hoje manter a redução de 50% do valor a pagar pelos almoços de todas as crianças das escolas públicas, assegurando a gratuitidade para os escalões A e B da Ação Social Escolar (ASE).
O apoio integra as medidas para a ASE no ano letivo 2024/2025, que foram discutidas e viabilizadas por unanimidade pela Câmara Municipal de Lisboa (CML), numa reunião privada, sob proposta da vereadora da Educação, Sofia Athayde (CDS-PP), que acolheu contributos de PS e PCP.
À semelhança do ano letivo passado, as medidas passam por reduzir em 50% o valor a pagar pelas refeições escolares (almoço) de todas as crianças/alunos que não se incluam no escalão A e B, e inscritas na rede pública de jardim de infância, nos 1.º, 2.º e 3.º ciclos e no ensino secundário. O município suporta o valor da diferença relativamente ao preço contratual da refeição.
“O preço da refeição almoço é definido por despacho do Ministério da Educação, atualmente no valor de 1,46 euros”, refere a proposta, deliberando que, com a redução de 50%, os alunos paguem 0,73 euros.
Para as famílias dos escalões A e B da ASE, bem como alunos com necessidades de saúde especiais (NSE), mantém-se a gratuitidade total das refeições escolares – pequeno-almoço, almoço e lanche.
Por proposta do PCP, mantém-se o fornecimento das refeições escolares “Há gosto – refeições escolares em agosto” e a redução em 50% no valor a pagar neste âmbito por todas as crianças que não se incluam nos escalões A e B, ou seja, os alunos com medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão inscritos na rede pública de jardim de infância, no 1.º, 2.º e 3.º ciclos e no secundário.
Entre as medidas que se mantêm estão os apoios ao nível do material escolar (20 euros/ano/aluno) e das visitas de estudo (20 euros/ano/aluno) para alunos do 1.º ciclo enquadrados nos escalões A, B do ASE e NSE; para os alunos NSE 1.º ciclo em tecnologias de apoio (24 euros/ano/aluno); e a distribuição gratuita de leite escolar às crianças do pré-escolar e do 1.º ciclo.
A CML assegura ainda a continuidade dos apoios concedidos na área dos transportes escolares (alunos NSE e que frequentem um estabelecimento de ensino a mais de três quilómetros), alargando a idade limite até aos 20 anos, inclusive, para os alunos NSE que não concluíram a escolaridade obrigatória até aos 18 anos, dadas as dificuldades inerentes à sua condição. Continuam também a ser atribuídos os apoios de material de desgaste (25 euros/ano/criança) concedidos às crianças da educação pré-escolar enquadradas nos escalões A e B da ASE e NSE.
Para este novo ano letivo, a câmara decidiu também manter o reembolso integral do valor das fichas de apoio aos manuais escolares para os alunos do ensino básico; a atribuição por Centro de Apoio à Aprendizagem (CAA) do valor de 200 euros/ano para aquisição de material de desgaste de uso generalizado; e o valor de 250 euros/ano/aluno em CAA com medidas adicionais para aquisição de materiais específicos e de uso individual, quando outros materiais não são pedagogicamente adequados.
Os alunos do 10.º ano continuam a receber um apoio no valor máximo de 100 euros para aquisição de máquina calculadora para utilização nos exames nacionais.
Segundo a vereação do PS, o pagamento de 100 euros para a compra de calculadoras (proposta pelo BE em 2023) estava a criar constrangimentos burocráticos nas escolas e famílias, pelo que sugeriu que em 2025/2026 a ajuda seja dada através de ‘vouchers’.
Os socialistas propuseram ainda que em setembro a CML proceda aos aditamentos aos contratos com as juntas de freguesia que pagam as refeições escolares, compensando-as pelos 50% a menos que os alunos pagarão pelas refeições.
A proposta de PSD/CDS inclui outros apoios ao nível do transporte escolar (adaptado, casa/escola, programas municipais Passaporte Escolar, Natação e Escola Ciência Viva), bem como a organização e implementação da Escola a Tempo Inteiro.
O executivo da Câmara de Lisboa, que é composto por 17 membros, integra sete eleitos da coligação “Novos Tempos” (PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança) – os únicos com pelouros atribuídos e que governam sem maioria absoluta -, três do PS, três do Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), dois do PCP, um do Livre e um do BE.
REGIÕES
VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.
O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).
O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.
Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.
O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.
Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.
O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.
A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.
No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.
Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.
O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.
REGIÕES
MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.
“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.
E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.
A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.
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