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AÇORES: 17 PESSOAS DESALOJADAS DEVIDO AO MAU TEMPO

Quatro agregados familiares, num total de 17 pessoas, ficaram desalojados nas freguesias de Ginetes, Santo António e Remédios da Bretanha, na ilha de São Miguel, devido ao mau tempo, anunciou hoje a Proteção Civil de Ponta Delgada.

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Quatro agregados familiares, num total de 17 pessoas, ficaram desalojados nas freguesias de Ginetes, Santo António e Remédios da Bretanha, na ilha de São Miguel, devido ao mau tempo, anunciou hoje a Proteção Civil de Ponta Delgada.

Segundo disse à Lusa fonte da Proteção Civil da Câmara de Ponta Delgada, nos Ginetes ficaram desalojados um idoso e o filho, que foram acolhidos por familiares, enquanto nos Remédios trata-se de um casal com um filho, que aguardam ainda realojamento.

Ainda nos Remédios, ficou desalojado um casal com cinco crianças, que aguarda igualmente realojamento, sendo que o casal desalojado de Santo António, com três filhos, foi realojado no Centro Paroquial.

A Câmara Municipal e o Serviço Municipal de Proteção Civil de Ponta Delgada referem que foram registadas, devido à forte chuva, mais de 40 ocorrências nas freguesias de Feteiras, Candelária, Ginetes, Sete Cidades, Mosteiros, Capelas, Santo António, Santa Bárbara, Remédios, Ajuda da Bretanha e Pilar da Bretanha.

De acordo com o município, as situações reportadas “estão, sobretudo, relacionadas com estragos e inundações em vias municipais e habitações, tendo também sido registados transbordos de ribeira e, consequentemente, danos de monta em viaturas”.

Várias vias municipais estiveram cortadas ao trânsito nas freguesias dos Ginetes, Capelas, Santo António, Remédios e Ajuda da Bretanha, segundo a Proteção Civil de Ponta Delgada.

O Departamento de Desenvolvimento Social da Câmara Municipal de Ponta Delgada está, entretanto, a “efetuar o levantamento dos prejuízos sociais resultantes da intempérie e a acompanhar, de perto, a situação das famílias realojadas, em articulação com o Instituto de Segurança Social dos Açores.

Cinquenta e seis ocorrências, como inundações, foram registadas entre a noite de domingo e hoje nos concelhos de Ponta Delgada e Ribeira Grande, na ilha de São Miguel, na sequência de chuvas fortes, anunciou hoje a Proteção Civil.

O agravamento do estado do tempo ocorreu devido à passagem de uma ondulação frontal pelo arquipélago dos Açores.

A previsão de chuva por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada, motivou a emissão, pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera, de um aviso amarelo (o menos grave de uma escala de três) para o grupo Oriental (a que pertence a ilha de São Miguel) durante a noite passada.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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