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AÇORES: MAU TEMPO CAUSOU PREJUÍZOS DE QUATRO MILHÕES NA REDE VIÁRIA

O mau tempo que em outubro assolou os Açores causou prejuízos de quatro milhões de euros na rede viária regional, anunciou esta segunda-feira a Secretaria Regional das Obras Públicas e Comunicações.

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O mau tempo que em outubro assolou os Açores causou prejuízos de quatro milhões de euros na rede viária regional, anunciou esta segunda-feira a Secretaria Regional das Obras Públicas e Comunicações.

Em comunicado, aquela secretaria regional informa que, “em virtude de recentes condições climatéricas muito adversas em termos de pluviosidade, foram registados, após levantamento exaustivo dos serviços, prejuízos de quatro milhões de euros na rede viária regional”.

Segundo a nota de imprensa, na ilha de São Miguel estas condições climatéricas “fizeram-se sentir, com especial incidência, no dia 4 de outubro, na zona poente da ilha (concelho de Ponta Delgada) e, no passado dia 23 de novembro, na zona nascente da ilha (concelho do Nordeste)”, sendo que, “como consequência direta, a rede viária regional inserida nestes quadrantes da ilha sofreu avultados danos que estão a provocar condicionalismos na mobilidade automóvel”.

Na sequência de “estragos significativos na plataforma da Estrada Regional (E.R.) nº 1-1ª entre Mosteiros e lugar de João Bom, no concelho de Ponta Delgada”, este lanço de estrada “encontra-se condicionado com suprimento de uma das vias, em dois troços”.

No concelho de Nordeste, devido a “danos ocorridos em infraestruturas de drenagens pluviais, existem dois troços da E.R. nº1-1ª interditos ao trânsito, nomeadamente a Estrada Regional no interior da freguesia da Achadinha e a Estrada Regional no interior da freguesia de Santana (Feteira Pequena)”.

Ainda no concelho de Nordeste, a denominada estrada da Tronqueira “encontra-se encerrada ao trânsito devido ao colapso de um troço da plataforma da estrada”.

Nas restantes ilhas do arquipélago, “registaram-se, ainda, condições climatéricas muito adversas na ilha do Faial, com especiais danos registados na E.R. nº 1.1ª, freguesia de Castelo Branco, zona da Lombega e na E.R. nº 1-2ª entre Largo Jaime Melo e Ribeira do Cabo, esta última com transito condicionado, e com menor intensidade nas demais ilhas dos Açores”.

A Secretaria Regional das Obras Públicas e Comunicações” já iniciou procedimentos, por motivos de urgência imperiosa, conducentes à reabilitação da rede viária afetada, estando já a ocorrer intervenções de minimização e de reconstrução de alguns troços afetados”.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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