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AÇORES QUEREM TER 30% DE ÁREAS MARINHAS PROTEGIDAS ATÉ 2023

O presidente do Governo dos Açores, José Manuel Bolieiro, disse hoje que o executivo pretende ter 30% de Áreas Marinhas Protegidas no mar da Região até 2023, uma meta “mais ambiciosa” do que a definida pela União Europeia.

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O presidente do Governo dos Açores, José Manuel Bolieiro, disse hoje que o executivo pretende ter 30% de Áreas Marinhas Protegidas no mar da Região até 2023, uma meta “mais ambiciosa” do que a definida pela União Europeia.

Na sessão de abertura da reunião para definição de novas Áreas Marinhas Protegidas (AMP), em Ponta Delgada, Bolieiro lembrou a meta definida pela Estratégia de Biodiversidade da União Europeia (UE), que pretende a implementação de Áreas Protegidas em 30% do mar europeu até 2030.

“Os Açores, o mar dos Açores, com o contributo que os Açores podem dar a Portugal, pode ser mais ambicioso”, declarou.

O líder regional acrescentou que a “pretensão” do executivo (PSD/CDS-PP/PPM) é atingir aquela meta de 30% de Áreas Marinhas Protegidas até 2023.

“Nada será feito na ausência e sem o acompanhamento e a apreciação crítica. Queremos, pois, juntar a ciência à vida económica e à vida social e fazer com que a influência mútua seja o principal resultado de consensos e de boa ponderação”, afirmou.

José Manuel Bolieiro disse também existir o “objetivo” de realizar um “esforço maior” para fazer com que 15% das AMP sejam “totalmente protegidas”.

“É outro objetivo de caráter científico e também de prestígio internacional”, apontou.

O social-democrata destacou a importância de “valorizar o pescado”, promover a “sustentabilidade económica das pescas” e assegurar a “qualidade ambiental”.

“Não vamos, enquanto decisores políticos, acompanhar a ciência em excessos que penalizam a atividade e a sustentabilidade, a economia e os recursos humanos, como também não podemos acompanhar o excesso predador de recursos”, realçou.

A primeira reunião para a definição das Áreas Marinhas Protegidas está a decorrer hoje em Ponta Delgada e junta 18 entidades, entre as quais a Federação das Pescas dos Açores, o Observatório do Mar dos Açores, a Direção Regional do Ambiente, a Fundação Oceano Azul e a Sociedade Portuguesa do Estudo das Aves.

Em outubro, o presidente da Federação das Pescas dos Açores, Gualberto Rita, disse à Lusa, a propósito do Orçamento para 2022, que a “implementação de 30% de áreas marinhas protegidas costeiras e longínquas”, que “vão restringir o acesso a áreas de pesca” e, consequentemente, “poderão também diminuir significativamente as capturas”.

No programa do Governo do atual executivo açoriano, aprovado em dezembro de 2020, lê-se que “muitas das áreas marinhas protegidas, apesar de classificadas há vários anos, continuam sem uma gestão concertada e adequada, muito por falta de recursos e meios”.

Divulgado em novembro de 2019, o relatório do programa Blue Azores sugeriu o aumento significativo das zonas sob proteção total na zona económica exclusiva (ZEE) dos Açores, uma vez que as áreas marinhas protegidas existentes “não mostram benefícios claros”.

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PORTO: TINO DE RANS CONFIRMA NOVA CANDIDATURA À AUTARQUIA

O calceteiro Vitorino Silva, mais conhecido como Tino de Rans, é candidato à Câmara Municipal do Porto para trazer frescura e movimento à cidade e dar voz às pessoas.

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O calceteiro Vitorino Silva, mais conhecido como Tino de Rans, é candidato à Câmara Municipal do Porto para trazer frescura e movimento à cidade e dar voz às pessoas.

“O Porto precisa de movimento, precisa de frescura e é isto que esta candidatura vai trazer”, afirmou Tino de Rans na Estação de São Bento, no Porto, a segurar uma mala de viagem onde se lia o lema da campanha “Porto a Bom Porto”.

O candidato à autarquia, liderada pelo independente Rui Moreira que não pode recandidatar-se devido à limitação de mandatos, disse pretender ainda dar voz às pessoas, fixar os jovens e respeitar os idosos.

Na sua opinião, o Porto tem coisas “muito importantes”, mas falta-lhe algo simples que é fixar as pessoas na cidade.

“Fico triste quando um concelho com este potencial tem vindo a perder muita gente”, referiu.

Segundo Tino de Rans, é importante criar condições, nomeadamente habitação a preços acessíveis, para fixar os jovens no Porto.

Além disso, acrescentou, é necessário ouvir as pessoas para saber o que estas veem, querem e pensam para a cidade.

“O Porto tem potencial e futuro”, atirou o candidato, de 53 anos.

Tino de Rans, que diz conhecer o Porto muito bem fruto da sua profissão, assumiu que também quer voltar a ver as pessoas felizes com a cidade.

Entretanto, a Direção Política Nacional do Reagir, Incluir e Reciclar (RIR), partido fundado por Tino de Rans, manifestou “enorme surpresa” pela candidatura deste às eleições autárquicas.

O RIR revelou que Tino de Rans nunca apresentou à direção do partido qualquer projeto de candidatura à Câmara do Porto, nem expressou interesse nisso.

Considerando-se “totalmente desrespeitado” pelo fundador do partido, o RIR vincou que “não tem donos, nem pode ficar manietado à vontade e à vaidade do seu fundador”.

Motivo pelo qual irá reunir, a seu tempo, para decidir se apoiará ou não a candidatura de Tino de Rans às eleições autárquicas de 2025.

As eleições autárquicas deverão decorrer entre setembro e outubro deste ano.

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LEÇA DA PALMEIRA: PERNAS HUMANAS DERAM À COSTA NA PRAIA DO ATERRO

As pernas de um cadáver deram à costa da praia do aterro, em Leça da Palmeira, esta quinta-feira, avançou o Notícias ao Minuto, que cita fonte dos Bombeiros Voluntários de Leixões.

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As pernas de um cadáver deram à costa da praia do aterro, em Leça da Palmeira, esta quinta-feira, avançou o Notícias ao Minuto, que cita fonte dos Bombeiros Voluntários de Leixões.

A parte do corpo foi removida do local e enviada para o Instituto de Medicina Legal do Porto para autópsia.

O alerta aos meios de socorro foi dado pelas 13h26.

De acordo com a mesma fonte, estiveram no local os Bombeiros Voluntários de Leixões, a Polícia Marítima e a Polícia Judiciária.

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