REGIÕES
AÇORES: RABO DE PEIXE COM 17 DOS 19 NOVOS CASOS DE COVID-19 EM SÃO MIGUEL
A freguesia de Rabo de Peixe foi responsável nas últimas 24 horas por 17 dos 19 casos de contágio pelo vírus SARS-CoV-2 nos Açores, subindo os ativos para 66, segundo o boletim diário da Autoridade de Saúde.
A freguesia de Rabo de Peixe foi responsável nas últimas 24 horas por 17 dos 19 casos de contágio pelo vírus SARS-CoV-2 nos Açores, subindo os ativos para 66, segundo o boletim diário da Autoridade de Saúde.
As 1.754 análises realizadas na Região apenas apuraram casos na ilha de São Miguel, todos resultantes de transmissão comunitária, dois dos 19 no concelho de Ponta Delgada, e os restantes 17 no concelho da Ribeira Grande, concentrados na vila de Rabo de Peixe.
Oito pessoas recuperaram da doença, sendo seis justamente naquela vila piscatória e duas no Pico.
A freguesia de Rabo de Peixe, com cerca de 10 mil habitantes, encontra-se sob uma cerca sanitária que foi redefinida geograficamente e que agora está concentrada na zona piscatória daquela vila.
De acordo com a Autoridade de Saúde, “só do rastreio em massa à comunidade escolar de Rabo de Peixe resultaram 21 novos casos positivos, de 1.454 testes efetuados entre os dias 25 e 27 de fevereiro”.
Não existem internamentos nos Açores e são 864 as vigilâncias ativas, continuando também ativa a cadeia de transmissão local na ilha do Pico, somando a região 66 casos, sendo 58 em São Miguel, seis no Pico, um na Terceira e um no Faial.
Ou seja, nas ilhas das Flores, Corvo, São Jorge, Graciosa e Santa Maria não há casos da doença da covid-19.
Desde o início da pandemia da covid-19 foram diagnosticados 3.870 casos, recuperaram da doença 3.670 doentes e faleceram 29 pessoas.
A pandemia do novo coronavírus matou pelo menos 2.526.075 pessoas em todo o mundo, desde que a Organização Mundial de Saúde registou o inicio da doença no final de dezembro de 2019, segundo informação recolhida hoje pela agência AFP.
Mais de 113.758.510 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia, dos quais pelo menos 69.695.100 foram considerados curados.
Os números têm por base relatórios diários das autoridades de saúde de cada país e excluem revisões posteriores.
No sábado, foram registados mais 8.713 óbitos e 395.666 novos casos em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de novos óbitos nos seus relatórios foram os Estados Unidos da América com 1.849 mortes, Brasil com 1.286 e o México com 783.
A Europa totalizou 850.906 mortes para 37.517.951 casos (dados de hoje às 11:00), América Latina e Caribe 676.702 mortes (21.320.087 casos), Estados Unidos e Canadá 533.947 mortes (29.418.237 casos), Ásia 256.035 mortes (16.114.471 casos), Médio Oriente 104.046 mortes (5.465.808 casos), África 103.490 mortes (3.889.614 casos) e Oceânia 949 mortes (32.344 casos).
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PORTO: RUI MOREIRA DIZ QUE O FUNCIONAMENTO DA AIMA É UM “ESCÂNDALO”
O presidente da Câmara Municipal do Porto considerou hoje que o funcionamento da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) “atinge foros de escândalo” e que aquela entidade “não está a cumprir a sua missão”.
O presidente da Câmara Municipal do Porto considerou hoje que o funcionamento da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) “atinge foros de escândalo” e que aquela entidade “não está a cumprir a sua missão”.
“AAIMA não está a cumprir aquilo que são as suas obrigações perante aqueles que são os imigrantes que se querem legalizar em Portugal. Objetivamente, eu acho que isto atinge foros de escândalo”, afirmou Rui Moreira, numa conferência de imprensa convocada pelo autarca para esta manhã.
Rui Moreira considerou que a AIMA tem como missão o “acolhimento e integração” de migrantes mas que, “objetivamente, não está a funcionar”.
O autarca referiu que há mais de 7.500 processos em tribunal contra a AIMA “por atrasos de regularização de cidadãos estrangeiros”, o que tem causado problemas: “Ao mesmo tempo que nós queremos imigrantes, não somos capazes de os acolher. Temos uma instituição cuja competência é tratar dos imigrantes e não estão a ser devidamente tratados”.
E continuou: “Aquilo que acontece é que um imigrante em situação ilegal está sujeito a um conjunto de pressões, nomeadamente na sua relação com o mercado de trabalho, isto é uma situação que me preocupa”.
Moreira defendeu que os imigrantes têm “que ter acesso a tudo aquilo que os portugueses têm acesso e, se não são legalizados, alguma coisa está mal”. Criticou também a atuação da AIMA no caso da agressão a imigrantes no Bonfim.
No dia 04, homens encapuzados forçaram a entrada numa casa onde vive um grupo de imigrantes no Porto, tendo-os agredido, um ataque que foi considerado como tendo motivações racistas.
“Naquele sábado, esta agência ligou para a Câmara Municipal do Porto a perguntar o que a CMP pode fazer relativamente aos imigrantes. Esta é uma competência deles, com meios deles, com um escritório aqui deles e perguntam-nos a nós?”, questionou Rui Moreira.
No dia 06, o independente que preside a autarquia do Porto considerou que aquele ataque é “inaceitável e um crime de ódio”, defendendo a extinção da AIMA e a utilização dos recursos de que dispõe para habilitar os municípios a darem uma resposta e a reforçar as forças policiais dos recursos de que hoje não dispõem para combater a criminalidade.
“Repito, a AIMA é uma agência inoperante que desperdiça dinheiros públicos sem o cumprimento da missão a que se propôs e, por isso, deve ser extinta”, insistiu, em declarações no início da reunião do executivo municipal.
No mesmo dia, o sindicato dos trabalhadores da AIMA avisou que não serão “bode expiatório” para “a incapacidade de outros”, classificando de “infelizes” as declarações do autarca do Porto que defendeu a extinção daquele organismo na sequência do ataque contra migrantes.
“A AIMA e os seus trabalhadores não servirão de arma de arremesso nem de “bode expiatório” para a manifesta incapacidade de outros”, avisou, numa resposta à Lusa, o Sindicato dos Funcionários do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SINSEF).
REGIÕES
LISBOA: DEPUTADO DA GUINÉ-BISSAU DETIDO COM 13 KG DE COCAÍNA
Um deputado guineense foi detido na terça-feira no aeroporto de Lisboa com 13 quilogramas de cocaína e será esta quinta-feira ouvido em primeiro interrogatório para aplicação de medidas de coação, disse fonte judicial à Lusa.
Um deputado guineense foi detido na terça-feira no aeroporto de Lisboa com 13 quilogramas de cocaína e será esta quinta-feira ouvido em primeiro interrogatório para aplicação de medidas de coação, disse fonte judicial à Lusa.
A mesma fonte adiantou que o primeiro interrogatório judicial do deputado esteve agendado para esta quinta-feira de manhã, mas não se realizou, estando previsto para esta tarde.
O deputado do Movimento para a Alternância Democrática (MADEM-G 15) Manuel Irénio Nascimento Lopes, de 57 anos, foi detetado na terça-feira no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, após um voo da transportadora aérea portuguesa TAP proveniente de Bissau, com 13 quilos de cocaína dissimulados na bagagem.
Este é o segundo caso de suspeita de tráfico de droga por parte de individualidades guineenses detidas no Aeroporto de Lisboa nas últimas semanas.
O Procurador Eduardo Mancanha, que se encontrava de licença de serviço para estudar em Portugal, há mais de três anos, foi detido no passado dia 21 de abril “em flagrante delito” na posse de dois quilogramas de um produto que se presume ser droga, segundo um comunicado do Conselho Superior de Magistratura do Ministério Público guineense, emitido dia 25, no qual foi anunciada a sua suspensão de funções.
O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, lamentou a detenção de Mancanha, sublinhando que o caso está a ser tratado entre as magistraturas dos dois países.
O jornal guineense O Democrata refere que o deputado Manuel Irénio Lopes, conhecido como “Manelinho”, é “um empresário que investe no setor da pedreira” e também dirigente político, fazendo parte dos 15 deputados dissidentes do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), que, em 2015, criaram o MADEM-G 15, a segunda maior força política do país.
Manuel Lopes presidiu à Federação de Futebol da Guiné-Bissau durante oito anos, tendo sido destituído em 2020 pela FIFA, após ter sido considerado culpado por ter “falhado na proteção da integridade física e mental de um homem vítima de um ataque em massa”, e ficou impedido de manter ligações à modalidade durante 10 anos, acrescenta o jornal.
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