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ALTO MINHO: FALTA DE CHUVA ATÉ FINAL DE AGOSTO AMEAÇA ABASTECIMENTO DE ÁGUA

O presidente da Comunidade Intermunicipal (CIM) do Alto Minho alertou hoje que se não chover até final de agosto o abastecimento de água às populações das zonas de montanha fica comprometido face à seca severa que a região enfrenta.

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O presidente da Comunidade Intermunicipal (CIM) do Alto Minho alertou hoje que se não chover até final de agosto o abastecimento de água às populações das zonas de montanha fica comprometido face à seca severa que a região enfrenta.

“Estamos no princípio de agosto e sabemos que se continuar toda esta situação de seca, que é previsível que continue, e se não acautelarmos junto dos munícipes uma atitude de grande responsabilidade no consumo de água, podemos ter problemas muito graves no final do mês de agosto. Problemas, porventura, mais graves ainda no mês de setembro e no de outubro”, afirmou aos jornalistas, numa conferência de imprensa que decorreu na sede da CIM do Alto Minho, em Ponte de Lima, Manoel Batista.

O encontro com os jornalistas decorreu após uma reunião, que começou com uma hora de atraso, entre a CIM do Alto Minho e o vice-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA). Ao contrário do que estava inicialmente previsto, Pimenta Machado não marcou presença na conferência de imprensa.

Segundo informação avançada por fonte da CIM do Alto Minho, Pimenta Machado remeteu declarações sobre a situação de seca que atinge o país para o próximo dia 24, após reuniões com a tutela.

Já Manoel Batista, que é também presidente da Câmara de Melgaço, realçou que o distrito de Viana do Castelo vive um “cenário delicado de seca severa que pode pôr em risco o fornecimento de agua às populações”, destacando as aldeias de montanha, “algumas das quais já estão a ser apoiadas pelos municípios, através das corporações de bombeiros locais, para colocar águas nos reservatórios, uma vez que as captações não conseguem dar resposta às necessidades”.

“As zonas mais preocupantes são as de montanha. Aldeias que têm sistemas próprios, que não estão ligados em rede a sistemas mais abrangentes. Essas aldeias poderão ser as mais vulneráveis porque as captações e os furos estão a perder caudal”, referiu.

Manoel Batista adiantou que, nestas zonas de montanha, o abastecimento de água, através das corporações de bombeiros, “não é uma novidade, mas este ano começou mais cedo e de forma mais intensa”.

“Os técnicos que nos acompanham referiram que em meados de julho tínhamos caudais nas nossas captações que habitualmente só se registam em meados ou finais de agosto. É essa a realidade que temos. É natural que esses sistemas sejam os mais vulneráveis, mas são também esses os que estão a ser mais atendidos pelos vários municípios e pela empresa Águas do Alto Minho (ADAM)”, disse.

No imediato, disse o autarca socialista, a CIM do Alto Minho “vai continuar a apostar na sensibilização da população para que assuma atitudes de grande responsabilidade” no que diz respeito ao consumo de água, e assegurou não estarem descartadas “medidas mais extremas” para acautelar o abastecimento público.

“Tendencialmente, agosto é um mês sem chuva. Dizem-nos também que setembro será um mês sem chuva. Poderá cair alguma chuva, mas muito limitada. Não queremos dramatizar, estes cenários são realistas”, disse, referindo-se à tomada de “medidas mais drásticas”, apontando como exemplo alguns municípios da Galiza que já estão a efetuar cortes no abastecimento de água em períodos do dia.

A situação “não aconteceu no Alto Minho e, só em última análise poderá haver alguma medida mais grave, no sentido do controlo no abastecimento de água”.

“Neste momento, essa situação não está em cima da mesa porque temos conseguido responder às necessidades. Será uma situação extrema. No limite. É uma medida que não podemos deixar de colocar em cima da mesa”, frisou.

Manoel Batista adiantou que os dez concelhos que integram a CIM do Alto Minho vão “trabalhar de forma intensa para continuar a dar resposta às necessidades das populações”, através de campanhas de “sensibilização intensa junto dos munícipes”.

Na reunião que hoje decorreu entre os municípios e a APA, as autarquias “reiteraram os seus compromissos no sentido de reduzir os consumos, reduzindo ao mínimo e eliminando regas, procurando fazer regas apenas com sistemas alternativos, sem utilizar água de abastecimento público, reduzindo atividades que impliquem a utilização de água”.

Reduzir o consumo de água para a lavagem de viaturas municipais e dos contentores lixo foram outras das medidas que apontou.

“Para que sejamos nós próprios, os municípios, a dar o exemplo de cautela e rigor na gestão da água”, afirmou.

Manoel Batista anunciou ainda a “criação de um grupo de trabalho intermunicipal para fazer um trabalho permanente e exaustivo” que “vá alertando e desenhando respostas mais agressivas, mais graves no sentido de controlar o consumo de água”.

No encontro com o vice-presidente da APA foram ainda acertadas “ideias” para fazer frente a situações “análogas que venham a surgir no futuro”.

“Consensualizámos com a APA um trabalho conjunto para desenhar um plano integrado de gestão da água para o futuro, que permita acautelar situações de seca extrema, o consumo humano e, o setor agrícola”.

Como exemplos apontou “projetos de aproveitamento da água, a criação de pequenas albufeiras, informais para reter água para garantir sistemas de rega e pensar alternativas de retenção de agua ao longo do ano”.

“Temos a noção de que boa parte do consumo de água na região é na agricultura e, num território como nosso, em que o setor primário está a crescer muito e com resultados muitos interessantes do ponto de vista da economia, temos de ter especial atenção ao setor agrícola, criando condições adequadas ao abastecimento de água”, reforçou.

Manoel Batista disse ainda que os emigrantes que chegaram este mês à região “perceberam bem a situação grave” em que o distrito se encontra e que “têm sido altamente responsáveis”.

O líder da CIM do Alto Minho realçou ainda a “enorme procura turística” que a região está a viver e que “também recai no abastecimento de água”.

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PORTO: HOMEM CONDENADO A SEIS ANOS DE PRISÃO POR TENTAR MATAR IRMÃO

Um homem de 76 anos foi condenado esta quinta-feira a seis anos de prisão por tentar matar a tiro o irmão, de 60, no interior de uma tabacaria do Porto em abril de 2023.

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Um homem de 76 anos foi condenado esta quinta-feira a seis anos de prisão por tentar matar a tiro o irmão, de 60, no interior de uma tabacaria do Porto em abril de 2023.

O arguido, que está em prisão domiciliária, vai ter ainda de pagar uma indemnização de 25 mil euros ao irmão por danos não patrimoniais.

Durante a leitura do acórdão, que decorreu no Tribunal São João Novo, no Porto, a presidente do coletivo de juízes vincou que a vítima só não morreu por sorte, tendo, contudo, ficado com sequelas.

A magistrada referiu que o arguido demonstrou ter uma “personalidade obstinada”, tendo “feito um teatrinho de princípio ao fim e uma defesa à sua maneira” ao longo de todo o julgamento. Apesar disso, e atendendo à sua idade e ao facto de não ter antecedentes criminais, o tribunal “até foi benevolente“, frisou.

A juíza presidente lembrou que a 8 de abril de 2023, pelas 9h10, o arguido “entrou de rompante” na tabacaria da qual o irmão é proprietário e onde estava a trabalhar e disparou vários tiros na sua direção, atingindo-o na cabeça e pescoço.

A vítima, que estava atrás do balcão, conseguiu sair de lá e tirar-lhe o revolver da mão, mas o arguido tirou uma pistola automática modificada que trazia consigo e só não disparou porque entrou uma pessoa no estabelecimento, continuou. Isto demonstra, segundo a magistrada, a “frieza de ânimo” do arguido e a “vontade de vingança”. “E a tenacidade em alcançar os resultados pretendidos”, sublinhou.

Dizendo que agiu de forma “livre, consciente e deliberadamente”, a juíza que presidiu ao coletivo recordou que o arguido ficou revoltado com a família por motivos relacionados com heranças e aproveitou para se vingar naquele irmão. “A comunidade não entende os inúmeros casos de atentado contra a vida humana”, concluiu.

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VILA NOVA DE GAIA: PJ INVESTIGA DESACATOS COM DOIS ESFAQUEADOS NO METRO

A investigação aos desacatos ocorridos na quarta-feira à noite na estação de metro General Torres, em Vila Nova de Gaia, que culminaram no esfaqueamento de dois cidadãos, passou para a alçada da Polícia Judiciária, disse hoje fonte policial.

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A investigação aos desacatos ocorridos na quarta-feira à noite na estação de metro General Torres, em Vila Nova de Gaia, que culminaram no esfaqueamento de dois cidadãos, passou para a alçada da Polícia Judiciária, disse hoje fonte policial.

Os dois feridos, um dos quais em estado considerado grave, de 28 e 30 anos, respetivamente, foram transportados para a Unidade Local de Saúde de Gaia/Espinho.

Fonte da PSP disse à Lusa que os incidentes envolveram dois grupos, mas não se sabe o que terá motivado as agressões.

De acordo com a mesma fonte, os agressores ainda não foram identificados.

O alerta para o incidente foi dado pelas 21h37 de quarta-feira, junto à estação de metro General Torres, referiu à Lusa fonte do Comando Metropolitano do Porto da PSP.

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