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ECONOMIA & FINANÇAS

BANCO DE PORTUGAL: INFLAÇÃO AFECTA SOBRETUDO AS FAMÍLIAS MAIS CARENTES

O Banco de Portugal (BdP) alerta que a inflação tem consequências mais severas para as famílias de menores rendimentos do que as de rendimento mais elevado, uma vez que para as primeiras resulta sobretudo do preço de bens essenciais.

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O Banco de Portugal (BdP) alerta que a inflação tem consequências mais severas para as famílias de menores rendimentos do que as de rendimento mais elevado, uma vez que para as primeiras resulta sobretudo do preço de bens essenciais.

No boletim económico de outubro, divulgado hoje, o BdP traça um retrato sobre o impacto desigual que o aumento da inflação pode ter sobre as famílias, desagregando a composição da despesa das famílias por quintil de rendimento e escalão etário.

Na análise do regulador bancário, verifica-se que o impacto diferenciado está ligado à evolução distinta dos preços dos diversos bens e serviços e o seu peso no cabaz de consumo de cada família.

“O facto da inflação elevada estimada para as famílias de menor rendimento resultar predominantemente da evolução dos preços de bens essenciais, com procura inelástica, tem implicações mais severas que a mesma inflação para as famílias de maiores rendimentos, que reflete um maior contributo de bens e serviços cujo consumo pode ser mais facilmente substituível ou adiado”, explica o BdP.

A instituição liderada por Mário Centeno assinala também que perante um choque negativo no poder de compra, “as famílias de menores rendimentos têm uma capacidade de alisamento do consumo mais limitada, dado que possuem uma taxa de poupança mais reduzida e detêm menor riqueza”.

Apesar de verificar que até agosto, as estimativas de inflação para os vários grupos de famílias são bastante próximas, o BdP identifica, que, contudo, a dinâmica da inflação é muito diferente para cada grupo.

No caso das famílias de menor rendimento, a inflação estimada resulta, em larga medida, do aumento dos preços de bens e serviços essenciais, com o contributo dos bens alimentares e dos custos com a habitação, onde se inclui a energia, a explicar 73% da variação do custo de vida destas famílias em agosto de 2022.

Por outro lado, para as famílias de maior rendimento, o contributo da variação dos preços dos bens essenciais é de 40% para a inflação estimada, “enquanto o contributo da subida dos preços dos restaurantes e hotéis se situa em quase 25%”.

“Embora o peso da despesa em gasolina e gasóleo não seja muito diferenciado entre níveis de rendimento, as famílias nos quintis intermédios de rendimento são ligeiramente mais penalizadas pelo aumento do preço destes bens. Outras despesas incluídas na classe de transportes, com destaque para a aquisição de automóveis, têm um maior peso na despesa de famílias de maior rendimento”, aponta.

O contributo dos bens essenciais para a inflação estimada em agosto é de 46% nas famílias jovens, atingindo 64% nas famílias mais velhas. Por outro lado, o contributo dos combustíveis e das outras despesas de transporte é inferior para o escalão etário de 65 ou mais.

“As estimativas da inflação por características das famílias apresentadas […] são importantes para avaliar os efeitos distributivos da subida dos preços e podem ser utéis para informar as políticas públicas orientadas para a mitigação do aumento do custo de vida”, refere o regulador.

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ECONOMIA & FINANÇAS

TESLA: LUCROS RECUARAM 55% ATÉ MARÇO PARA 1.058 MILHÕES

A Tesla registou 1.130 milhões de dólares (cerca de 1.058 milhões de euros) de lucro no primeiro trimestre, um recuo de 55% face ao mesmo período de 2023, foi anunciado.

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A Tesla registou 1.130 milhões de dólares (cerca de 1.058 milhões de euros) de lucro no primeiro trimestre, um recuo de 55% face ao mesmo período de 2023, foi anunciado.

Por sua vez, as receitas da fabricante automobilística ficaram em 21.300 milhões de dólares (19.946 milhões de euros), uma queda homóloga de 9%.

As vendas mundiais também apresentaram, no período em análise, uma quebra de 9%, justificada com o aumento da concorrência e a diminuição da procura por veículos elétricos.

Já as receitas exclusivamente provenientes da venda de automóveis cederam 13%, passando de 19.963 dólares para 17.378 dólares (16.273 euros), uma evolução justificada pela empresa com a baixa nos preços dos seus veículos nos Estados Unidos.

Num comunicado enviado aos investidores, a Tesla disse ainda que sofreu “numerosos problemas” devido ao conflito no Mar Vermelho e a um incêndio em uma das suas fábricas, em Berlim.

A fabricante defendeu ainda que a venda mundial de veículos elétricos está “sob pressão”, uma vez que está a ser dada prioridade aos veículos híbridos.

Apesar de não avançar datas, a empresa anunciou que vai acelerar o lançamento de novos modelos, que, inicialmente, estavam previstos para o segundo semestre de 2025.

A Tesla acredita ainda que o crescimento das vendas de veículos poderá ser “notavelmente menor” no corrente ano.

Os analistas consultados pena Associated Press (AP) acreditam que esta perda esperada levanta questões sobre a procura de Teslas e outros veículos elétricos.

Na semana passada, a Tesla anunciou uma diminuição de 10% entre os seus 140.000 funcionários.

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BENEFICIÁRIOS DE PRESTAÇÕES DE DESEMPREGO SOBEM 9% EM MARÇO

O número de beneficiários de prestações de desemprego em março aumentou 9,1% em termos homólogos, mas caiu 1,1% face a fevereiro, totalizando 195.359, segundo as estatísticas mensais publicadas pela Segurança Social.

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O número de beneficiários de prestações de desemprego em março aumentou 9,1% em termos homólogos, mas caiu 1,1% face a fevereiro, totalizando 195.359, segundo as estatísticas mensais publicadas pela Segurança Social.

Em relação ao mês anterior, registou-se em março uma redução de 2.237 beneficiários, mas, face ao mesmo mês do ano anterior, verificou-se uma subida em 16.252 beneficiários, de acordo com a síntese do Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

As prestações de desemprego são maioritariamente requeridas por mulheres, correspondendo a 110.657 beneficiárias (56,6% do total).

Tendo em conta apenas o subsídio de desemprego, o número de beneficiários totalizou 153.208, uma redução de 1% em cadeia, mas um aumento de 12,4% em comparação com o mês homólogo.

O valor médio mensal do subsídio de desemprego em março foi de 641 euros, correspondendo a uma subida homóloga de 4,2%.

No caso do subsídio social de desemprego inicial, esta prestação foi processada a 11.294 beneficiários, menos 6,1% do que em fevereiro e mais 13,5% face a março de 2023.

Já o subsídio social de desemprego subsequente abrangeu 22.197 beneficiários, uma diminuição de 0,8% em termos mensais e de 10,7% na comparação homóloga.

De acordo com os dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), publicados na sexta-feira, o número de desempregados inscritos nos centros de emprego caiu 1,9% em março face a fevereiro, mas subiu 6% em termos homólogos, totalizando 324.616.

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