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BOTICAS: AGRICULTORES PEDEM MANUTENÇÃO DO PROGRAMA “CABRAS SAPADORAS”

O programa “Cabras Sapadoras” envolveu em cinco anos 1.500 cabras e ovelhas em Boticas e ajudou a prevenir incêndios neste concelho, disse o presidente da Cooperativa Agrícola, que pediu a sua continuidade ao Governo.

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O programa “Cabras Sapadoras” envolveu em cinco anos 1.500 cabras e ovelhas em Boticas e ajudou a prevenir incêndios neste concelho, disse o presidente da Cooperativa Agrícola, que pediu a sua continuidade ao Governo.

“Eu penso que foi um programa fantástico, mesmo, porque foi um programa que interveio diretamente na floresta e, ao mesmo tempo, permitiu que os agricultores tivessem um pouco mais de rendimento”, afirmou hoje à agência Albano Álvares, presidente da Cooperativa Agrícola de Boticas (CAPOLIB).

Durante cinco anos, cerca de 1.500 cabras e ovelhas ajudaram a prevenir incêndios rurais no concelho de Boticas, no âmbito de uma candidatura submetida pela cooperativa agrícola local ao programa “Cabras Sapadoras” lançado pelo Governo.

Albano Álvares salientou que este foi “o maior projeto de pastoreio do país”.

A iniciativa contou com a adesão de 10 pastores, que dispuseram de um apoio financeiro, e uma área de intervenção cerca de 100 hectares definida pelo Instituto de Conversação da Natureza e Florestas (ICNF).

O financiamento de cerca de 50 mil euros foi distribuído pelos pastores ao longo da vigência do programa.

Concluído em dezembro, e sem que se tenha verificado a abertura de uma nova medida, Albano Álvares defendeu que “o programa deve continuar”.

“E vamos fazer chegar às instâncias oficiais esse nosso desejo de que este programa tenha continuidade”, sublinhou o responsável pela cooperativa instalada no norte do distrito de Vila Real, que adiantou a intenção de sensibilizar o Governo para o efeito.

E repetiu que “em termos de sustentabilidade ambiental, em termos de intervenção no terreno, de mitigação dos incêndios, foi um programa fantástico”.

Albano Álvares realçou que o principal objetivo do “Cabras Sapadoras” era o de tornar o pastoreio no principal agente no combate aos incêndios, tal como se verificou durante séculos nestes territórios rurais.

“E, de facto, não houve incêndios nestas zonas, porque os pastores estiverem lá a zelar pelo bom funcionamento dos ecossistemas”, frisou, defendendo incentivos para que quem vive nos territórios do interior continue a manter os seus rebanhos.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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