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BRAGA: PASSES DOS TRANSPORTES URBANOS VÃO FICAR MAIS BARATOS EM 2023

O custo dos passes mensais dos Transportes Urbanos de Braga (TUB) vai baixar em 2023, para tentar manter os atuais utilizadores e, sobretudo, captar cada vez mais “adeptos” do transporte coletivo, foi hoje anunciado.

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O custo dos passes mensais dos Transportes Urbanos de Braga (TUB) vai baixar em 2023, para tentar manter os atuais utilizadores e, sobretudo, captar cada vez mais “adeptos” do transporte coletivo, foi hoje anunciado.

Em comunicado, o município refere que o tarifário do passe normal de uma coroa vai baixar de 18 para 14 euros e o de duas coroas de 30 para 28 euros.

“Esta redução tarifária do passe normal repercutir-se-á proporcionalmente, e de acordo com a percentagem de desconto, em todos os restantes passes mensais”, acrescenta.

Dessa forma, o passe de reformado, cartão sénior, funcionários do universo municipal e funcionários das juntas de freguesia de uma coroa, que atualmente têm um valor mensal de 4,60 euros, baixará para 3,50 euros, enquanto o passe de duas coroas passará de 8,40 para 7 euros.

O passe de estudante do ensino profissional e portadores do cartão de jovem de uma coroa desce de 13,5 para 10,50 euros, e o passe de duas coroas irá baixar dos 22,50 para 21 euros.

Para os estudantes do ensino superior, para além do proporcional desconto, os TUB propõem um desconto adicional, ou seja, alargar esse desconto de 25% para 50%, pelo que o valor dos passes de uma e duas coroas, atualmente de 13,50 e 22,50 euros, respetivamente, terão, em 2023, o valor mensal de 7 e 14 euros.

Já o passe de acompanhante de deficiente de uma coroa, que atualmente tem um custo mensal de 9 euros, passará para 7, enquanto o de duas passará de 15 para 14 euros.

O tarifário dos TUB está dividido por duas coroas, sendo que uma cobre as partes mais importantes da cidade, como o centro, o polo universitário, o estádio, a estação de comboios e os dois grandes centros comerciais, entre outros.

A proposta de tarifário e a estimativa da receita da venda de títulos de transporte para 2023, hoje apresentada, foi projetada tendo em conta, desde logo, o crescimento de passageiros transportados entre 2013 e 2019 (+21%) e a renovação da frota para autocarros sem emissões, à qual se vão juntar 30 autocarros elétricos aos 38 já em serviço.

A recuperação de passageiros transportados em 2022, assim como a necessidade de acelerar o combate às alterações climáticas e a preocupação com o aumento da taxa de inflação e o aumento das taxas de juros dos empréstimos, que vão acentuar a crise das famílias, foram outros fatores tidos em conta.

Os TUB propõem, ainda, para 2023, equiparar os trabalhadores da Braval e da CIM do Cávado a trabalhadores do universo municipal, para efeito de aquisição de títulos de transporte.

Nesse sentido, o passe de uma coroa terá para estes trabalhadores o valor mensal de 3,50 euros, enquanto o passe de duas coroas terá o valor mensal de 7 euros.

De modo a fomentar a mobilidade sustentável, os TUB propõem a atribuição do passe escolar gratuito para estudantes até ao 12.º ano, do ensino não profissional, público ou privado, residentes em Braga e que estudem em outros concelhos.

Para o administrador dos TUB, Teotónio Santos, o aumento e a melhoria da oferta “dão corpo a um sistema de mobilidade cada vez mais atrativo, robusto e que responde às necessidades dos cidadãos”.

“Estas medidas de redução tarifária transversal a todos os portadores de passe, associadas a uma medida cirúrgica mais acentuada no que toca aos alunos do ensino superior, será, certamente, não só um importante apoio às famílias, tendo em conta o período de incerteza em que vivemos, mas será essencialmente mais um gatilho para a promoção de uma mobilidade mais sustentável no concelho de Braga”, considerou.

Adiantou que estas medidas terão um impacto financeiro na empresa na ordem dos 500 mil euros.

A redução tarifária vai vigorar a partir de 01 de janeiro de 2023 e será complementada com uma melhoria da oferta, na medida em que serão acrescentados ao atual serviço público de transporte cerca de 400 mil quilómetros anuais.

O presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio, deu conta da intenção de garantir a gratuitidade para os estudantes do ensino superior em 2024.

“Por uma questão de gestão dos recursos, este ano avançamos com a redução de 50% para os estudantes universitários e para 2024 temos a intenção de ter os passes gratuitos para este segmento especial da população”, referiu.

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AÇORES: AUTARCA CONDENADO A PENA SUSPENSA E PERDA DE MANDATO (SÃO ROQUE)

O Tribunal de Ponta Delgada condenou nesta quarta-feira o presidente da Junta de São Roque a três anos e 10 meses de prisão, com pena suspensa, e perda de mandato por peculato na forma continuada e participação económica em negócio.

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O Tribunal de Ponta Delgada condenou nesta quarta-feira o presidente da Junta de São Roque a três anos e 10 meses de prisão, com pena suspensa, e perda de mandato por peculato na forma continuada e participação económica em negócio.

Pedro Moura, presidente daquela junta de freguesia do concelho de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, nos Açores, fica com a pena suspensa sob obrigação de pagamento, no prazo de um ano, de um montante superior a 3.800 euros.

Para que a perda de mandato a que foi condenado tenha efeito, terão primeiro de ser esgotados os recursos legais e Pedro Moura revelou, após a leitura do acórdão, que vai recorrer da decisão conhecida nesta quarta-feira.

O tribunal considerou como provada a acusação do Ministério Público (MP) no âmbito da investigação, que remonta a 2015, altura em que Pedro Moura era já presidente da Junta de Freguesia de São Roque, eleito pelo PS, e deputado no parlamento açoriano.

Em causa neste processo está o alegado desvio de um montante superior a 137 mil euros das contas da Junta de Freguesia para o Clube Naval de São Roque, criado e gerido por Pedro Moura.

Segundo o MP, a Junta comprou três terrenos para a realização de obras urgentes na freguesia e os bens transitaram para o Clube Naval.

Destes terrenos, dois foram posteriormente restituídos à Junta, mas um terceiro foi vendido pelo Clube Naval por 250 mil euros para sanar parte do empréstimo.

Durante a leitura da sentença, o juiz referiu que Pedro Moura era quem geria “os destinos” da Junta de Freguesia e “os restantes elementos assinavam” e “cumpriam ordens” do autarca, enquanto “o Clube Naval era uma associação fantasma”.

“Nunca existiu nenhum protocolo com a Junta para a deliberação de aquisição destes imóveis”, disse o magistrado, na leitura do acórdão, acrescentando que Pedro Moura, enquanto titular de um cargo público, “se apropriou ilicitamente de dinheiros públicos”.

O tribunal deu como provado que Pedro Moura controlava “exclusivamente” a Junta e o Clube Naval, que “foi criado para adquirir os bens imóveis”.

Ficou ainda provado que “as faturas da água e da luz foram pagas pela Junta, mas estavam no nome do Clube Naval. Segundo o juiz, “não foi um erro, foi uma apropriação ilegítima de quantias pertencentes ao erário público”.

No entender do tribunal, Pedro Moura “agiu com dolo, atuou de forma livre, sabendo que o fazia” na qualidade de presidente de Junta de Freguesia, apropriando-se de dinheiros da Junta em benefício do Clube Naval”.

Na suspensão da pena, foi tido em conta o facto de Pedro Moura não ter antecedentes criminais, bem como a sua integração familiar e social.

Quanto ao montante superior a 137 mil euros, o juiz disse que “o Clube Naval doou à Junta os dois prédios”, pelo que esta “já foi ressarcida”.

Após a leitura da sentença, Pedro Moura disse aos jornalistas estar “insatisfeito” e que vai recorrer da decisão, reforçando que foi feita obra pública e que “no saldo das contas” a Junta saiu beneficiada.

“Nós vamos recorrer. Não estamos satisfeitos. Achamos que São Roque ficou beneficiado e era a única forma que tínhamos de fazer obra para a freguesia. Está lá: uma circular, um parque de estacionamento e uma zona balnear que é das mais concorridas da ilha”, sustentou.

Segundo o autarca, “o tribunal acaba por considerar que foram feitas obras” e “não pede a restituição do valor inicial que tinha pedido”.

“Não tirámos qualquer proveito”, sublinhou.

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MATOSINHOS: QUARTAS-FEIRAS SÃO DIAS DO “COMBOIO DE BICICLETAS”

As quartas-feiras passaram a ser dias “diferentes e fixes” para os alunos das escolas da Ermida e Padre Manuel de Castro, em Matosinhos, porque a chegada não se faz a pé ou de carro, mas num comboio de bicicletas.

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As quartas-feiras passaram a ser dias “diferentes e fixes” para os alunos das escolas da Ermida e Padre Manuel de Castro, em Matosinhos, porque a chegada não se faz a pé ou de carro, mas num comboio de bicicletas.

Eram perto das 09:00 quando, já próximo da Escola Básica da Ermida, em São Mamede de Infesta, concelho de Matosinhos, no distrito do Porto, se avistou a chegada de um comboio, não de um comboio sobre carris e movido a eletricidade, mas um comboio de 27 crianças de bicicletas acompanhadas de maquinistas, igualmente de bicicletas, que têm como função não verificar se os passageiros têm bilhete, porque é gratuito, mas se chegam à escola em segurança.

O comboio de bicicletas, projeto que está a ser implementado em Matosinhos, tem, à semelhança dos comboios tradicionais hora de saída e chegada, assim como alguns atrasos, e paragens.

Para o apanhar não é preciso ser portador de qualquer bilhete, mas sim ser criança, frequentar as escolas do concelho, ter bicicleta e capacete e, às quartas-feiras, estar na paragem indicada para não perder o comboio e, assim, chegar quando soar o toque de entrada.

Os alunos chegaram a horas, em segurança, divertidos, muito contentes e sob o olhar curioso e atento dos colegas que, já no interior da escola e encostados aos gradeamentos, atiravam um “yeah” ou um simples olá.

“Andar de bicicleta é muito fixe, gosto muito”, confessou à Lusa Leonardo Cavalcante, de 6 anos, que, juntamente com o irmão, apanhou o comboio por volta das 08:05 no qual percorreu cerca de quatro quilómetros até chegar ao destino onde estava a avó com a mochila, porque vir com ela “era pesado”.

A mãe, Laura Cavalcante, que acha este comboio uma excelente iniciativa, afirmou que andar de bicicleta é algo que toda a gente deveria fazer, porque é um excelente meio de transporte, uma boa alternativa ao carro e ótimo para o ambiente.

Com três filhos, dois dos quais já utilizadores deste comboio, Laura Cavalcante, que anda de bicicleta desde os tempos de faculdade, quer que os filhos entendam que a bicicleta é um meio de transporte e tem muitas vantagens.

E que o diga Alice Ribeiro, de 9 anos, que disse que os “carros causam poluição”, por isso, sempre que puder, vai apanhar o comboio de bicicletas.

E acrescentou: “É muito fixe e não é muito perigoso, temos só de ter cuidado a andar”.

E, por falar em cuidados, o colega, João Teixeira, também com 9 anos, enumerou-os todos: usar capacete, parar nos semáforos, não passar à frente do maquinista e dar espaço a quem vai à frente.

E, se cumprirem estes requisitos, chegam em segurança e ajudam o ambiente, comentou.

“As portas das escolas são, provavelmente nas horas de ponta, os sítios mais poluídos das cidades, devido à grande concentração de carros”, afirmou João Araújo, impulsionador deste projeto em Matosinhos e pai de um dos alunos utilizadores do comboio.

Além de ser bom para o ambiente, esta iniciativa é benéfica para as crianças, porque lhes dá autonomia, autoestima, responsabilidade e divertimento, salientou, reforçando que “é seguro pedalar até à escola”.

O percurso demora cerca de 25 a 30 minutos, tem perto de 10 paragens, as crianças têm seguro e os maquinistas são pais ou apaixonados pelas bicicletas, por isso, tem tudo para correr bem, sublinhou João Araújo.

Este comboio de bicicletas ainda está numa fase piloto, sendo objetivo da autarquia estendê-lo a todas as escolas do concelho, referiu o vice-presidente e responsável pelo pelouro da mobilidade, Carlos Mouta.

“Estamos a falar de crianças muito pequeninas, do primeiro ciclo, e a ideia é que elas depois transportem isto para o secundário e mantenham este hábito de usar a bicicleta como meio de transporte”, concluiu.

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