REGIÕES
BRAGANÇA E LEÓN (ESPANHA) RETOMAM O RAID IBÉRICO COM 27 AVIÕES
O Aeroclube de Bragança e a Fundacion Cielos de León retomam este ano, depois de uma paragem em 2020 devido à Covid-19, o Raid Ibérico que há 18 anos junta portugueses e espanhóis, divulgou esta segunda-feira a organização.
O Aeroclube de Bragança e a Fundacion Cielos de León retomam este ano, depois de uma paragem em 2020 devido à Covid-19, o Raid Ibérico que há 18 anos junta portugueses e espanhóis, divulgou esta segunda-feira a organização.
De 4 a 9 de setembro, 50 participantes com 27 aeronaves vão passar por diversas cidades portugueses e espanholas, com partida em León (Espanha) e escala nas cidades portuguesas de Bragança, Leiria e Lagos, e as últimas etapas nas cidades espanholas de Granada e Málaga.
O programa de seis dias contempla também atividades culturais em cada região por onde passam os pilotos amadores, como indicou à Lusa o presidente do Aeroclube de Bragança, Nuno Fernandes.
O dirigente destacou que este convívio aeronáutico “é sempre uma iniciativa de promoção dos dois países, com especial incidência na província de León e no distrito de Bragança, porque desses dois territórios são oriundos os aeroclubes responsáveis pela organização”.
“Este ano contamos também com a colaboração do Aero Clube de Leiria e o Aero Clube de Lagos, que nos apoiam na organização do programa social nessas zonas do país e nos recebem”, refere Nuno Fernandes.
Em cada local de paragem o grupo de 50 elementos tem programas sociais, que incluem visitas a locais de interesse cultural, paisagístico ou patrimonial, bem como experimentação da gastronomia característica do território visitado.
Os promotores garantem que “este evento, pela sua história e pela forma como tem decorrido ao longo dos anos, é muito concorrido” e “este ano a organização teve de rejeitar inscrições já que, por questões e segurança e de logística, tem o limite de 50 participantes”.
REGIÕES
PORTO: HOMEM CONDENADO A SEIS ANOS DE PRISÃO POR TENTAR MATAR IRMÃO
Um homem de 76 anos foi condenado esta quinta-feira a seis anos de prisão por tentar matar a tiro o irmão, de 60, no interior de uma tabacaria do Porto em abril de 2023.
Um homem de 76 anos foi condenado esta quinta-feira a seis anos de prisão por tentar matar a tiro o irmão, de 60, no interior de uma tabacaria do Porto em abril de 2023.
O arguido, que está em prisão domiciliária, vai ter ainda de pagar uma indemnização de 25 mil euros ao irmão por danos não patrimoniais.
Durante a leitura do acórdão, que decorreu no Tribunal São João Novo, no Porto, a presidente do coletivo de juízes vincou que a vítima só não morreu por sorte, tendo, contudo, ficado com sequelas.
A magistrada referiu que o arguido demonstrou ter uma “personalidade obstinada”, tendo “feito um teatrinho de princípio ao fim e uma defesa à sua maneira” ao longo de todo o julgamento. Apesar disso, e atendendo à sua idade e ao facto de não ter antecedentes criminais, o tribunal “até foi benevolente“, frisou.
A juíza presidente lembrou que a 8 de abril de 2023, pelas 9h10, o arguido “entrou de rompante” na tabacaria da qual o irmão é proprietário e onde estava a trabalhar e disparou vários tiros na sua direção, atingindo-o na cabeça e pescoço.
A vítima, que estava atrás do balcão, conseguiu sair de lá e tirar-lhe o revolver da mão, mas o arguido tirou uma pistola automática modificada que trazia consigo e só não disparou porque entrou uma pessoa no estabelecimento, continuou. Isto demonstra, segundo a magistrada, a “frieza de ânimo” do arguido e a “vontade de vingança”. “E a tenacidade em alcançar os resultados pretendidos”, sublinhou.
Dizendo que agiu de forma “livre, consciente e deliberadamente”, a juíza que presidiu ao coletivo recordou que o arguido ficou revoltado com a família por motivos relacionados com heranças e aproveitou para se vingar naquele irmão. “A comunidade não entende os inúmeros casos de atentado contra a vida humana”, concluiu.
REGIÕES
VILA NOVA DE GAIA: PJ INVESTIGA DESACATOS COM DOIS ESFAQUEADOS NO METRO
A investigação aos desacatos ocorridos na quarta-feira à noite na estação de metro General Torres, em Vila Nova de Gaia, que culminaram no esfaqueamento de dois cidadãos, passou para a alçada da Polícia Judiciária, disse hoje fonte policial.
A investigação aos desacatos ocorridos na quarta-feira à noite na estação de metro General Torres, em Vila Nova de Gaia, que culminaram no esfaqueamento de dois cidadãos, passou para a alçada da Polícia Judiciária, disse hoje fonte policial.
Os dois feridos, um dos quais em estado considerado grave, de 28 e 30 anos, respetivamente, foram transportados para a Unidade Local de Saúde de Gaia/Espinho.
Fonte da PSP disse à Lusa que os incidentes envolveram dois grupos, mas não se sabe o que terá motivado as agressões.
De acordo com a mesma fonte, os agressores ainda não foram identificados.
O alerta para o incidente foi dado pelas 21h37 de quarta-feira, junto à estação de metro General Torres, referiu à Lusa fonte do Comando Metropolitano do Porto da PSP.
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