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CIBERCRIME: DENÚNCIAS RECEBIDAS PELA PGR AUMENTARAM QUASE 60%

As denúncias de cibercrimes aumentaram quase 60% no primeiro semestre do ano em relação ao mesmo período de 2022, tendo chegado à Procuradoria-Geral da República (PGR) 1.363 queixas, segundo um relatório hoje divulgado.

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As denúncias de cibercrimes aumentaram quase 60% no primeiro semestre do ano em relação ao mesmo período de 2022, tendo chegado à Procuradoria-Geral da República (PGR) 1.363 queixas, segundo um relatório hoje divulgado.

Numa nota informativa sobre as denúncias de cibercrime recebidas por correio eletrónico no primeiro semestre de 2023 pelo Gabinete Cibercrime, a PGR contabiliza 1.363 queixas nos primeiros meses do ano, mais 511 do que em igual período de 2022.

A PGR refere que as denúncias de cibercrimes recebidas por correio eletrónico “aumentam consistentemente, de ano para ano, desde 2016”, quando foi criado o endereço eletrónico [email protected].

As denúncias que chegam ao Gabinete Cibercrime, criado pelo Conselho Superior do Ministério Público, registaram o maior aumento em 2020 com a pandemia de covid-19, tendo sofrido uma subida “ainda mais expressiva” em 2021, uma tendência que se manteve no ano passado.

“Os primeiros dados referentes a 2023 revelam que esta tendência de aumento se mantém, embora menos acentuada: durante o primeiro semestre foram recebidas 1.363 denúncias — no período correspondente do ano de 2020 foram recebidas 305 denúncias, no de 2021 foram recebidas 594 e no de 2022, 852 denúncias”, escreve a PGR.

A nota sublinha que “estes números revelam uma progressão constante e persistente do número de queixas recebidas no decurso dos anos: embora com algumas oscilações semestrais, registou-se sempre, de um ano para outro, sem exceções, um enorme aumento do número de denúncias”.

A PGR avança que nos primeiros seis meses do ano aumentou também o número de denúncias remetidas para abertura de inquérito, designadamente 292 das 1.362 queixas (21%).

No mesmo semestre de 2022, tinham sido recebidas 852 denúncias, das quais 102 foram encaminhadas para inquérito (11,97%).

O documento dá igualmente conta de que, do conjunto de todas as denúncias, 14 foram remetidas para a Polícia Judiciária.

A PGR frisa que este aumento de denúncias remetidas para inquérito resultou do surgimento de algumas campanhas criminosas específicas, como uma que surgiu em janeiro e afetou muitas vítimas, centrada numa plataforma online que recrutava pessoas para que visualizassem filmes com o objetivo de fazer subir o respetivo “rating”.

De acordo com o relatório, as pessoas recrutadas acabaram por ser burladas em valores de milhares de euros, tendo o fenómeno sido denunciado ao Gabinete Cibercrime e as respetivas participações dado origem a 51 investigações.

A tipologia criminosa mais reportada, entre janeiro e junho, ao Gabinete Cibercrime foi a do ‘phishing’, num total de 209 participações, tendência que se mantém.

Ao contrário do que acontecia no passado, em vez do e-mail, os agentes criminosos passaram a utilizar mais a aplicação WhatsApp, embora se mantenha o propósito de induzir as vítimas a aceder a páginas falsas, por si geridas, onde são incentivadas a introduzir os dados dos seus cartões de crédito.

O documento destaca também outras denúncias que aumentaram no primeiro semestre ao ano, como as burlas relacionadas com vendas através de diversas plataformas de compras e vendas online legítimas, as burlas no mercado imobiliário, que consistem em enganosas propostas de arrendamento de imóveis que não existem, e burlas relacionadas com investimentos em cripto ativos, que “têm provocado prejuízos patrimoniais muitíssimo avultados”.

Nos primeiros seis meses do ano registaram-se igualmente aumentos de queixas relacionadas com falsas convocatórias policiais, supostos pagamentos de eletricidade em falta, falsos telefonemas da Microsoft, divulgação de dados privados e fotografias íntimas, discurso de ódio online e crimes contra a honra.

A PGR sublinha ainda que, no primeiro semestre do ano, intensificaram-se as denúncias relacionadas com o fenómeno conhecido como “olá mãe, olá pai”, tendo chegado ao gabinete 33 queixas de crimes deste tipo.

Este crime surgiu no outono de 2022 e consiste na abordagem de vítimas por via do WhatsApp, com o propósito de as convencer de que os seus filhos perderam o respetivo telefone, estando a utilizar um número provisório.

A PGR refere que, na generalidade dos casos, os denunciantes manifestaram não ter sido efetivamente burlados, porque perceberam que estavam a ser alvo de uma tentativa criminosa, tendo apenas “um muito reduzido número de vítimas procedido efetivamente aos pagamentos que lhe foram pedidos”, cujo valor variou entre os 750 euros e os 4.000 euros.

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PORTUGAL CONTINENTAL TEM QUASE UM MILHÃO DE ANIMAIS ERRANTES

Portugal continental tem mais de 930 mil animais errantes, entre os quais 830.541 gatos e 101.015 cães, segundo dados do primeiro Censo Nacional de Animais Errantes divulgado hoje pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

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Portugal continental tem mais de 930 mil animais errantes, entre os quais 830.541 gatos e 101.015 cães, segundo dados do primeiro Censo Nacional de Animais Errantes divulgado hoje pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

O Censo Nacional de Animais Errantes 2023 foi desenvolvido pela Universidade de Aveiro para Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e financiado pelo Fundo Ambiental.

Dados da Guarda Nacional Republicana (GNR), compilados no estudo e relacionados com a sinistralidade rodoviária, revelam que foram reportados 4.640 atropelamentos, sendo de 4.443 cães e 197 gatos entre 2019 e 2022, tendo 2020 sido o ano em que se reportaram mais atropelamentos (1.428 e 84, respetivamente).

Quanto aos gatos errantes, apenas 5,3% dos inquiridos referem que já se sentiram fisicamente ameaçados e 5,9% já foram efetivamente atacados.

No que diz respeito à prestação de cuidados a estes felinos, 83,4% dos inquiridos já providenciaram alimento, 78,6% água, 48,3% abrigo, e 14,1% já prestou outros cuidados.

Quanto aos cães errantes, 27,2% dos inquiridos referem já se terem sentido fisicamente ameaçados por um cão errante, dos quais 7,2% já foram atacados.

Mais de dois terços (70,5%) dos inquiridos já providenciaram alimento a cães errantes, 65,2% já providenciaram água, 37,1% abrigo, e 17,1% já prestaram outros cuidados

Este estudo refere também que os donos de gatos têm menores índices de responsabilidade do que os de cães, especialmente ao nível da identificação individual e do acesso ao exterior sem supervisão.

A maioria (26,8%) tem apenas um ou dois gatos, mas alguns detinham três (17,2%), quatro (7,8%), cinco (5,4%), ou mais de cinco (14,7%), sendo o principal motivo a companhia (78%).

“A obtenção de gatos foi referida como sendo principalmente de animais encontrados (68,6%), adotados em abrigos (29,5%) ou oferecidos por amigos ou familiares (19,6%)”, segundos dados.

Uma pequena parte dos inquiridos aponta a aquisição de animais a criadores (4%) através da internet (3,8%), ou por criação própria (2,7%).

Já os cães registam elevados índices de detenção responsável: 92% dos donos identificam e registam todos os seus animais e 92% nunca permitem o acesso ao exterior sem supervisão, enquanto 25% referem que não usam nenhuma forma de contraceção nos seus animais e 28% relatam que já caçaram.

A maioria dos inquiridos tinha apenas um (45,2%) ou dois (24,1%) cães e a principal motivação para a detenção de cães foi a companhia (88%).

Aproximadamente um em cada quatro pessoas (23,9%) adquiriu animais a criadores (17,2%), através da internet (5,3%) ou em lojas de animais (1,4%).

No âmbito deste estudo, foi ainda criada a aplicação Errantes que permite que cada utilizador registe os seus dados e os dados dos seus animais de estimação, bem como avistamentos de animais que circulam livremente, ou de presas capturadas por animais com ou sem detentor.

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GOVERNO PROPÔS SUPLEMENTO DE MISSÃO PARA PSP E GNR ENTRE 365 E OS 625 EUROS

O Governo propôs hoje um suplemento de missão os elementos da PSP e da GNR entre os 365,13 e os 625,94 euros, significando um aumento até 75 euros, revelou o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda.

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O Governo propôs hoje um suplemento de missão os elementos da PSP e da GNR entre os 365,13 e os 625,94 euros, significando um aumento até 75 euros, revelou o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda.

César Nogueira avançou aos jornalistas que este novo suplemento de missão, que tem como referência o vencimento base do comandante-geral da Guarda Nacional Republicana, vai substituir o atual suplemento por serviço e risco nas forças de segurança.

No final da reunião com a ministra da Administração Interna, o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) classificou esta primeira proposta do Governo de “muito má”, indicando que os elementos das forças de segurança teriam, com esta proposta, um aumento até 75 euros.

Segundo a proposta apresentada às cinco associações socioprofissionais da GNR, os oficiais passariam a ter um suplemento de missão de 12% da remuneração base do comandante-geral da GNR, que é de 5.216,23 euros, enquanto a percentagem para os sargentos é de 9% e para os guardas de 7%.

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