ARTE & CULTURA
CINEMA: FILME “DIVERTIDA-MENTE 2” FOI O MAIS VISTO NOS ÚLTIMOS 20 ANOS
A animação “Divertida-mente 2”, dos estúdios Disney Pixar, é o filme mais visto e com maior receita de bilheteira em Portugal em duas décadas, desde que há estatísticas regulares da exibição comercial.

A animação “Divertida-mente 2”, dos estúdios Disney Pixar, é o filme mais visto e com maior receita de bilheteira em Portugal em duas décadas, desde que há estatísticas regulares da exibição comercial.
Segundo dados do Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA), compilados até 22 de setembro, o filme “Divertida-mente 2” foi visto por 1.289.053 espectadores, somando 7,7 milhões de euros de receita bruta de bilheteira desde que se estreou em julho nos cinemas portugueses.
Com estes valores, a longa-metragem de animação de Kelsey Mann torna-se no filme com maior audiência e receita em Portugal desde 2004, ano em que o ICA começou a sistematizar e coligir os dados estatísticos da exibição cinematográfica.
Em Portugal, “Divertida-mente 2” supera, assim, os filmes “Rei Leão” (2019), de Jon Favreau, que era o mais visto (com 1.281.657 espectadores), e “Avatar” (2009), de James Cameron, que era o mais rentável (com 7,2 milhões de euros).
A prestação de “Divertida-mente 2” em Portugal alinha-se com o percurso do filme a nível global, situando-se atualmente nos 1,6 mil milhões de dólares (cerca de 1,4 mil milhões de euros), no total dos territórios onde se estreou, e que é um recorde para um filme de animação.
“Diverta-mente 2” é uma sequela de um filme de animação da Pixar de 2015, de Pete Docter e Roonie del Carmen, no qual as personagens principais são emoções — Alegria, Tristeza ou Raiva – no interior da cabeça de uma menina, a Riley.
O segundo filme regressa à cabeça de Riley, agora adolescente, com novas personagens, como a Ansiedade e a Vergonha.
O elenco de vozes da versão original inclui, entre outros, Amy Poehler, Maya Hawke, Kensington Tallman, Liza Lapira e Ayo Edebiri.

ARTE & CULTURA
ASSOCIAÇÕES LANÇAM PETIÇÃO PÚBLICA PARA EXIGIR SALAS DE CINEMA INCLUSIVAS
Mais de vinte associações e organizações portuguesas exigem “medidas urgentes e concretas” para que as salas de cinema sejam inclusivas, porque “a experiência cinematográfica ainda permanece inacessível para uma parte significativa da população”.

Mais de vinte associações e organizações portuguesas exigem “medidas urgentes e concretas” para que as salas de cinema sejam inclusivas, porque “a experiência cinematográfica ainda permanece inacessível para uma parte significativa da população”.
Numa petição pública, lançada esta semana e dirigida à Assembleia da República e ao Governo, 22 associações e estruturas apelam “à criação de um plano nacional de acessibilidade ao cinema”, fazendo cumprir a Constituição e a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência.
As associações signatárias afirmam que não estão “garantidas condições de acesso às salas de cinema portuguesas e aos conteúdos audiovisuais”, porque não está ainda generalizada a utilização de legendas descritivas, audiodescrição e interpretação em língua gestual portuguesa, e falta regulamentação específica aplicada à exibição.
“Assim, perpetuam-se barreiras que excluem pessoas com deficiência sensorial, motora ou intelectual, a comunidade Surda e as pessoas com perda auditiva utilizadoras de tecnologias para ouvir como próteses e implantes auditivos”, lamentam.
Entre as estruturas que assinam esta petição estão a Acesso Cultura, a Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal, a mostra de cinema AMPLA, a Associação Nacional de Desporto para Deficiência Visual, a Associação Promotora de Emprego de Deficientes Visuais, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, o Centro de Vida Independente e a Confederação Nacional das Organizações das Pessoas com Deficiência.
Esta petição é lançada semanas antes da realização da AMPLA – Mostra de Cinema Premiado, que começa no dia 14 na Culturgest, em Lisboa, e que vai exibir filmes com recursos para todos os tipos de público, e também com sessões mais descontraídas, para famílias com crianças e para espectadores com “de´fice de atenc¸a~o, com deficie^ncia intelectual, com condic¸o~es do espectro autista, com deficie^ncias sensoriais, sociais ou de comunicac¸a~o”.
De acordo com os dados mais recentes do Instituto do Cinema e Audiovisual (ICA), a rede de exibição comercial de cinema em Portugal contava, no final de 2024, com 559 salas e um total de 109.813 lugares. Não estão discriminados dados sobre acessibilidades.
Sobre a criação de um plano nacional de acessibilidade ao cinema, os peticionários defendem a criação de incentivos financeiros para implementar tecnologias nas salas de cinema, querem que se cumpra a lei sobre barreiras arquitetónicas e pedem que haja obrigações legais para que produtores e distribuidoras disponibilizem cópias acessíveis dos filmes.
Formação de profissionais sobre práticas inclusivas e fiscalização são outras duas necessidades a incluir num plano nacional reivindicado nesta petição pública (peticaopublica.com/pview.aspx?pi=acessoaocinema).
ARTE & CULTURA
PORTO: CINEMA TRINDADE ASSINALA OITO ANOS DA REABERTURA
Uma conversa, no sábado, entre os realizadores Pedro Costa, Victor Erice e Aki Kaurismaki é um dos pontos altos de uma programação que assinala o oitavo aniversário da reabertura do Cinema Trindade, no Porto.

Uma conversa, no sábado, entre os realizadores Pedro Costa, Victor Erice e Aki Kaurismaki é um dos pontos altos de uma programação que assinala o oitavo aniversário da reabertura do Cinema Trindade, no Porto.
A celebração de existência deste cinema independente começa esta quarta-feira, assinalando os oito anos de reabertura de portas – a 05 de fevereiro de 2017 -, renovado e com programação regular, depois de 17 anos encerrado.
Em comunicado, o Cinema Trindade explica que “este aniversário convida o público a uma jornada especial pelo passado, presente e futuro do cinema, ancorado em autores e temas específicos”.
Até ao dia 16, haverá cinema português para recordar, como por exemplo “No quarto da Vanda”, de Pedro Costa, “Sob a chama da candeia”, de André Gil Mata, “Cartas telepáticas”, de Edgar Pêra, e “A comédia de Deus”, de João César Monteiro.
Um dos momentos deste aniversário está marcado para sábado, às 16h00, com uma conversa com “três dos maiores cineastas vivos”: O português Pedro Costa, o finlandês Akis Kaurismaki e o espanhol Victor Erice.
A sessão intitula-se “Afinidades Eletivas”, é de entrada gratuita e será seguida da exibição de “Centro Histórico”, filme que reúne quatro curtas-metragens feitas por Kaurismaki, Pedro Costa, Victor Erice e Manoel de Oliveira, produzidas pela Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura.
Destaque ainda para a estreia no Trindade de “The Shrouds”, o mais recente filme do realizador canadiano David Cronenberg.
O Cinema Trindade, um dos poucos cinemas no Porto que existe fora de centros comerciais, já teve várias vidas, desde que foi inaugurado em 1913, então com o nome Salão Jardim da Trindade.
Foi remodelado em 1957 e transformado no início dos anos 1990, com a inclusão de uma sala de bingo. “O Cinema Trindade não conseguiu sobreviver ao abandono e declínio da zona histórica portuense e fechou portas no ano 2000”, lê-se na página oficial.
O Cinema Trindade ganhou nova vida em 2017, com a distribuidora Nitrato Filmes, de Américo Santos, com duas salas de cinema e programação regular, entre estreias e ciclos temáticos.
A reabertura do Cinema Trindade, a 05 de fevereiro de 2017, aconteceu com o filme “Ornamento e Crime”, de Rodrigo Areias.
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